Destruição do quartel americano, instalado no Aeroporto Internacional de Beirute
quarta-feira, outubro 23, 2024
Um duplo atentado do Hezbollah, há quarenta e um anos, acabou com Força Multinacional do Líbano...
Os atentados contra os quartéis de Beirute em 1983 (Beirute, Líbano, 23 de outubro de 1983) foram dois ataques suicidas realizados durante a Guerra Civil Libanesa, quando dois camiões-bomba atingiram edifícios que alojavam militares dos Estados Unidos da América e da França, membros da Força Multinacional do Líbano, matando 299 soldados americanos e franceses. A organização Jihad Islâmica reivindicou a responsabilidade pelo atentado terrorista, mas, segundo o especialista Juan Cole, essa organização é o nome de guerra do Hezbollah ou um grupo que viria a se tornar parte do Hezbollah, recebendo ajuda da República Islâmica do Irão.
O ataque ao quartel de fuzileiros navais americanos, cujo contingente estava baseado no Aeroporto Internacional de Beirute, às 06.22 horas,
deixou sessenta feridos e 241 militares americanos mortos (220
fuzileiros navais, 18 militares da Marinha e três soldados do Exército).
Foi o maior número de fuzileiros americanos mortos em um único dia, desde a Batalha de Iwo Jima, na II Guerra Mundial. Foi também o maior número de militares dos Estados Unidos mortos num único dia desde o primeiro dia da Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietname, e o pior ataque isolado sofrido pelos USA no exterior, desde a Segunda Guerra Mundial.
No ataque ao quartel francês - o edifício 'Drakkar', de oito andares -
realizado dois minutos após o ataque aos fuzileiros americanos, 58 para-quedistas do Primeiro Regimento de Caçadores Para-Quedistas foram
mortos e 15 ficaram feridos. Para as forças francesas, foi o maior
número de baixas já registado num único evento, desde o final da Guerra da Argélia.
Os atentados levaram à retirada da força de paz internacional do Líbano, onde estavam postadas desde a retirada da Organização pela Libertação da Palestina, que se seguiu à invasão do Líbano por Israel, em 1982.
Postado por Fernando Martins às 00:41
Marcadores: Beirute, carro-bomba, Guerra Civil Libanesa, Hezbollah, Irão, Líbano, tentados contra os quartéis de Beirute em 1983, terrorismo
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