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terça-feira, outubro 20, 2020

A Covilhã é cidade há 150 anos

  
A Covilhã é uma cidade portuguesa, porta da Serra da Estrela, com cerca de 36.356 habitantes (2011) cujo perímetro urbano é formado por cinco freguesias: Covilhã e Canhoso, Teixoso e Sarzedo, Cantar-Galo e Vila do Carvalho, Boidobra e Tortosendo.
É a terra da indústria da lã, de cariz operário, berço de descobridores quinhentistas, hoje uma cidade com Universidade pública.
A Covilhã está situada na vertente sudeste da Serra da Estrela e é um dos centros urbanos de maior relevo da região juntamente com Coimbra, Aveiro, Viseu, Figueira da Foz, Guarda e Castelo Branco. O seu núcleo urbano estende-se entre os 450 e os 800 m de altitude.
O ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre (1.993 m), pertence às freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), sendo, por isso, pertença de três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia, mas dista cerca de 20 km do núcleo urbano da Covilhã, sendo a Covilhã, por isso, a cidade portuguesa mais próxima do ponto mais alto de Portugal Continental.
É uma cidade de características próprias desde há séculos, conjugando em simultâneo factos interessantes da realidade portuguesa.
Num estudo elaborado pelo jornal Expresso, sobre a qualidade de vida nas cidades portuguesas, a Covilhã ocupa a 14ª posição, situando-se à frente das restantes cidades do interior do país.
  
(...)
  
   
A Covilhã foi, finalmente, elevada à condição de cidade a 20 de outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser "uma das villas mais importantes do Reino, pela sua população e riqueza".

quinta-feira, janeiro 28, 2016

Vergílio Ferreira nasceu há 100 anos


(imagem daqui)

Vergílio António Ferreira (Melo28 de janeiro de 1916 - Lisboa1 de março de 1996) foi um escritor português.
Embora formado como professor (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição), foi como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.
A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romanceconto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o Neo-realismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois períodos.

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta, a meio da tarde do dia 28 de janeiro de 1916, filho de António Augusto Ferreira e de Josefa Ferreira que, em 1927, emigraram para os Estados Unidos da América, em busca de melhores condições de vida. Então, o pequeno Vergílio é deixado, mais os irmãos, ao cuidado de tias maternas. Esta dolorosa separação é descrita em Nítido Nulo. A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco, é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. Aos dez anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos. Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.
Em 1932, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal, no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a lecionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J"" que, publicou em 1946; no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada em Portugal da guerra e, com quem Vergílio ficaria até à sua morte. Após uma passagem pelo liceu de Évora (onde escreveu o mundialmente conhecido romance Manhã Submersa, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, leccionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e Vergílio Ferreira interpreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como Eunice MuñozCanto e CastroJacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996 na sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, a sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão fora enterrado na ala do cemitério com vista para a Serra da Estrela.

domingo, outubro 20, 2013

Hoje é o feriado municipal da Covilhã

A Covilhã é uma cidade portuguesa, porta da Serra da Estrela, com cerca de 36.356 habitantes (2011) cujo perímetro urbano é formado por cinco freguesias: Covilhã e Canhoso, Teixoso e Sarzedo, Cantar-Galo e Vila do Carvalho, Boidobra e Tortosendo.
É a terra da indústria da lã, de cariz operário, berço de descobridores quinhentistas, hoje uma cidade com Universidade pública.
A Covilhã está situada na vertente sudeste da Serra da Estrela e é um dos centros urbanos de maior relevo da região juntamente com Coimbra, Aveiro, Viseu, Figueira da Foz, Guarda e Castelo Branco. O seu núcleo urbano estende-se entre os 450 e os 800 m de altitude.
O ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre (1.993 m), pertence às freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), sendo, por isso, pertença de três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia, mas dista cerca de 20 km do núcleo urbano da Covilhã, sendo a Covilhã, por isso, a cidade portuguesa mais próxima do ponto mais alto de Portugal Continental.
É uma cidade de características próprias desde há séculos, conjugando em simultâneo factos interessantes da realidade portuguesa.
Num estudo elaborado pelo jornal Expresso, sobre a qualidade de vida nas cidades portuguesas, a Covilhã ocupa a 14ª posição, situando-se à frente das restantes cidades do interior do país.

(...)

A Covilhã foi, finalmente, elevada à condição de cidade a 20 de outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser "uma das villas mais importantes do Reino, pela sua população e riqueza".


(imagem daqui)

Toda a vida fui pastor - Música tradicional da Serra da Estrela

I

Toda a vida fui pastor, ó ai,
Toda a vida guardei gado.
Tenho uma nódoa no peito, ó ai,
De me encostar ao cajado.


II

De me encostar ao cajado, ó ai,
De me encostar ao bordão.
Tenho uma nódoa no peito, ó ai,
Ao lado do coração.


III

Ao lado do coração, ó ai,
Mas bem longe do amor.
Ai que triste e desolada, ó ai,
É a vida de pastor.

quinta-feira, março 01, 2012

Vergílio Ferreira morreu há 16 anos


(imagem daqui)

Vergílio António Ferreira (Melo, 28 de janeiro de 1916 - Lisboa, 1 de março de 1996) foi um escritor português.
Embora formado como professor (veja-se a referência aos professores de Manhã Submersa e Aparição), foi como escritor que mais se distinguiu. O seu nome continua actualmente associado à literatura através da atribuição do Prémio Vergílio Ferreira. Em 1992, foi galardoado com o Prémio Camões.
A sua vasta obra, geralmente dividida em ficção (romance, conto), ensaio e diário, costuma ser agrupada em dois períodos literários: o Neo-realismo e o Existencialismo. Considera-se que Mudança é a obra que marca a transição entre os dois períodos.

Vergílio Ferreira nasceu em Melo, aldeia do concelho de Gouveia, na Beira Alta, a meio da tarde do dia 28 de Janeiro de 1916, filho de António Augusto Ferreira e, de Josefa Ferreira que, em 1927, emigraram para os Estados Unidos da América, em busca de melhores condições de vida. Então, o pequeno Vergílio é deixado mais os irmãos, ao cuidado de tias maternas. Esta dolorosa separação é descrita em Nitido Nulo. A neve - que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da Serra da Estrela. Aos dez anos, após uma peregrinação a Lourdes, entra no seminário do Fundão, que frequentará durante seis anos. Esta vivência será o tema central de Manhã Submersa.
Em 1932, deixa o seminário e acaba o Curso Liceal no Liceu da Guarda. Entra para a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, continuando a dedicar-se à poesia, nunca publicada, salvo alguns versos lembrados em Conta-Corrente e, em 1939, escreve o seu primeiro romance, O Caminho Fica Longe. Licenciou-se em Filologia Clássica em 1940. Concluiu o Estágio no Liceu D.João III (1942), em Coimbra. Começa a leccionar em Faro. Publica o ensaio "Teria Camões lido Platão?" e, durante as férias, em Melo, escreve "Onde Tudo Foi Morrendo". Em 1944, passa a leccionar no Liceu de Bragança, publica "Onde Tudo Foi Morrendo" e escreve "Vagão "J"" que, publicou em 1946; no mesmo ano em que se casou, com Regina Kasprzykowsky, professora polaca que se encontrava refugiada em Portugal da guerra e, com quém Vergílio ficaria até à sua morte. Após uma passágem pelo liceu de Évora (onde escreveu o mundialmente conhecido romance Manhã Submersa, corria o ano de 1953), fixa-se como docente em Lisboa, leccionando o resto da sua carreira no Liceu Camões.
Em 1980, o realizador Lauro António adapta para o cinema, o romance Manhã Submersa e, Vergílio Ferreira intrepreta um dos principais papéis, o de Reitor do Seminário, contracenando assim com outros grandes vultos da cena portuguesa, tais como: Eunice Muñoz, Canto e Castro, Jacinto Ramos e Carlos Wallenstein. Vergílio morreu no dia 1 de março de 1996, em sua casa, em Lisboa, na freguesia de Alvalade. O funeral foi realizado no cemitério de Melo, sua terra-natal e, a seu pedido, o caixão fora enterrado na ala do cemitério com vista para a Serra da Estrela.


terça-feira, novembro 16, 2010

Saída de Campo na Serra da Estrela

Saída de Campo "Introdução à Identificação de Cogumelos Silvestres"

21 de Novembro de 2010

A associação ALDEIA e o CERVAS (Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens) organizam, a 21 de Novembro, a saída de campo "Introdução à Identificação de Cogumelos Silvestres", em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. A actividade é gratuita.

Esta saída é para "quem gosta de cogumelos silvestres e se quer iniciar na sua identificação", explicam os organizadores.

A actividade irá decorrer "num dos locais com mais tradição no que à colheita de cogumelos diz respeito. O objectivo desta saída de campo é dotar os participantes do conhecimento básico, sobre a identificação das espécies de cogumelos mais comuns do Parque Natural da Serra da Estrela".

A saída de campo está sujeita a alterações em função das condições meteorológicas.


Programa

08.00 – Ponto de encontro em Gouveia, na Delegação do Parque Natural da Serra da Estrela

08.30 – Saída de campo para recolha de cogumelos silvestres. Percurso pedestre de média dificuldade

13.00 – Pausa para almoço de campo (da responsabilidade dos participantes)

17.00 – Final da saída de campo

17.30 – Balanço da actividade e pequena tertúlia sobre a temática da actividade


Contactos

Telefone: 962 714 492

E-mail: cervas.pnse@gmail.com