Intifada é o nome popular das insurreições dos palestinianos de Cisjordânia contra Israel.
O objetivo destes levantamentos estão sujeitos a debate: alguns
setores assinalam que têm como objetivo combater a ocupação nos territórios ocupados por Israel. Estes levantamentos estão entre os aspetos que mais influenciaram o desenvolvimento do conflito israelo-palestiniano.
Ambas intifadas foram utilizadas como campanhas de resistência
dos palestinianos, seguidas de represálias dos israelitas, gerando-se
assim um ciclo de violência por inércia de difícil resolução.
O termo surgiu após o levantamento espontâneo que rebentou a partir de 9 de dezembro de 1987,
com a população civil palestiniana a atirar pedras contra os
militares israelitas. Este levantamento seria conhecido mais tarde como "Primeira Intifada" ou "guerra das pedras".
Com a recusa de Arafat em aceitar a proposta de paz de Israel, a "Segunda Intifada" palestiniana, também conhecida como a intifada de Al-Aqsa, teve início em 29 de setembro de 2000, no dia seguinte à caminhada de Ariel Sharon pela Esplanada das Mesquitas e no Monte do Templo, nas cercanias da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém - área considerada sagrada tanto por muçulmanos quanto por judeus.
Apesar de ter surgido no contexto do conflito israelo-palestiniano, o termo foi utilizado para designar outras ocasiões:
- O levantamento dos clérigos xiitas contra a ocupação americana no Iraque, em 2003, foi chamado de "Intifada iraquiana" .
- Uma intifada ocorreu entre maio e junho de 2005 no Saara Ocidental, território com um governo no exílio e governado pelo Marrocos.
- Os protestos de rua em relação à morte do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri e consequente expulsão das tropas sírias do Líbano foi denominado "Intifada da independência" pelos media locais e Revolução de Cedro pelos media internacionais.
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