A Península Itálica em 1796 - os Estados Pontifícios aparecem a amarelo, no centro do mapa
Os Estados Papais, Estados Pontifícios, Estados da Igreja ou Património de São Pedro eram formados por um aglomerado de territórios, basicamente no centro da Península Itálica, que se mantiveram como um estado independente entre os anos de 756 e 1870, sob a direta autoridade civil dos Papas, e cuja capital era Roma.
Os Estados Pontifícios: a zona a vermelho foi anexada pelo Reino de Itália em 1860, o resto (cinza) em 1870
O fim dos Estados Pontifícios
Em 1870, estalou a guerra franco-prussiana
e o imperador francês precisou de dispor de todos os efetivos
militares, incluindo as unidades de guarnição em Roma. O
recém-constituído Reino de Itália aliou-se à Prússia nesta contenda, pelo que contou com o beneplácito de Bismarck para atuar sem problemas contra as possessões do pontífice, pró-francês. O Papa Pio IX
reuniu oito mil soldados numa desesperada tentativa de resistir, mas o
insuficiente exército papal não pode conter as divisões italianas que
marcharam patrioticamente sobre Roma. Em 20 de setembro de 1870, entravam em Roma, logo declarada capital do Reino de Itália, com o estabelecimento da corte do Rei Victor Emanuel II no Palácio do Quirinal.
Brasão dos Estados Pontifícios
Teriam de passar 59 anos até que, a 11 de fevereiro de 1929, Pio XI e Benito Mussolini subscreveram o Tratado de Latrão, em virtude do qual a Igreja reconhecia o Reino de Itália como estado soberano e esta fazia o mesmo com a cidade do Vaticano, minúsculo território independente de 44 hectares em Roma, sob jurisdição pontifícia.
in Wikipédia
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