quarta-feira, abril 14, 2021

Há 156 anos o Presidente Lincoln sofreu uma tentativa de assassinato

O assassinato de Abraham Lincoln - da esquerda para a direita: Henry Rathbone, Clara Harris, Mary Todd Lincoln, Abraham Lincoln e John Wilkes Booth
  
John Wilkes Booth, um conhecido ator e espião Confederado de Maryland, formulara originalmente um plano de sequestrar Lincoln em troca da libertação de prisioneiros Confederados. Após presenciar um discurso em 11 de abril no qual Lincoln prometia direito de voto aos negros, um enfurecido Booth mudou de ideia, determinado agora a assassinar o presidente.
Em 14 de abril de 1865, ao ficar sabendo que o presidente e a primeira-dama assistiriam uma peça no Teatro Ford, ele deu continuidade a seus planos, combinando com cúmplices o assassinato simultâneo do vice-presidente Andrew Johnson e do secretário de estado William Henry Seward. Sem o seu guarda-costas principal, Ward Hill Lamon, a quem ele teria relatado um sonho três dias antes que predizia sua morte, Lincoln deixou a Casa Branca para assistir à encenação da peça Our American Cousin no Ford, acompanhado em seu camarote pelo major Henry Rathbone e sua noiva Clara Harris.
Enquanto um segurança solitário vigiava as cercanias e Lincoln permanecia em seu camarote, Booth se esgueirou para dentro do camarote e aguardou um momento particularmente engraçado durante a peça, esperando que os risos da plateia abafassem o barulho do tiro. No exato momento, Booth entrou no camarote e disparou à queima-roupa sua Deringer calibre 0.44 e tiro único contra a cabeça do Presidente. O major Rathbone lutou momentaneamente com Booth, mas foi subjugado ao sofrer um corte profundo de punhal no braço. O assassino então pulou ao palco e gritou Sic semper tyrannis! (latim: "Isso sempre acontece com os tiranos!") e escapou, apesar de ter quebrado a perna durante o salto.
   

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