(imagem daqui)
EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR
Roubam-me Deus,
outros o Diabo
- quem cantarei?
roubam-me a Pátria;
e a Humanidade
outros ma roubam
- quem cantarei?
sempre há quem roube
quem eu deseje;
e de mim mesmo
todos me roubam
- quem cantarei?
roubam-me a voz
quando me calo,
ou o silêncio
mesmo se falo
- aqui del-rei!
in Fidelidade, Poesia-II - Jorge de Sena
Nota: Zeca transformou este poema numa música lindíssima.; para recordar o poeta, na sua voz, aqui fica a canção:
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