quinta-feira, maio 22, 2008
quarta-feira, maio 21, 2008
Actividade no Museu da Ciência de Coimbra
Europe, a Natural History (2005): Co-produção: ORF, BBC, ZDF; País: Áustria,Reino Unido e Alemanha.
No âmbito desta iniciativa, foi convidado o Doutor Jorge Dinis (Departamento de Ciências da Terra - Universidade de Coimbra) para participar no comentário à exibição do filme "Genesis", o 1º da tal série da BBC, que ocorrerá no Museu de Ciência no dia 21 de Maio à noite (da qual não sei exactamente a hora).
1. GENESIS
An epic three billion year story begins, with the unravelling of clues as tohow Europe's stunning landscapes and wildlife were created. Witness Oxfordroamed by dinosaurs, the Jura vineyards of France swallowed under tropicalseas, St Petersburg buried under desert sands and the mightiest event ofall, the birth of the Mediterranean.O Museu da Ciência está a organizar um ciclo de cinema sobre o ambiente,no âmbito da exposição sobre Lineu e a Diversidade da vida. Os filmes serão comentados por colegas de biologia, geologia, farmácia.
No dia 23 de Maio de 2008 (6ª-feira) pelas 17.00 horas terá início o filme.
Ice Ages
" Over the past two million years Europe has been swept by waves of extremeclimatic change. Two kilometre thick ice sheets carved their way across thecontinent, reaching as far south as London, Amsterdam and Berlin. Mammothswandered the North Sea, and even lions and hippos roamed Trafalgar Square.Then, shortly before the last great Ice Age released its grip, our ancestorsset foot on the continent.
Podem saber mais sobre a série aqui:
terça-feira, maio 20, 2008
Stephen Jay Gould - 6 anos de saudade
Fiquei-me pelo pedido a que me autografasse os livros que levei de casa.
Enquanto me os autografava, comentou que estavam muito usados.
Respondi, corando, que sim, que os lia e relia.
"É para isso que eles servem. Para serem lidos e relidos.", respondeu-me.
- Um ensaio sobre a importância de Gould também como historiador de Ciência
- Obituário do New York Times (2002)
Imagem - capa da revista do American Museum of Natural History "Natural History", onde Gould escreveu durante muitos anos.
in Blog Ciência ao Natural - post de Luís Azevedo Rodrigues
Em memória de Stephen Jay Gould
Palestras em Coimbra
PALESTRAS E AUTORES:
Os evaporitos das bacias do Espírito Santo e Mucuri: Sedimentação e Tectônica
A exploração de petróleo na margem equatorial brasileira e bacias interiores
Aplicação da Termocronologia na Geologia do Petróleo
As palestras estão planeadas para a próxima 2ª-feira, dia 26 de Maio de 2008, na sala Carlos Ribeiro, pelas 10.00 horas.
Estão desde já convidados a estarem presentes...
Do Big Bang à Humanidade - filmes em Inglês
Conjunto de vídeos, em inglês, publicados no “youtube”, abordando assuntos científicos diversos (Big Bang, Geologia, Biologia, Evolução, Método Científico, Criacionismo, entre outros). O autor tenta explicar o ponto de vista científico, em oposição ao Criacionismo. No total registam mais de 350.000 acessos num ano.
Precisa de 100 minutos para os observar na totalidade (cerca de 9'30'' cada):
http://metododirecto.pt/geopor/mod/forum/discuss.php?d=34
Pode também deixar algum comentário/questão, para debate nesta mailing-list ou naquele fórum.
Actividade em Lisboa
Departamento de Geologia
Ano Internacional do Planeta Terra - AIPT 2008
(site AIPT2008 nacional em http://www.progeo.pt/aipt/)
Maio:
Alterações climáticas:
registos nas rochas
Conferência:
Paleomagnetismo, geoquímica dos carbonatos de capa do cratão amazónico (Brasil): implicações para as glaciaçoes do neoproterozóico
por
Eric Font
Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, Laboratório Associado IDL
GeoFCUL: 21 de Maio, 17h00, anfiteatro 6.2.56
Mais informações, resumo das conferências e programa das comemorações em:
http://geologia.fc.ul.pt
Onde se realiza a conferência? Como chegar ao GeoFCUL?
http://geologia.fc.ul.pt/artigo.php?id_artigo=42
Para mais informações e divulgação da iniciativa, ver documento em pdf disponível em:
http://geologia.fc.ul.pt/documents/89.pdf
domingo, maio 18, 2008
Asteróides e alunos portugueses em destaque
Alunos de Alvide anulam ameaça de asteróide
A 15 de Abril último, a NASA retirou da lista de objectos potencialmente perigosos, cuja rota pode colidir com o planeta Terra, o asteróide 2008EC69. Para retirar esta dor de cabeça aos cientistas da agência espacial norte-americana, foi fundamental o trabalho de três alunos de 12 anos, da Escola Secundária de Alvide, concelho de Cascais.
Carlos Filipe Martins, Mário Alexandre Borges e Miguel Duarte Ambrósio são os ‘caçadores de asteróides’ que realizaram a tarefa e cujos nomes constam no Minor Planet Electronic Circular, na página de internet www.cfa.harvard. edu/mpec/K08/K08G91.html.
Os três alunos mais os colegas Hugo Lopes, Rui Coelho e Fábio André, incentivados pela professora de Ciências Físico-Químicas, Ana Costa, todas as quartas-feiras trocam a brincadeira para se sentarem em frente a um computador a fim de observarem imagens do espaço cedidas pela Universidade Hardim-Simmons, no Texas, em que figuram potenciais asteróides. A 2 de Maio fica concluída esta tarefa e uma nova campanha arrancará no Outono.
A proeza da escola deixa os alunos orgulhosos. Em declarações ao CM, Carlos Martins recorda que os seus nomes constam de 44 páginas da internet e Mário Borges explica que os alunos polacos só têm mais sorte a caçar asteróides, porque são muitos mais.
Em Portugal, também a Escola Anselmo de Andrade, em Almada, tem alunos que estudam e tentam detectar asteróides. Mas, segundo explicou a professora Ana Costa, "não têm tido tanta sorte". Os alunos de Alvide contam ainda com a identificação de outro asteróide, o 2008GJ110, a que a NASA não aponta, contudo, um potencial perigo de colisão.
De acordo com a professora, "os alunos revelam um grande entusiasmo por tudo o que esteja associado à Astronomia". Por isso, decidiu levar para a sala de aulas o projecto Hands-on Universe (HOU), representando em Portugal pelo Nuclio – Núcleo Interactivo de Astronomia. "Com o tempo, estes seis alunos tornaram-se nos mais participativos", disse.
O maior quebra-cabeças são os problemas informáticos mas, para isso, os alunos contam com o apoio do professor de informática, Norberto Prada.
OLHO ESPACIAL
PROCURA DE ASTERÓIDE
O programa Internacional Asteroid Search Campaign envia todas as semanas para a escola deAlvide imagens com objectos celestes em movimento.
TRATAR IMAGEM
Os alunos observam os objectos que possuem informação complementar sobre a sua curvatura, que serve como pista para o objecto ser aceite ou rejeitado.
CEM OBJECTOS
Em média, cada aluno observa cerca de cem objectos celestes por hora. A maioria é rejeitada.
in Correio da Manhã - notícia de 27.04.2008
Procura-se astronauta
Quer ser o primeiro astronauta português? Candidate-se
16.05.2008 - 09h00 Teresa Firmino
Luís Miguel Vaz, 24 anos, licenciado em engenharia aeroespacial, a tirar a licença de piloto de aviões comerciais, sonha em ser astronauta. João Roque, 43 anos, comandante da TAP, também. David Marçal, 31 anos, bioquímico do Instituto de Tecnologia e Química Biológica de Oeiras, idem. Ontem de manhã, contavam-se entre os muitos interessados que foram ao Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para saber como podiam candidatar-se a astronautas da Agência Espacial Europeia (ESA).
A partir de segunda-feira, nos 17 países-membros da ESA, Portugal incluído, desde 2000, a agência espacial inicia o recrutamento dos próximos quatro felizardos que integrarão o seu corpo de astronautas em Junho de 2009 (actualmente são oito). Até 15 de Junho, quem quiser tentar a sorte terá de preencher um formulário disponível no "site" da ESA e fazer os primeiros exames médicos, idênticos aos dos pilotos. "Esperamos 30 mil, 40 mil, 50 mil candidatos", disse Horst Schaarschmidt, do Centro Europeu de Astronautas, a uma plateia cheia. Na primeira fase da selecção, a ESA reduzirá a mil os aspirantes a astronautas. Uma bateria de testes psicológicos e médicos e uma entrevista são as etapas seguintes.
Perante a imensa lista de aspectos escrutinados, Schaarschmidt sossegou: "O objectivo não é procurar o super-homem ou a supermulher, é procurar pessoas que desempenhem as tarefas de um astronauta". Acrescentou: "Procuramos dois tipos de astronautas: os cientistas, que têm de ter formação em ciências naturais e pelo menos três anos de experiência profissional; e os pilotos, que precisam de mil horas de voo e uma licenciatura em engenharia aeronáutica ou ser piloto de testes."
Se, além daqueles requisitos, tem entre 27 e 37 anos, de preferência, pode concretizar o sonho de ser astronauta. A ESA só recrutou astronautas em 1978 e em 1992. É a primeira vez que Portugal pode participar, porque antes não pertencia à ESA.
Para promover o recrutamento de portugueses, veio ainda o astronauta alemão Ernst Messerschmid (já não está no activo), que advertiu os candidatos de que podem passar anos até um astronauta ir ao espaço e recomendou aos candidatos: "continuem a estudar", "mantenham-se saudáveis e façam montanhismo, vão ao ginásio...", "melhorem o inglês", "falem em público", "não dêem ouvidos aos que pensam que é muito difícil", "leiam livros" e "sejam felizes".
Como futuro piloto, Luís Miguel Vaz já tem os primeiros exames médicos. "Não digo que seja um objectivo de vida, que é difícil realizar, mas ser astronauta é o sonho máximo da área a que estou ligado."
Quanto a David Marçal, fez os exames exigidos anteontem. Porquê astronauta? "Foi a primeira coisa que quis ser quando era criança. Viver experiências fora da Terra parece-me uma oportunidade preciosa. Este concurso aparece na altura em que termino o doutoramento, é o fim de um ciclo."
Da plateia, João Roque quis saber por que pedem pilotos. A ESA precisa de astronautas que pilotem naves, disseram-lhe. E Ricardo Patrício, 31 anos, da empresa Active Space, perguntou ao ministro da Ciência se o facto de Portugal não participar no programa de voos espaciais humanos da ESA limita as hipóteses dos candidatos portugueses. Mariano Gago ignorou a pergunta; Schaarschmidt respondeu: "É uma questão que terá de ser considerada daqui a um ano, na selecção final." Questionado à margem pelos jornalistas, Mariano Gago disse: "Não cabe na cabeça de alguém que não estejamos no programa dentro de um ano."
in Público - ler notícia
sábado, maio 17, 2008
A Barra e os Portos da Ria de Aveiro
Informação recebida da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (clique para ver cartaz):
A Barra e os Portos da Ria de Aveiro em exposição na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra
Na próxima quarta-feira, pelas 18 horas, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), vai proceder-se à inauguração da exposição “A Barra e os Portos da Ria de Aveiro 1808 – 1932, no Arquivo Histórico da Administração do Porto de Aveiro”.
Patente na Sala de S. Pedro até 14 de Junho, a exposição comissariada por João Carlos Garcia e Inês Amorim (ambos professores da Faculdade de Letras do Porto), cumpre em Coimbra a primeira etapa de um circuito de itinerância pela Península Ibérica. Etapa que resulta de parceria entre a BGUC, a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), a Administração do Porto de Aveiro e a Câmara Municipal de Aveiro.
Integrada no programa comemorativo do Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro (3.04.1808), é composta por documentos do Arquivo Histórico do Porto de Aveiro, empresa que, segundo José Luís Cacho, Presidente do Conselho de Administração, “decidiu libertar o seu património histórico-documental da clausura que o agrilhoava em inútil penumbra, fomentando-se, a partir de agora, o seu usufruto pela comunidade”.
O programa da inauguração abre com palavras de boas vindas do Director da BGUC. Segue-se a intervenção de Fernando Rebelo, subordinada à epígrafe “O Instituto de Estudos Geográficos da FLUC e as investigações sobre a Ria de Aveiro”. Quinze minutos mais tarde, Inês Amorim falará do livro de sua autoria, “PORTO DE AVEIRO: Entre a Terra e o Mar”. O acto inaugural encerra com a apresentação da exposição por parte de João Carlos Garcia, seguida de visita aos cinco núcleos do espólio patente na majestosa Sala de S. Pedro.
Aos núcleos originais - “I – A RIA DE AVEIRO”; “II – A BARRA DE AVEIRO”; “III – A NAVEGABILIDADE DA RIA DE AVEIRO”; “IV – AS MARINHAS DE SAL DA RIA DE AVEIRO” -, acrescentou-se, em Coimbra, um quinto núcleo, composto por mapas da colecção particular de Nabais Conde, professor da FCTUC.
“Aproveitando a belíssima colecção do Professor Doutor Carlos Alberto Nabais Conde, seleccionámos alguns mapas dos séculos XVII e XVIII que podem ajudar na compreensão do que ia acontecendo com o evoluir desta grande forma litoral”, afirma o ex-Reitor e catedrático da FLUC Fernando Rebelo, que elaborou texto disponível em desdobrável, recordando o “grande geógrafo português Amorim Girão, Doutor pela Universidade de Coimbra, após a elaboração, apresentação e defesa de uma tese sobre a Bacia do Vouga”.
“A documentação do Arquivo do Porto de Aveiro concentra as diferentes valências deste porto flúvio-marítimo” – adianta Inês Amorim, detalhando: “Por um lado, registos como mapas, cartas, projectos, desenhos e respectivas memórias, a escalas diferenciadas, numa quantidade e variedade imensurável, resultam das opções e procedimentos técnicos e interventivos no porto, na cidade e na Ria. Por outro, a documentação de carácter administrativo, que inclui as actas das sucessivas administrações, livros de receitas (fiscais) e de despesas, e os relatórios de actividades, cuja natureza evoluiu à medida que a legislação e os regulamentos o exigiam. Depois, a fotografia, pelo menos desde a década de 30, documenta obras e recursos, sítios de embarque e desembarque de materiais e mercadorias, ou, ainda, imagens aéreas da barra e porto. Finalmente, os objectos atestam técnicas empregues, quer no conhecimento das marés na Ria e na embocadura da barra, quer nas obras portuárias”.
“É este conjunto, diversificado, que compõe o Arquivo da Administração do Porto de Aveiro”, acrescenta a reputada investigadora. “Se, a complementar Biblioteca, contém um acervo de obras impressas relativas a obras portuárias, nacionais e estrangeiras, justificadas pelos interesses das equipas técnicas e de engenharia, acrescentam-se muitas outras, sobre as actividades económicas e ambientais, gerais e locais, geradas e geradoras, das dinâmicas sócio-económicas”.
O livro de Inês Amorim e o catálogo da exposição encontram-se disponíveis para venda. O Porto de Aveiro disponibiliza visita virtual à exposição (imagens panorâmicas e cilíndricas, com rotação a 360º, da autoria de Romeu Bio, em http://www.op.com.pt/apa1/).
Post roubado ao Blog De Rerum Natura
Mais música...
PS - Parece que irá haver, um dia destes, uma actividades nas casas do PNSAC...
Postado por Fernando Martins às 11:45 0 bocas
Marcadores: Any other World, Better, Mika, música, Regina Spektor
sexta-feira, maio 16, 2008
Concurso «Na Senda de Darwin»
Para comemorar os 200 anos do nascimento de Charles Darwin e os 150 da publicação do seu livro «A Origem das Espécies» que têm lugar em 2009, o jornal Ciência Hoje vai lançar, com o apoio do Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica -, um concurso dirigido aos estudantes que em Setembro de 2008 estejam no 10º, 11º e 12º anos das escolas de todo o País.
A equipa vencedora – todas as equipas serão constituídas obrigatoriamente por três elementos – terá como prémio três cruzeiros (mais um) nas Ilhas Galápagos, no Oceano Pacífico, onde Darwin passou pouco mais de um mês em 1835 e onde fez observações que foram importantes para a elaboração da sua Teoria da Evolução das Espécies. A viagem inclui ainda uma visita de alguns dias ao Equador a que as Galápagos pertencem administrativamente
A viagem dos vencedores terá lugar nesse mesmo ano de 2009, entre 5 e 15 de Abril, e os estudantes terão de se fazer acompanhar por um(a) professor(a) por eles convidado(a) da escola a que pertencem. A viagem deste professor(a) faz parte do prémio.
O programa da viagem pode ser descarregado a partir de:
http://www.cienciahoje.pt/files/26/26083.pdf
Embora a constituição das equipas seja livre, as inscrições deverão ser ratificadas pelas respectivas escolas que assim confirmam que os alunos inscritos no concurso frequentam essa escola. Cada escola poderá inscrever as equipas que quiser.
O concurso «Na Senda de Darwin», numa primeira fase, consiste em seis trabalhos em diferentes formatos (escrita, áudio e vídeo) e decorre entre Setembro de 2008 e Fevereiro de 2009: à média de uma prova por mês.
Nesta fase, as equipas participantes – que têm de adoptar um nome que as identifique, como, por exemplo, «Albatrozes» - disputam um campeonato regional e o objectivo é a conquista desse campeonato regional.
Para o efeito, são consideradas sete regiões: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores. No que respeita ao Continente, é considerada a organização do Ministério da Educação e das suas cinco direcções regionais.
Aos sete vencedores regionais juntam-se as três segundas equipas mais pontuadas de todas as regiões. Estas dez equipas assim seleccionadas disputarão uma fase final em 14 de Março de 2009, a realizar em local a designar. Esta fase final apura a equipa vencedora do concurso «Na Senda de Darwin». O anúncio final será feito da seguinte forma: «A equipa X da Escola Secundária Y de (localidade) foi a grande vencedora do Concurso «Na Senda de Darwin».
Detalhes do Concurso
Mais informações e inscrições AQUI.
É preciso apoiar a Galiza e a Língua Galega
1. Denunciar as políticas de substituiçom lingüística que levamos sofrendo durante os últimos 25 anos, disfarçadas de falsa normalizaçom lingüística.
2. Exigir o reconhecimento da condiçom internacional da nossa Língua, que com a variedade própria das línguas internacionais é falada por centos de milhões de pessoas no mundo, quer como língua nativa, como é o caso dos galegos, quer como língua oficial de oito Estados, ou como língua cada vez mais estudada em todo o mundo polas vantagens das línguas internacionais.
3. Denunciar as autoridades e administrações públicas que, em vez de garantirem os direitos lingüísticos e democráticos do Povo galego, discriminam e perseguem aqueles que nom aceitam a deriva de substituiçom lingüística e dialectizaçom castelhanizadora do Galego que o torna desnecessário no seu próprio País.
4. Apoiar a iniciativa aprovada no Parlamento por unanimidade reclamando a recepçom das rádios e televisões portuguesas na Galiza, que pedimos que se efective desde já e que nom fique numha simples declaraçom sem vontade real de a levar a cabo.
5. Denunciar também os grupos extremistas que, protegidos por certos sectores políticos, atacam o direito e a liberdade de vivermos na Galiza em galego.
6. Finalmente, apelamos a toda a sociedade para exigir umha mudança das políticas que tornam a Língua desnecessária e dialectal, como forma de impor o uso do castelhano, por políticas que garantam os nossos direitos lingüísticos individuais e colectivos, assegurando que o Galego continue a ser a língua própria dos galegos e galegas, e umha língua extensa e útil.
Música para Geopedrados...
OP 53 (O Vento)
Nesta cave de cimento
Vigésimo quinto andar
Deixou-se de ouvir o vento
Deixou-se de ver o mar
Paredes e mais paredes
Luzes setas a indicar
Corredores, elevadores
Ninguém me vai agarrar
Eu sou o vento
E o vapor cor de rosa
Entra na circulação
Pelos poros p'la garganta
Dorme dorme solidão
Já não sei se é nostalgia
Se é das cenas p'ra dormir
Há quem grame a porcaria
Há quem f... sem se vir
Eu sou o vento
E assobio
E rodopio
E ando do quente p'ró frio
Eu sou o vento
Letra: Tim Música: Xutos & Pontapés Álbum: Gritos Mudos (1990)
quinta-feira, maio 15, 2008
Notícia no JN sobre Espeleologia
Espeleologia numa perspectiva para o futuro
Se a percepção do que nos rodeia depende do ponto do qual nós o observamos, temos muito a aprender com os espeleólogos, esses exploradores das entranhas da Terra. Observar o mundo a partir do interior deste e de outros Maciços é domínio de aventureiros corajosos que aliam o gosto da descoberta à utilidade da investigação.
Até há pouco tempo, a actividade dos espeleólogos estava distante do nosso quotidiano de cidadãos, tal como as cavidades obscuras que desvendavam. Actualmente muito por força dos problemas ambientais, mas também pela valorização do nosso Património Natural a espeleologia assume lugar de destaque quando estudamos o território e definimos modelos e estratégias de desenvolvimento sustentável.
Tem sido no interior do Maciço Calcário Estremenho que a actividade espeleológica em Portugal tem desenvolvido a maior parte do seu percurso e isso significa para o cidadão comum a revelação de grutas tão visitadas como as de Sto. António, Alvados, Mira d'Aire ou da Moeda e para os especialistas está associada ao interesse científico da Gruta do Almonda ou dos Olhos de Água do Alviela .
A acção dos espeleólogos permitiu perceber parte significativa dessa imensidão do calcário nos seus jogos contraditórios, de mistérios encobertos em grutas e algares por baixo dos nossos pés, com a água a brotar dos olhos de água no Alviela , no Almonda , no Lena e no Lis, conferindo ainda maior dimensão a este Território.
A FPE - Federação Portuguesa de Espeleologia através da sua Comissão Científica, promoveu, as I Jornadas Científicas de Espeleologia, sob o tema do Maciço Calcário Estremenho com o intuito divulgar as diferentes vertentes científicas e trabalhos de investigação.
Diversos estudos de áreas científicas relacionadas com a espeleologia, onde se destacam o Ambiente, a Biologia, a Geografia Física, a Geologia, a Geofísica, a Paleontologia, a Arqueologia, a Arqueozoologia, a Física foram apresentados por variados especialistas, alguns de grande relevo internacional.
A partir de questões globais tão importantes como as reservas de água doce disponíveis na Terra, as alterações climáticas e o aquecimento global, especialistas de diferentes origens, nas palavras da organização, "estabeleceram pontes" entre as diferentes disciplinas científicas em torno de um melhor conhecimento do "mundo subterrâneo" e suas dinâmicas, contribuindo para um melhor conhecimento deste nosso Território.
Estas Jornadas Científicas de Espeleologia lançam também sobre os decisores a nível nacional, regional e local a responsabilidade de gerir este "recurso" de forma coerente com o seu excepcional valor científico, patrimonial e económico numa dinâmica sustentável.
José Manuel Alho escreve no JN,quinzenalmente, à quinta-feira - j.alho@sapo.pt
Post do Fliscorno sobre gasolina...
(Em actualização) A Galp, os que controlam o Estado e nós
* Novamente actualizado (2 Maio)
* Actualizado (30 Abril)
Ontem (29 Abril) aconteceu:
- Gasolina aumentou 2 cêntimos e gasóleo 3 cêntimos.
- Ministério da Economia não quis comentar. Actualização: Manuel Pinho escreveu à AdC para que esta "proceda urgentemente à análise da formação do preço dos combustíveis, de forma a garantir que esse preço traduza adequadamente os custos da produção". Os "custos da produção", topam? E é para tranquilizar os portugueses, para que estes fiquem a saber que tudo está bem. Haja paciência...
- Autoridade da Concorrência não prevê nenhuma acção de investigação sobre cartelização.
Pois não comentam mas eu comento:
- O Estado recolhe mais IVA de cada vez que o preço base sobe;
- A Galp Energia tem em Portugal uma quota de mercado de produtos refinados de 51% e de aproximadamente 37% no mercado de retalho de combustíveis (link);
- A Parpública – Participações Públicas, (SGPS), S.A, ou seja o Estado, é o terceiro maior accionista da Galp Energia, com 7,004% (logo depois da ENI S.p.A e da Amorim Energia, B.V., ambas com 33,34%);
- O crude que compramos expressa-se em euros e não em dólares.
- Logo no início de Janeiro houve aumentos desta mesma ordem de grandeza (lembram-se?). Fiquei surpreendido por o assunto não ter causado burburinho, tendo sido obrigado a concluir que o pessoal ainda estava demasiado encharcado com espumante para que pensasse nestas coisas chatas. Agora, os mesmos sintomas:
- gasóleo aumenta sistematicamente mais do que a gasolina;
- aumentos em degrau, como que para recuperar tempo perdido.
Pelas receitas de IVA, que se tornam maiores a cada aumento do preço base, esse mesmo Estado é ainda parte interessada desse mercado de combustíveis que não comenta nem investiga.
Há um adjectivo para isto: chulo.
Textos anteriores sobre combustíveis:
- ISP e IVA entre 01.01.2004 e 29.02.2008
- Preços dos combustíveis em Portugal entre 2000 e Fevereiro de 2008
- Gasóleo "mais" caro
- Entrelinhas
Actualização (2 Maio)
Ontem (1 Maio) o Público trazia um estudo afirmando que, de Janeiro 2008 até agora, os combustíveis ao consumidor subiram menos do que a respectiva matéria prima. Ainda não o confirmei mas hei-de-o fazer. A questão é que, parece, os preços ao consumidor só reflectem o aumento do crude três meses depois e ainda agora estamos em princípio de Maio... Faz mesmo sentido esta análise em tão curto espaço de tempo? Não devemos antes olhar a mais longo termo?
Hoje é o DN que também aborda o assunto (Governo pede investigação urgente aos combustíveis). E agora reparem bem nesta afirmação:
«O secretário-geral da Associação das Empresas Petrolíferas (Apetro), José Horta, qualificou de inédita a iniciativa do Governo que, aliás, considera não fazer sentido. [...] O responsável defende que o sector se limita a reflectir o que se passa nos mercados internacionais, não só ao nível do petróleo, mas também dos produtos refinados. O gasóleo, por exemplo, passou em menos de um ano de 700 dólares por tonelada para 1100 dólares.»Caro José Horta, importa-se de não fazer afirmações irrelevantes? Quanto é que aumentou em euros? E, exactamente, a que período se refere?
E esta:
«Fonte governamental alerta que o peso dos impostos nos combustíveis até caiu face à subida do preço sem impostos. E se o Estado encaixa mais IVA quando os combustíveis aumentam, perde receita quando as vendas caem.»
Demagogia q.b., se não vejamos. O que significa "peso dos impostos"? O termo "peso" neste contexto, se bem que não tenha sido definido, estará associado a uma percentagem, isto é quanto por cento pesam os impostos no preço final. Isto é:
"peso dos impostos" = "Valor do imposto" / "Preço do combustível"
É óbvio que o "peso dos impostos" baixa se o "preço do combustível" aumenta. Isso não significa, no entanto, que o montante de imposto pago diminui, como se pretende insinuar. Enfim, atirar areia aos olhos.
Quanto a essa ideia de receber menos IVA, não temos números para sabermos se realmente o Estado receberá globalmente menos impostos por as vendas baixarem, já que o valor do imposto recebido também aumenta por cada litro vendido. Mas como não foi explicitamente dito que o Estado está a receber menos impostos em IVA - e seguramente que essa fonte anónima o diria se fosse esse o caso, já que a vitimização fica sempre bem, temos que concluir que o valor recebido em IVA é, pelo menos, igual.
* controlando 51% do mercado dos produtos refinados, acaba por condicionar significativamente o preço de retalho dos combustíveis
Post roubado ao Blog Fliscorno
Se também ousarem, contamos convosco no próximo sábado, pelas 20.30 horas, na Galeria José Bonifácio, em iniciativa integrada na Noite dos Museus, solidária com o Museu da Ciência.
Rostos,
Torsos e Cristais,
Na natureza,
Rasgada em cru,
Instintos e Prazeres
Sensuais
Sobre uma face mineral,
Vista a nu.
O Coordenador,
quarta-feira, maio 14, 2008
Música da Zeca Afonso
Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar
Quem lá vem
Dorme à noite
Ao relento
Na areia
Dorme à noite
Ao relento
Do mar
E se houver
Uma praça
De gente
Madura
E uma estátua
De febre
A arder
Anda alguém
Pela noite
À procura
E não há
Quem lhe queira
Valer
Vejam bem
Daquele homem
A fraca
Figura
Desbravando
Os caminhos
Do pão
E se houver
Uma praça
De gente
Madura
Ninguém vai
Levantá-lo
Do chão
Vejam bem
Que não há
Só gaivotas
Em terra
Quando um homem
Se põe
A pensar
Quem lá vem
Dorme à noite
Ao relento de areia
Dorme à noite
ao relento do mar