Mostrar mensagens com a etiqueta Miguel de Unamuno. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Miguel de Unamuno. Mostrar todas as mensagens

sábado, dezembro 31, 2011

Homenagem de Torga a Unamuno


Unamuno

D. Miguel...
Fazias pombas brancas de papel
Que voavam da Ibéria ao fim do mundo
Unamuno Terceiro!
(Foi o Cid o primeiro
D. Quixote o segundo.)

Amante duma outra Dulcineia,
Ilusória, também
(Pátria, mãe,
Ideia
E namorada),
Era seu defensor quando ninguém
Lhe defendia a honra ameaçada!

Chamado pelo aceno da miragem,
Deixava o Escorial onde vivia,
E subia, subia,
A requestar na carne da paisagem
A alma que, zeloso, protegia.

in Poemas Ibéricos - Miguel Torga

Miguel de Unamuno morreu há 75 anos


Miguel de Unamuno y Jugo (Bilbao, 29 de septiembre de 1864Salamanca, 31 de diciembre de 1936) fue un escritor y filósofo español. En su obra cultivó gran variedad de géneros literarios.


Hay ojos que miran, hay ojos que sueñan


Hay ojos que miran, - hay ojos que sueñan,
hay ojos que llaman, - hay ojos que esperan,
hay ojos que ríen - risa placentera,
hay ojos que lloran - con llanto de pena,
unos hacia adentro - otros hacia fuera.


Son como las flores - que cría la tierra.
Mas tus ojos verdes, - mi eterna Teresa,
los que están haciendo - tu mano de hierba,
me miran, me sueñan, - me llaman, me esperan,
me ríen rientes - risa placentera,
me lloran llorosos - con llanto de pena,
desde tierra adentro, - desde tierra afuera.


En tus ojos nazco, - tus ojos me crean,
vivo yo en tus ojos - el sol de mi esfera,
en tus ojos muero, - mi casa y vereda,
tus ojos mi tumba, - tus ojos mi tierra.

quinta-feira, setembro 29, 2011

Unamuno nasceu há 147 anos

Miguel de Unamuno y Jugo (29 de setembro de 186431 de dezembro de 1936) foi um poeta e filósofo espanhol.
Nasceu em Ronda del Casco Viejo (Bilbau) e faleceu em Salamanca. Considerado a figura mais completa da Generación del 98, um grupo constituído por nomes como Antonio Machado, Azorín, Pío Baroja, Ramón del Valle-Inclán, Ramiro de Maetzu, Angel Ganivet, entre outros.
Estudou na universidade de Madrid onde tirou o curso de Filosofia e Letras e mais tarde obteve a cátedra de grego na Universidade de Salamanca. Dez anos depois foi nomeado reitor da universidade salamantina.
Foi conhecido também pelos sucessivos ataques à monarquia de Afonso XIII de Espanha. De 1926 a 1930 viveu no exílio, primeiro nas Ilhas Canárias e depois em França, de onde só voltou depois da queda do general Primo de Rivera. Mais tarde o General Francisco Franco afastou-o novamente da vida pública, devido a críticas duras feitas ao General Millán Astray, acabando por passar os seus últimos dias de vida numa casa em Salamanca.


Unamuno

D. Miguel...
Fazias pombas brancas de papel
Que voavam da Ibéria ao fim do mundo
Unamuno Terceiro!
(Foi o Cid o primeiro
D. Quixote o segundo.)

Amante duma outra Dulcineia,
Ilusória, também
(Pátria, mãe,
Ideia
E namorada),
Era seu defensor quando ninguém
Lhe defendia a honra ameaçada!

Chamado pelo aceno da miragem,
Deixava o Escorial onde vivia,
E subia, subia,
A requestar na carne da paisagem
A alma que, zeloso, protegia.

in Poemas Ibéricos - Miguel Torga

sexta-feira, dezembro 31, 2010

Poema de Miguel Torga (alusivo ao ilustre espanhol que lhe deu nome de poeta)


Unamuno

D. Miguel...
Fazias pombas brancas de papel
Que voavam da Ibéria ao fim do mundo
Unamuno Terceiro!
(Foi o Cid o primeiro
D. Quixote o segundo.)

Amante duma outra Dulcineia,
Ilusória, também
(Pátria, mãe,
Ideia
E namorada),
Era seu defensor quando ninguém
Lhe defendia a honra ameaçada!

Chamado pelo aceno da miragem,
Deixava o Escorial onde vivia,
E subia, subia,
A requestar na carne da paisagem
A alma que, zeloso, protegia.

in Poemas Ibéricos - Miguel Torga

Miguel de Unamuno morreu há 74 anos


Miguel de Unamuno y Jugo (Bilbao, 29 de septiembre de 1864Salamanca, 31 de diciembre de 1936) fue un escritor y filósofo español. En su obra cultivó gran variedad de géneros literarios.



¡Dime qué dices, mar!


¡Dime qué dices, mar, qué dices, dime!
Pero no me lo digas; tus cantares
son, con el coro de tus varios mares,
una voz sola que cantando gime.


Ese mero gemido nos redime
de la letra fatal, y sus pesares,
bajo el oleaje de nuestros azares,
el secreto secreto nos oprime.


La sinrazón de nuestra suerte abona,
calla la culpa y danos el castigo;
la vida al que nació no le perdona;


de esta enorme injusticia sé testigo,
que así mi canto con tu canto entona,
y no me digas lo que no te digo.