O Radiotelescópio de Arecibo foi o maior radiotelescópio fixo do mundo, e localiza-se em Arecibo, Porto Rico.
A sua antena parabólica tem 305 metros de diâmetro e foi construída originalmente em 1963, numa dolina cársica, para estudar a ionosfera terrestre. É operado pela Universidade Metropolitana in Puerto RIco, dos Estados Unidos, e é atualmente a principal ferramenta na busca de vida extraterrestre, através do projecto SETI@home.
Para esses estudos, um radar poderoso é ligado e a resposta da ionosfera é medida. Uma grande antena é necessária porque somente uma pequena fração da energia do radar é espalhada de volta e retorna à antena para ser medida.
Atualmente, somente um terço do tempo do telescópio é utilizado para estudos ionosféricos; outro terço é dedicado às galáxias e o terço restante está reservado para a astronomia dos pulsares.
O radiotelescópio de Arecibo é claramente o preferido quando se trata de observar novos pulsares, pois o seu tamanho torna as buscas mais sensíveis e permite que os astrónomos descubram pulsares ainda não detectados, com intensidade muito ténue para serem avistados com telescópios menores.
O tamanho do telescópio, entretanto, também tem suas desvantagens. Por exemplo, a antena é muito grande para ser orientada em diversas posições e deve permanecer fixa sobre o solo.
Como resultado, podemos visualizar somente a área do céu localizada diretamente sobre ele, sempre ao longo do caminho da rotação terrestre. Esse facto faz com que Arecibo tenha acesso a uma percentagem relativamente pequena do céu. Em comparação, a maior parte dos outros radiotelescópios pode observar de 75% a 90% do céu.
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