Drake nasceu em Chicago e, durante a juventude, ele gostava de
eletrónica e
química.
Ele afirma ter considerado a possibilidade de existência de vida em
outros planetas com apenas 8 anos de idade, mas não teria discutido tal
ideia com ninguém, devido às ideologias religiosas da época.
Ele começou a estudar astronomia na
Universidade Cornell. As suas ideias sobre a possibilidade de vida extraterrestre foram reforçadas após ouvir uma palestra do astrofísico
Otto Struve em 1951. Pouco depois, ele trabalhou brevemente como técnico de eletrónica da Marinha americana no
USS Albany. Após o
serviço militar, ele graduou-se em
radioastronomia em
Harvard.
Embora esteja intimamente ligado à pesquisa sobre civilizações
extraterrestres, Drake começou a carreira como radioastrónomo no então
recém-inaugurado
National Radio Astronomy Observatory (Observatório Nacional de Rádio Astronomia dos Estados Unidos), em Green Banks,
Virgínia Ocidental. Mais tarde trabalhou no
Laboratório de Jato-Propulsão da
NASA. Em suas pesquisas, ele descobriu a
ionosfera e a
magnetosfera de
Júpiter. Como pesquisador, Drake envolveu-se com os primeiros estudos sobre os
pulsars.
Drake trabalhou como Professor de Astronomia na Universidade Cornell
entre 1964 e 1984. Desde então, ele é Professor Emérito de Astronomia e
Astrofísica na
Universidade da Califórnia em Santa Cruz.
A Equação de Drake foi formulada como segue:
Onde:
- N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
e
- R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia
- fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita
- ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida por estrela que tem planetas
- fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem vida
- fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente
- fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação
- L é o tempo esperado de vida de tal civilização
Drake forneceu valores baseados nas suas pesquisas:
- R* - estimado em 7/ano
- fp – estimado em 0,5
- ne – estimado em 2
- fl – estimado em 0,33
- fi – estimado em 0,01
- fc – estimado em 0,01
- L – estimado como sendo 10 000 anos
Segundo os dados de Drake, temos uma estimativa que resulta:
N = 7 × 0,5 × 2 × 0.33 × 0,01 × 0,01 × 10 000 = 2,31
As críticas feitas à equação baseiam-se sobretudo no facto de que
vários fatores são baseados em conjecturas, sendo o seu valor nulo.
Outra crítica pertinente é a de que Drake não prevê que as civilizações
possam sair da sua galáxia mãe para colonizar outras galáxias. Assim
sendo entrariam também em conta as equações da
dinâmica populacional.