Homma era conhecido como um militar moderado, não-fanático, escritor amador apelidado de General Poeta, com profundo respeito pela civilização ocidental, tendo morado na Inglaterra e estudado em Oxford no começo do século, a qual se opunha. Após a queda de Nanquim, China, na guerra sino-japonesa, declarou publicamente que “ao menos que a paz seja conseguida imediatamente, haverá um desastre”. Durante as batalhas, ele pintava e compunha poesias.
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Prisioneiros americanos durante a Marcha da Morte
Após a rendição japonesa em 1945, Homma, que se encontrava desligado do exército e na obscuridade em Tóquio desde o episódio das Filipinas, foi preso e levado de volta ao país por ordem do general Douglas MacArthur e submetido a corte marcial perante a Comissão Aliada de Crimes de Guerra.
A sua responsabilidade direta na Marcha da Morte não ficou absolutamente clara, já que ele havia dado as ordens para o transporte de prisioneiros ainda durante as batalhas pela conquista de Corregedor, onde americanos e filipinos ainda lutavam e no qual ele estava focado, e ela foi levada cabo pelos seus oficiais, sem que ele tomasse conhecimento dos detalhes da operação, assim como das atrocidades cometidas pelos japoneses aos prisioneiros após a chegada ao campo de destino.
Mesmo assim, foi considerado culpado e condenado à morte por crimes de guerra pela Comissão, num veredicto criticado por juristas, que consideraram seu julgamento irregular e carregado de fatores emocionais. A mulher de Homma pediu clemência ao General MacArthur, mas teve o seu pedido negado.
Masaharu Homma foi executado por um pelotão de fuzilamento no dia 3 de abril de 1946, em Los Baños, nos arredores de Manila, a cidade que havia conquistado quatro anos antes.
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