Coimbra, 11 de Janeiro de 1980
Lápide
Luís Vaz de Camões.
Poeta infortunado e tutelar.
Fez o milagre de ressuscitar
A Pátria em que nasceu.
Quando, vidente, a viu
A caminho da negra sepultura,
Num poema de amor e de aventura
Deu-lhe a vida
Perdida.
E agora,
Nesta segunda hora
De vil tristeza,
Imortal,
É ele ainda a única certeza
De Portugal.
Miguel Torga in Diário XIII
terça-feira, junho 10, 2008
Torga e Camões II
Postado por Fernando Martins às 18:38
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