sexta-feira, outubro 04, 2013

Mafalda Arnauth - 39 anos

Mafalda Arnauth, (Lisboa, 4 de outubro de 1974), é uma fadista portuguesa. É um dos nomes incontornáveis do “Novo Fado”. A sua carreira tem início em 1995, ao aceitar o convite de João Braga para participar num concerto seu no Teatro de São Luís em Lisboa.

Nascida em Lisboa e formada em Medicina Veterinária, Mafalda Arnauth nunca exerceu o curso em que se formou, pois optou por uma carreira artística. O seu primeiro álbum, homónimo, “Mafalda Arnauth” (1999), foi aclamado pela crítica e distinguido com o Prémio Revelação pelo Jornal Blitz. Este sucesso repete-se no seus trabalhos seguintes, “Esta Voz que me Atravessa” (2001), “Encantamento” (2003) e “Diário” (2005), ambos saudados pela crítica e fãs e onde Mafalda ganha progressivamente relevo como autora e compositora.
Com “Flor de Fado” (2008) a fadista aumenta a projeção internacional e em 2009 participa no projeto de homenagem a José Carlos Ary dos Santos, “Rua da Saudade”, uma das suas principais referências. Em “Fadas” (2010), o seu sexto álbum, Mafalda, presta homenagem às fadistas que mais influenciam a sua carreira e redescobre o prazer de cantar temas populares e tradicionais e leva-los a diferentes palcos.
Actualmente Mafalda prepara o lançamento do novo disco, que se irá chamar Terra de Luz. O disco inclui um dueto com Hélder Moutinho e uma versão de uma música dos Heróis do Mar. “Partiu de Madrugada", com autoria de Nuno Figueiredo, é o single de apresentação do CD, cujo lançamento está marcada para o dia 21 de outubro.



Mafalda Arnauth - Uma Flor de Verde Pinho
Letra de Manuel Alegre e música de José Niza

Eu podia chamar-te pátria minha
dar-te o mais lindo nome português
podia dar-te um nome de rainha
que este amor é de Pedro por Inês.

Mas não há forma não há verso não há leito
para este fogo amor para este rio.
Como dizer um coração fora do peito?
Meu amor transbordou. E eu sem navio.

Gostar de ti é um poema que não digo
que não há taça amor para este vinho
não há guitarra nem cantar de amigo
não há flor não há flor de verde pinho.

Não há barco nem trigo não há trevo
não há palavras para dizer esta canção.
Gostar de ti é um poema que não escrevo.
Que há um rio sem leito. E eu sem coração.

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