Olá geólogos!
O que é?
Ganham um cristal de quartzo :)
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
3 comentários:
Eu já tenho uma ideia mas não digo...
Estás no bom caminho ;)
José Bonifácio d’ Andrada e Silva foi um português nascido em Santos, Brasil, que fazia então parte do Império, em 13 de Junho de 1763, filho de um militar de ascendência nobre originário do Minho. Andrada e Silva é bem conhecido no Brasil pelo seu papel na independência daquele país, bem como na manutenção da sua unidade impedindo o nascimento de pequenos estados, por isso é chamado “Patriarca da Independência” pelos brasileiros.
Foi, sem dúvida, o primeiro mineralogista português, pai da mineralogia no Brasil e é considerado, por muitos, o primeiro geólogo das Américas. Em 1868 Dana dedicou-lhe uma espécie do grupo das granadas a andradite reconhecendo a sua contribuição para a mineralogia.
Andrada e Silva forma-se em Filosofia Natural em 1787 e em Leis no ano seguinte, já em 1789, sob proposta do académico Duque de Lafões, torna-se membro da Real Academia das Ciências de Lisboa.
Em Junho de 1790, como bolseiro da Coroa, e sob indicação da Academia das Ciências, inicia uma viagem científica pela Europa, que demorará cerca de onze anos, e que o vai levar a contactar com alguns dos mais eminentes cientistas da época.
A Escandinávia foi um dos destinos tendo feito estudos de mineralogia em Upsala (onde estudou a colecção mineralógica de Bergman) e em Copenhaga. Visitou diversas minas e jazidas escandinavas de onde ressaltam as famosas Minas de Kongsberg. Nesta sua passagem pela Escandinávia é eleito membro da Academia das Ciências de Estocolmo e é convidado para Intendente Geral das minas da Noruega.
Desta viagem resultou a identificação e descrição de quatro novas espécies minerais: espodumena, petalite, escapolite e criolite, bem como oito novas variedades de espécies já conhecidas (Sahlite, Coccolite…). A publicação desses trabalhos, no Allgemeines Journal der Chemie sob o título "Kurze Angabe der Eigenschaften und Kennzeichen einiger neuen fossilien aus Schweden und Norwegen, nebst einigen chemischen Bemerkungen über dieselben" teve grande impacto na mundo científico da época pelo que foi traduzido para francês (1800) e inglês (1801)... é essa publicação que se vê na figura.
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