Lamento
Porque paira tão alto o teu desdém
Deus das velhas montanhas de granito?
Rasgo a carne a subir aonde o meu grito
Te diga a solidão que me devora,
E quando aí chego a rastejar, contrito,
É mais acima que o mistério mora!
Gerês, 11 de Agosto de 1952, Diário VI
domingo, agosto 12, 2007
Miguel Torga - 100 anos (III)
Postado por Fernando Martins às 12:16
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