Genocídio arménio, holocausto arménio ou ainda o massacre dos arménios é como é chamada a matança e deportação forçada de centenas de milhares ou até mais de um milhão de pessoas de origem arménia que viviam no Império Otomano,
com a intenção de exterminar a sua presença cultural, a sua vida
económica e o seu ambiente familiar, durante o governo dos chamados Jovens Turcos, de 1915 a 1917.
Negação e revisionismo
Caracterizou-se pela sua brutalidade nos massacres
e pela utilização de marchas forçadas com deportações, que geralmente
levava a morte a muitos dos deportados. Outros grupos étnicos também
foram massacrados pelo Império Otomano durante esse período, entre
eles os assírios e os gregos de Ponto. Alguns historiadores consideram que esses atos são parte da mesma política de extermínio.
Está firmemente estabelecido que foi um genocídio,
e há evidências do plano organizado e intentado de eliminar
sistematicamente os arménios. É o segundo mais estudado evento desse
tipo, depois do Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial. Vários estudiosos afirmam que, em 1939 nas vésperas da invasão da Polónia, Hitler teria pronunciado a seguinte frase:
“ | Afinal quem fala hoje do extermínio dos arménios? | “ |
Adota-se a data de 24 de abril de 1915 como início do massacre, por ser a data em que dezenas de líderes arménios foram presos e massacrados, em Istambul.
A Turquia, o Estado sucessor do Império Otomano, nega o termo "genocídio" como uma definição exata para os assassinatos em massa
de armênios, que começaram sob o domínio otomano em 1915. Nos últimos
anos, o governo turco tem enfrentado seguidas reivindicações para
reconhecer o episódio como um genocídio. Até o momento, 29 países
reconheceram oficialmente os assassinatos em massa como um genocídio, uma visão que é compartilhada pela maioria dos estudiosos e historiadores deste período histórico.
(...)
Mapa dos locais de massacres e campos de extermínio e deportação no território otomano
Negação e revisionismo
A Turquia atualmente não reconhece o genocídio arménio. Ela diz que os arménios
passaram por uma terrível mortalidade e que na verdade agiu para
defender a soberania nacional. A Turquia também alega que o número de
mortes é exagerado. Ela diz que estudos demográficos dizem que antes da Primeira Guerra Mundial, viviam menos de 1,5 milhão de arménios em todo o Império Otomano. Conforme os historiadores, mais de 1,5 milhão de arménios foram mortos na Arménia Oriental. Por isso a Turquia acredita ser exagerado o número de arménios mortos. O governo turco foi acusado de usar fakes de Internet para importunar
parlamentares alemães que se pronunciaram contra o genocídio em 2016.
in Wikipédia
in Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário