segunda-feira, julho 29, 2019

Vincent van Gogh morreu há 129 anos

Vincent Willem van Gogh (Zundert, 30 de março de 1853 - Auvers-sur-Oise, 29 de julho de 1890) foi um pintor pós-impressionista neerlandês, frequentemente considerado um dos maiores de todos os tempos.
A sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, na sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, cometendo suicídio.
A sua fama póstuma cresceu especialmente após a exibição das suas telas em Paris, a 17 de março de 1901.
Van Gogh é considerado um dos pioneiros na ligação das tendências impressionistas com as aspirações modernistas, sendo a sua influência reconhecida em variadas frentes da arte do século XIX, como por exemplo o expressionismo, o fauvismo e o abstraccionismo.
O Museu Van Gogh em Amesterdão é dedicado aos seus trabalhos e aos dos seus contemporâneos.
  
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Em maio de 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se de novo para perto de Paris (em Auvers-sur-Oise), onde podia estar mais perto do seu irmão e frequentar as consultas do doutor Paul Gachet, um especialista habituado a lidar com artistas, recomendado por Camille Pissarro. Gachet não conseguiu melhorias no estado de espírito de Vincent, mas foi a inspiração para o conhecido Retrato do Doutor Gachet. Em Auvers Van Gogh produz cerca de oitenta pinturas.
Entretanto, a depressão agravou-se, e a 27 de julho de 1890, depois de semanas de intensa atividade criativa (nesta época Van Gogh pinta, em média, um quadro por dia), Van Gogh dirige-se ao campo onde disparou um tiro contra o peito. Arrastou-se de volta à pensão onde se instalara e onde morreu dois dias depois, nos braços de Theo. As suas últimas palavras, dirigidas a Theo, teriam sido: "La tristesse durera toujours" (em francês, "A tristeza durará para sempre").
  
  

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