(imagem daqui)
O massacre de Houla foi um ataque que aconteceu em 25 de maio de 2012, em duas vilas na região de Houla, na Síria. De acordo com a Organização das Nações Unidas, 108 pessoas foram mortas, incluindo 34 mulheres e 49 crianças. Enquanto uma pequena proporção das mortes pareciam ser resultantes do uso tanques e artilharia do Exército Sírio, a ONU anunciou mais tarde que a maioria das vítimas do massacre haviam sido executadas em dois incidentes separados Milícias ligadas ao governo, conhecidas como Shabiha, também são consideradas como prováveis responsáveis pelas mortes. Os moradores afirmaram que haviam enviado a ONU um pedido de ajuda antes do massacre, alertando-os sobre um ataque iminente pelo governo, mas não obtiveram respostas dos representantes.
A agência de notícias oficial do governo sírio e alguns jornalistas afirmaram que grupos terroristas do Al-Qaeda ou ligados à oposição foram responsáveis pelas mortes, enquanto os residentes de Houla e grupos de oposição alegaram que militares sírios e membros da milícia Shabiha, leais ao presidente Bashar al-Assad, foram os agressores.
Os quinze países do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenaram por unanimidade o governo sírio pelo seu papel no massacre. Aliados da Síria, Rússia e China, concordaram pela primeira vez com a resolução dos demais países. Os Estados Unidos, o Reino Unido e outras nove nações expulsaram embaixadores e diplomatas sírios.
in Wikipédia
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