Elizabeth Rosemond Taylor (Hampstead, 27 de fevereiro de 1932 - Los Angeles, 23 de março de 2011), foi uma premiada atriz anglo-americana nascida na Inglaterra.
Liz, como foi mais conhecida, foi considerada uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registada são os traços delicados de seu rosto e seus olhos de cor azul-violeta, uma cor rara, emoldurados por sobrancelhas desenhadas e espessas, de cor negra. Foi uma celebridade cercada por intenso glamour, carinho de fãs e muito luxo. O seu talento e beleza impressionavam qualquer pessoa, fosse dos media ou fora dela. Foi diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano.
Taylor era uma grande apreciadora de jóias, adorava o brilho de brincos, colares, anéis e pulseiras, além de amar maquilhagens, sapatos de marca, bolsas da moda e vestidos caros, mas mesmo sem tudo isso, em trajes simples e sem pintura, ainda assim era considerada uma beleza rara. Os críticos da moda consideravam a sua simetria de rosto e corpo ideais, ambas se encaixavam perfeitamente.
Ficou famosa também por seus numerosos casamentos, oito ao todo: o primeiro foi com Conrad Nicholson Hilton em 1950, mas durou apenas 1 ano.
O mais famoso casamento foi com o ator britânico Richard Burton, o seu quinto marido, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes: de 1964 a 1974; e de 1975 a 1976. Fez duplas com ele em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Fera Amansada. Vencedora duas vezes do Óscar da Academia para Melhor Atriz, o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8. Nessa década, com o reconhecimento do prémio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Taylor teve três filhos biológicos e um adotivo.
Com Michael Wilding, o seu segundo marido, com quem foi casada de 1952 a 1957, teve dois filhos: Michael Howard Taylor Wilding, nascido em 1953, e Christopher Edward Taylor Wilding, nascido em 1955.
Com Michael Todd, o seu terceiro marido, tendo sido casada com ele só um ano, teve uma filha em 1957, chamada Eliza Frances Todd, mas conhecida como Liza. Elizabeth Taylor ficou viúva em 1958, tendo de criar a filha sozinha, o que a fez sofrer, pela perda do seu companheiro.
Em 1959 casou com o melhor amigo do seu marido, Eddie Fisher, com quem viveu até 1964, mas se envolveu com Richard Burton e o casamento terminou. Em 1964 casou com Burton. O casal resolveu adotar uma menina alemã, a quem batizaram de Maria Taylor Jenkins. O casamento com Burton era muito conturbado, cheio de disputas e ciúmes, com indas e vindas, chegando a ficar separados por mais de seis meses. Nos anos 70, ainda casada, passou a trair o marido com o embaixador iraniano nos Estados Unidos, Ardeshir Zahedi, encontrando-se com ele em quartos de luxo da cidade. Taylor, por odiar mentiras, resolveu assumir o romance com o iraniano e assim conseguiu divorciar-se de Burton, com quem já não era mais feliz, já que ele era agressivo, ciumento e bebia demais.
Vendo que o que viveu com Ardeshir Zahedi não passou de encontros sem importância para ele, que ele não queria ter nada sério, Taylor resolveu separar-se dele. Sozinha e desiludida em encontrar um grande amor, conheceu um novo homem, John Warner, um político. Foi casada com ele de 1976 a 1982, quando se separaram.
Os anos passaram e ela não quis mais casar, apenas namorar alguns homens e viver pequenas aventuras, até que conheceu Larry Fortensky. Apaixonou-se pelo camionista, e o casamento dos dois ocorreu em 1991 e foi realizado no Rancho Neverland, propriedade do seu amigo Michael Jackson. A separação ocorreu em 1996, por diferenças que ela classificava como irreconciliáveis. Ele foi seu último marido, e após o término, passou a namorar alguns homens, mas sem casar outra vez.
Foi a melhor amiga do "Rei do Pop" Michael Jackson, que participou de perto e a ajudou nos seus casamentos e sofrimentos. Jackson dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl" e "Elizabeth, I Love You". Também era madrinha do seu primeiro filho, Prince Michael Jackson I, juntamente com o ator Macaulay Culkin.
Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. Na juventude, Taylor também teve problemas com o vício em álcool e drogas, mas conseguiu libertar-se e prosseguir na carreira.
Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a SIDA a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos Estados Unidos, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época agravaram-se os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internamentos recorrentes em hospitais.
Problemas de saúde e morte
Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas a uma insuficiência cardíaca crónica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Já usava cadeira de rodas há mais de cinco anos, para lidar com sua dor crónica na região cardíaca.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados com a sua insuficiência cardíaca. Não aguentando de dor no peito e com muita falta de ar, foi internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para fazer uma cirurgia de emergência, mas não resistiu, e veio a falecer de paragem cardíaca. Taylor morreu na manhã do dia 23 de março, aos 79 anos de idade. Encontra-se sepultada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale), Glendale, Los Angeles, nos Estados Unidos.
in Wikipédia
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