Joaquín Sabina (Úbeda, 12 de fevereiro de 1949) é um cantor e compositor espanhol, tendo seu trabalho reconhecido e apreciado em todo o mundo de língua espanhola, especialmente na Argentina.
Joaquín Sabina nasceu em 1949 em Úbeda, departamento de Jaén, na região andaluz e era filho de um polícia e de uma dona de casa. Desde os catorze anos escrevia poemas e tocava canções com os amigos na cidade natal. Em 1968, vai estudar na Universidade de Granada, mas logo larga os estudos para um exílio em Londres. As razões precisas que levaram Sabina a essa decisão são objeto de polémica, mas sabe-se que o jovem Joaquín chegou a quebrar o vidro de um banco, no furor do movimento estudantil espanhol contra o regime do general Franco.
Em Londres, Sabina organiza sessões de cinema com filmes proibidos na Espanha franquista, além de participar em montagens teatrais de esquerda, especialmente obras de Bertolt Brecht. Nessa época Sabina também amadurece como artista musical, pois se vê obrigado a tocar canções espanholas e latinas tradicionais nos restaurantes e bares nos arredores de Portobello Road, um reduto hispânico tradicional na capital britânica.
Em 1977, com a morte de Franco, Sabina retorna à Espanha e casa-se com a argentina Lucia, dando início a uma movimentada vida amorosa. Em 1978, instala-se em Madrid com sua mulher e lança seu primeiro disco de canções: Inventario. Após seu primeiro disco, Sabina afasta-se do estereótipo do "compositor engajado" e adota uma roupagem mais contemporânea, e discos como Malas compañías e Ruleta rusa o consagram como um artista de sucesso na Espanha e na América Latina.
Em 2001 sofreu um leve acidente vascular cerebral que colocou a sua vida em perigo, recuperando poucas semanas depois, sem sofrer sequelas físicas, mas o incidente influiu na sua forma de pensar e entrou em depressão, o que o levou a abandonar os palcos durante algum tempo. Depois de ultrapassá-la, publicou o seu décimo-oitavo álbum, Alivio de luto (2005). Em 17 de novembro de 2009 publicou Vinagre y rosas.
in Wikipédia
Entre la cirrosis
y la sobredosis
andas siempre, muñeca.
Con tu sucia camisa
y, en lugar de sonrisa,
una especie de mueca.
¿Cómo no imaginarte,
cómo no recordarte
hace apenas dos años?
Cuando eras la princesa
de la boca de fresa,
cuando tenías aún esa forma
de hacerme daño.
Ahora es demasiado tarde, princesa.
Búscate otro perro que te ladre, princesa.
Maldito sea el gurú
que levantó entre tú
y yo un silencio oscuro,
del que ya sólo sales
para decirme, "vale,
déjame veinte duros".
Ya no te tengo miedo
nena, pero no puedo
seguirte en tu viaje.
Cúantas veces hubiera dado la vida entera
porque tú me pidieras
llevarte el equipaje.
Ahora es demasiado tarde, princesa...
Tú que sembraste en todas
las islas de la moda
las flores de tu gracia,
¿cómo no ibas a verte
envuelta en una muerte
con asalto a farmacia?
¿Con qué ley condenarte
si somos juez y parte
todos de tus andanzas?
Sigue con tus movidas,
pero no pidas
que me pase la vida
pagándote fianzas.
Ahora es demasiado tarde, princesa
Búscate otro perro que te ladre, princesa
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