Entrevista à RTP
01.09.2009 - 21h43 Lusa
O secretário-geral do PS afirmou hoje que, se voltar a formar Governo, tudo fará para restaurar uma relação "delicada" e "atenta" com os professores, reconhecendo falhas na forma como lidou com este sector. José Sócrates falava em entrevista à RTP, após ter sido confrontado com as medidas tomadas pelo seu executivo em relação a magistrados e professores.
"Farei o meu melhor", disse o primeiro-ministro depois de interrogado sobre o que fará para reconquistar a confiança destes sectores profissionais caso vença as próximas eleições legislativas. "Acredito que exista crispação" e "um sentimento especial em relação às medidas que o Governo tomou", mas "farei tudo o que puder e o que estiver ao meu alcance para que esse ambiente não subsista".
Sobre as razões do mau relacionamento entre executivo e docentes, Sócrates admitiu que, da parte do Governo, "talvez não tivesse havido suficiente delicadeza no tratamento com os professores".
"Porventura falhámos aí nessa forma de nos explicarmos. Deixar criar a ideia de que nós fizemos isso contra os professores é tão infantil, nunca esteve no nosso espírito. Se isso aconteceu, farei tudo o que estiver ao meu alcance para corrigir isso", disse.
Ainda neste capítulo da relação entre professores e Governo, Sócrates admitiu que a sua personalidade tenha contribuído igualmente para o ambiente de crispação. "Não posso pôr isso de parte, mas não gostaria que isso acontecesse. Estou muito disponível para restaurar uma relação delicada e atenta a todos os problemas dos professores", frisou.
No entanto, segundo Sócrates, os professores têm que ter em conta as medidas feitas pelo Governo. "Todas as medidas que tomámos foi em benefício do sistema público de ensino", disse, dando como exemplos o facto de o executivo ter colocado professores colocados por quatro anos, investido na requalificação das escolas secundárias e encerrado escolas com menos de dez alunos.
No início da entrevista, o primeiro-ministro procurou encostar a presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, a posições conservadoras. Sócrates declarou que o PSD "nunca esteve tão à direita como agora" e que entre si e Manuela Ferreira Leite "há fundamentalmente uma diferença de atitude".
Interrogado sobre o facto de o ex-dirigente socialista Pina Moura ter considerado o programa do PSD como o mais focado nas questões essenciais, Sócrates procurou desvalorizar, alegando que o PS é um partido plural com diversidade de opiniões. "Essa questão não tem essa dimensão e importância. Não vou perder tempo com isso", respondeu.
ADENDA
Caro "engenheiro" Sócrates, algumas sugestões, dúvidas e comentários:
1. Vá bardam...
2. O programa Perdoa-me já acabou e era na SIC.
3. A menina das perguntas era simpática - quando é que há um jornalista com tudo no sítio para fazer as perguntas que interessam?
4. A metamorfose de homem duro e decidido para madalena arrependida devia ser mais suave e acompanhada por música à medida da palhaçada.
5. Os professores, pelo menos os que não tiraram o curso na Universidade da Farinha Amparo, num domingo à noite (e depois de enviarem um trabalho final numa língua que desconhecem e por Fax), ainda têm memória.
6. No dia 27 de Setembro os docentes lá estarão para ajudar a limpar a estrebaria em que o senhor transformou a Res Publica - mesmo contra as novas sondagens, o silêncio cúmplice de alguns jornalistas e a inocência confusa de alguns portugueses.
1. Vá bardam...
2. O programa Perdoa-me já acabou e era na SIC.
3. A menina das perguntas era simpática - quando é que há um jornalista com tudo no sítio para fazer as perguntas que interessam?
4. A metamorfose de homem duro e decidido para madalena arrependida devia ser mais suave e acompanhada por música à medida da palhaçada.
5. Os professores, pelo menos os que não tiraram o curso na Universidade da Farinha Amparo, num domingo à noite (e depois de enviarem um trabalho final numa língua que desconhecem e por Fax), ainda têm memória.
6. No dia 27 de Setembro os docentes lá estarão para ajudar a limpar a estrebaria em que o senhor transformou a Res Publica - mesmo contra as novas sondagens, o silêncio cúmplice de alguns jornalistas e a inocência confusa de alguns portugueses.
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