Timothy Francis Leary, Ph.D. (Springfield, Massachussets, 22 de outubro de 1920 - Los Angeles, Califórnia, 31 de maio de 1996), professor de Harvard, psicólogo, neurocientista, escritor, futurista, ícone maior dos anos 60, ficou famoso como um proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD. De facto, o Professor Leary defendia os benefícios desta substância psicadélica como o substructio do progresso humano.
Amigo pessoal de John Lennon — a canção "Come Together" dos Beatles é inspirada em Timothy Leary, e, no videoclipe de "Give Peace a Chance", pode-se ver o professor e a sua mulher de toda a vida, Barbara, junto à cama onde John Lennon protagonizou este hino de liberdade. Na letra dessa mesma canção pode-se ouvir, na 3ª estrofe: "Everybody is talking about John and Yoko, Timmy Leary…", tal era a notoriedade deste eminente académico na época.
Timothy Leary foi expulso de Harvard depois de ter promovido uma experiência psicotrópica com uma turma inteira de estudantes de psicologia (com o consentimento destes, naturalmente). Mais tarde, a administração de Nixon fez do Professor Leary um bode expiatório no seu ataque reacionário e conservador à contracultura que florescia nesse período, enviando-o para a prisão pela sua veemente posição contra a proibição do LSD.
Nos anos 80, fascinado pelos computadores, Leary dedicou-se a este novo mundo, com imenso sucesso. Criou softwares de design, continuou a escrever livros e a fazer conferências. Embora o seu tópico principal fosse agora a tecnologia, ele ainda era reconhecido como o guru do LSD dos anos 60.
Nos meses que antecederam sua morte (em consequência de um cancro da próstata), escreveu o livro Design for Dying ("Projeto para morrer"), uma tentativa de mostrar às pessoas uma nova perspectiva da morte e do morrer. As suas últimas palavras foram "Why not?".
Timothy Leary faleceu a 31 de maio de 1996, aos 75 anos, na sua própria cama, rodeado por amigos. Sentia muito interesse em ter seu corpo congelado, através da criopreservação. Erroneamente, relatos afirmam que ele mesmo tenha praticado criopreservação apenas com a sua cabeça, como mostram alguns filmes criados para lucrar com informações falsas. O seu corpo foi cremado e, em outubro de 1996, as suas cinzas foram transportadas pela nave espacial Pegasus e libertadas no espaço com o auxílio de um satélite, juntamente com as de Gene Roddenberry, criador de Jornada nas Estrelas, e de outros cientistas e pioneiros em estudos aero-espaciais, tais como o físico da High Frontier Space Station, Gerard O’Neill, e Todd Hauley, professor da International Space University.
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