O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas.
Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
Paulo VI faleceu em 6 de agosto de 1978, na Festa da Transfiguração. O processo diocesano para a beatificação de Paulo VI iniciou-se em 11 de maio de 1993. Foi beatificado em 19 de outubro de 2014 e canonizado em 14 de outubro de 2018 pelo Papa Francisco.
A decisão de canonizá-los foi oficializada pelo Papa Francisco
a 5 de julho de 2013, após o reconhecimento de um milagre atribuído à
intercessão de João Paulo II, enquanto que João XXIII foi canonizado
por seus méritos de abrir o Concílio Vaticano II. A data da canonização foi marcada a 30 de setembro de 2013.
Esta Santa Missa Solene com o Rito de Canonização foi a primeira a ser
transmitida em 3D e em HD em cinemas do mundo inteiro, numa parceria
entre o Centro Televisivo Vaticano (CTV), Radio Audiodifusione Italiana
(RAI) e SKY. No Brasil foi exibida pela rede Cinemark Brasil.
Cerimónia
Cerca de 150 cardeais, 1.000 bispos, 6.000 padres, e 200 diáconos concelebraram a missa de canonização.
A cerimónia começou com a chegada do Papa Francisco, numa procissão formada pelos cardeais, bispos e patriarcas do Oriente, que cantaram a Ladainha de Todos os Santos. Depois de Francisco fazer as honras a seu antecessor, Bento XVI, o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos,
acompanhado por dois postuladores deu início ao ritual de canonização,
para que o Papa pudesse pronunciar a fórmula consagrada em latim,
"louvando a Santíssima Trindade,
exaltando a fé católica no desenvolvimento da vida cristã, através da
autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e
Paulo, e nossa". Depois de muito pensar, invocou várias vezes a ajuda
divina e, por fim, declarou Santos os beatos João XXIII e João Paulo
II, inserindo-os no Livro dos Santos, e emitiu um decreto que deve ser aceite por toda a Igreja. Finalizou o momento com o sinal da cruz.
A fórmula foi recebida com euforia pela multidão (cerca de 800.000
fiéis), que emanou gritos e foram soados os sinos, cantando o Veni Creator Spiritus. No final do rito, foram apresentadas relíquias
dos dois santos, decoradas com ramos de oliveira de prata: um pedaço
de pele de João XXIII e um pequeno frasco com o sangue de João Paulo
II.
93 delegações de Estados ou de organizações internacionais compareceram ao evento.
Sobre esta conjuntura caracterizado pela Guerra Fria, João XXIII, através deste documento pontifício, defende que "os conflitos entre as nações devem ser resolvidas com negociações e não com armas, e na confiança mútua (nº. 113)". Para ele, "a Paz entre os povos exige: a verdade como fundamento, a justiça como norma, o amor como motor, a liberdade como clima" .
Esta encíclica, muito ligado à Doutrina Social da Igreja, é considerada uma das mais famosas do século XX e várias das suas ideias foram adoptadas e defendidas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). É também o primeiro documento da Igreja a ser dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade» .
A Pacem in Terris realçou "o tema da paz, numa época marcada pela proliferação nuclear" e pela disputa perigosa entre os EUA e a URSS (a Guerra Fria). Através desta encíclica, a Igreja reflectiu profundamente sobre a dignidade, os deveres e os "direitos humanos, enquanto fundamentos da paz mundial". A Pacem in terris, completando o discurso da Mater et Magistra, sublinhou "a
importância da colaboração entre todos: é a primeira vez que um
documento da Igreja é dirigido também a «todas as pessoas de boa
vontade», que são chamados a uma «imensa tarefa de recompor as relações
da convivência na verdade, na justiça, no amor, na liberdade»".
Este documento pontifício defendeu também o desarmamento, uma distribuição mais equitativa de recursos, um maior "controlo das políticas das empresas multinacionais" e várias "políticas estatais que favoreçam o acolhimento dos refugiados"; reconheceu de "que todas as nações têm igual dignidade e igual direito ao seu próprio desenvolvimento"; propôs a construção de uma "sociedade baseada na subsidiariadade"; e incentivou os católicos à acção e à transformação do presente e do futuro. Esta encíclica exortou também "os poderes públicos da comunidade mundial" (sendo a ONU a sua autoridade máxima) a promover o "bem comum universal", através de uma resolução eficaz dos vários problemas que assolam o mundo.
No fundo, o Papa João XXIII queria a consolidação da "Paz
na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, [que]
não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem
instituída por Deus". Para o Papa, esta ordem "é de natureza espiritual" e "é uma ordem que se funda na verdade, que se realizará segundo a justiça, que se animará e consumará no amor, que se recomporá sempre na liberdade, mas sempre também em novo equilíbrio, cada vez mais humano". Para ele, só esta nova ordem mundial pode preservar a Paz, "cujo sinal perfeito foi Cristo".
Quando a Pacem in Terris foi publicada, ela provocou uma "enorme impressão a todos, inclusivamente no bloco soviético". Pela primeira vez, esta encíclica defende que a paz só pode ser alcançada através da colaboração de todas as "pessoas de boa vontade", incluindo aquelas que defendem "ideologias erradas" (como o comunismo). Devido a este apelo à colaboração e à solidariedade, ela acabou por incitar a Igreja Católica a começar a negociação com os governos comunistas, para que estes possam garantir o bem-estar dos seus cidadãos e habitantes católicos. Esta política diplomática (a ostpolitik) foi continuada pelo Papa Paulo VI, apesar de a Igreja ainda continuar a condenar o comunismo como uma ideologia errada e maléfica. Devido à ostpolitik, a vida dos católicos na Polónia, na Hungria e na Roménia melhorou um pouco.
Devido à sua importância e popularidade, a Pacem in Terris está actualmente depositada nos arquivos da ONU.
Montini serviu no Departamento de Estado do Vaticano de 1922 a 1954.
Enquanto esteve no Departamento de Estado, Montini e Domenico Tardini
foram considerados os colaboradores mais próximos e influentes do Papa Pio XII, que o nomeou, em 1954, arcebispo da Arquidiocese de Milão,
um cargo que fez dele automaticamente Secretário da Conferência de
Bispos Italianos. João XXIII elevou-o ao Colégio de Cardeais em 1958, e após a morte de João XXIII, Montini foi considerado um dos mais prováveis sucessores.
Escolheu o nome Paulo, para indicar que tinha uma missão mundial
renovada de propagar a mensagem de Cristo. Ele reabriu o Concílio
Vaticano II, que fora automaticamente fechado com a morte de João XXIII e
lhe atribuiu prioridade e direção. Após ser concluído o trabalho no
Concílio, Paulo VI tomou conta da interpretação e implementação de seus
mandatos, frequentemente andando sobre uma linha entre as expectativas
conflitantes de vários grupos da Igreja Católica. A magnitude e a
profundidade das reformas, que afetaram todas as áreas da vida da Igreja
durante o seu pontificado, excederam políticas reformistas semelhantes
de seus predecessores e sucessores.
Paulo VI foi um devoto mariano, discursando repetidamente a congressistas marianos e em reuniões mariológicas,
visitando santuários marianos e publicando três encíclicas marianas.
Paulo VI procurou diálogo com o mundo, com outros cristãos, religiosos e
irreligiosos, sem excluir ninguém. Viu-se como um humilde servo de uma
humanidade sofredora e exigiu mudanças significativas dos ricos na América e Europa em favor dos pobres do Terceiro Mundo.
O seu ensinamento, na linha da tradição da Igreja, contrário à regulação da natalidade por métodos artificiais (ver Humanae Vitae) e a outras questões foram controversas na Europa Ocidental e na América do Norte; no entanto, o Pontífice foi elogiado em grande parte das Europas Oriental e Meridional, além da América Latina. O seu pontificado decorreu durante, certas vezes, mudanças revolucionárias no mundo, revoltas estudantis, a Guerra do Vietname e outros transtornos. Paulo VI procurava entender todos os assuntos, mas ao mesmo tempo, defender o princípio do fidei depositum, uma vez que que lhe foi confiado. Paulo VI faleceu em 6 de agosto de 1978, na Festa da Transfiguração. O processo diocesano para a beatificação de Paulo VI iniciou em 11 de maio de 1993.
A decisão de canonizá-los foi oficializada pelo Papa Francisco a 5 de julho de 2013, após o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, enquanto que João XXIII foi canonizado por seus méritos de abrir o Concílio Vaticano II. A data da canonização foi marcada a 30 de setembro de 2013.
Esta Santa Missa Solene com o Rito de Canonização foi a primeira a ser transmitida em 3D e em HD em cinemas do mundo inteiro, numa parceria entre o Centro Televisivo Vaticano (CTV), RadioAudiodifusione Italiana (RAI) e SKY. No Brasil foi exibida pela rede Cinemark Brasil.
Cerimónia
Entre 140 e 150 cardeais, 1.000 bispos, 6.000 padres, e 200 diáconos concelebraram a missa de canonização.
A cerimónia começou com a chegada do Papa Francisco numa procissão formada pelos cardeais, bispos e patriarcas do Oriente, que cantaram a Ladainha de Todos os Santos. Depois de Francisco fazer as honras a seu antecessor, Bento XVI, o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, acompanhado por dois postuladores deu início ao ritual de canonização, para que o Papa pudesse pronunciar a fórmula consagrada em latim, "louvando a Santíssima Trindade, exaltando a fé católica no desenvolvimento da vida cristã, através da autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, e nossa". Depois de muito pensar, invocou várias vezes a ajuda divina e, por fim, declarou Santos os beatos João XXIII e João Paulo II, inserindo-os no Livro dos Santos, e emitiu um decreto que deve ser aceite por toda a Igreja. Finalizou o momento com o sinal da cruz. A fórmula foi recebida com euforia pela multidão (cerca de 800.000 fiéis), que emanou gritos e foram soados os sinos, cantando o Veni Creator Spiritus. No final do rito, foram apresentadas relíquias dos dois santos, decoradas com ramos de oliveira de prata: um pedaço de pele de João XXIII e um pequeno frasco com o sangue de João Paulo II.
93 delegações de Estados ou de organizações internacionais compareceram ao evento.
Sobre esta conjuntura caracterizado pela Guerra Fria, João XXIII, através deste documento pontifício, defende que "os conflitos entre as nações devem ser resolvidas com negociações e não com armas, e na confiança mútua (nº. 113)". Para ele, "a Paz entre os povos exige: a verdade como fundamento, a justiça como norma, o amor como motor, a liberdade como clima" .
Esta encíclica, muito ligado à Doutrina Social da Igreja, é considerada uma das mais famosas do século XX e várias das suas ideias foram adoptadas e defendidas pelo Concílio Vaticano II (1962-1965). É também o primeiro documento da Igreja a ser dirigido também a «todas as pessoas de boa vontade» .
A Pacem in terris realçou "o tema da paz, numa época marcada pela proliferação nuclear" e pela disputa perigosa entre os EUA e a URSS (a Guerra Fria). Através desta encíclica, a Igreja reflectiu profundamente sobre a dignidade, os deveres e os "direitos humanos, enquanto fundamentos da paz mundial". A Pacem in terris, completando o discurso da Mater et Magistra, sublinhou "a
importância da colaboração entre todos: é a primeira vez que um
documento da Igreja é dirigido também a «todas as pessoas de boa
vontade», que são chamados a uma «imensa tarefa de recompor as relações
da convivência na verdade, na justiça, no amor, na liberdade»".
Este documento pontifício defendeu também o desarmamento, uma distribuição mais equitativa de recursos, um maior "controlo das políticas das empresas multinacionais" e várias "políticas estatais que favoreçam o acolhimento dos refugiados"; reconheceu de "que todas as nações têm igual dignidade e igual direito ao seu próprio desenvolvimento"; propôs a construção de uma "sociedade baseada na subsidiariadade"; e incentivou os católicos à acção e à transformação do presente e do futuro. Esta encíclica exortou também "os poderes públicos da comunidade mundial" (sendo a ONU a sua autoridade máxima) a promover o "bem comum universal", através de uma resolução eficaz dos vários problemas que assolam o mundo.
No fundo, o Papa João XXIII queria a consolidação da "Paz
na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, [que]
não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem
instituída por Deus". Para o Papa, esta ordem "é de natureza espiritual" e "é uma ordem que se funda na verdade, que se realizará segundo a justiça, que se animará e consumará no amor, que se recomporá sempre na liberdade, mas sempre também em novo equilíbrio, cada vez mais humano". Para ele, só esta nova ordem mundial pode preservar a Paz, "cujo sinal perfeito foi Cristo".
Quando a Pacem in Terris foi publicada, ela provocou uma "enorme impressão a todos, inclusivamente no bloco soviético". Pela primeira vez, esta encíclica defende que a paz só pode ser alcançada através da colaboração de todas as "pessoas de boa vontade", incluindo aquelas que defendem "ideologias erradas" (como o comunismo). Devido a este apelo à colaboração e à solidariedade, ela acabou por incitar a Igreja Católica a começar a negociação com os governos comunistas, para que estes possam garantir o bem-estar dos seus cidadãos e habitantes católicos. Esta política diplomática (a ostpolitik) foi continuada pelo Papa Paulo VI, apesar de a Igreja ainda continuar a condenar o comunismo como uma ideologia errada e maléfica. Devido à ostpolitik, a vida dos católicos na Polónia, na Hungria e na Roménia melhorou um pouco.
Devido à sua importância e popularidade, a Pacem in Terris está actualmente depositada nos arquivos da ONU.
O Concílio Vaticano II (CVII), XXI Concílio Ecuménico da Igreja Católica, foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961, através da bula papal "Humanae salutis", pelo Papa João XXIII. Este mesmo Papa inaugurou-o, a ritmo extraordinário, no dia 11 de outubro de 1962. O Concílio, realizado em 4 sessões, só terminou no dia 8 de dezembro de 1965, já sob o papado de Paulo VI.
Nestas quatro sessões, mais de 2.000 Prelados convocados de todo o planeta discutiram e regulamentaram vários temas da Igreja Católica. As suas decisões estão expressas nas 4 constituições, 9 decretos e 3 declarações elaboradas e aprovadas pelo Concílio. Apesar da sua boa intenção em tentar atualizar a Igreja, os resultados deste Concílio, para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram. Para muitos estudiosos, é esperado que os jovens teólogos dessa época, que participaram do Concílio, salvaguardem a sua natureza; depois de João XXIII, todos os Papas que o sucederam até Bento XVI, inclusive, participaram do Concílio ou como Padres conciliares (ou prelados) ou como consultores teológicos (ou peritos).
Em 1995, o Papa João Paulo II classificou o Concílio Vaticano II como "um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo". Ele acrescentou também que esta "reflexão global" impelia a Igreja "a uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como “sinais dos tempos”, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus".
No ano 2000, João Paulo II disse ainda que: "o Concílio Vaticano II constituiu uma dádiva do Espírito à sua Igreja. É por este motivo que permanece como um evento fundamental não só para compreender a história da Igreja no fim do século mas também, e sobretudo, para verificar a presença permanente do Ressuscitado ao lado da sua Esposa no meio das vicissitudes do mundo. Mediante a Assembleia conciliar, [...] pôde-se constatar que o património de dois mil anos de fé se conservou na sua originalidade autêntica".
Todos os concílios católicos são nomeados segundo o local onde se deu o concílio episcopal. A numeração indica a quantidade de concílios que se deram em tal localidade. Vaticano II portanto, indica que o concílio ocorreu na cidade-Estado do Vaticano, e o número dois indica que foi o segundo concílio realizado nesta localidade.