sábado, dezembro 16, 2006

440 milhões de euros para travar o mar


As águas vão subir quatro metros durante o temporal previsto para dia 21. Até lá colocam-se remendos, pois as soluções finais vão demorar alguns anos


Se não conseguir a verba volumosa necessária para as intervenções na costa portuguesa, o Ministério do Ambiente vai continuar a aplicar 'pensos rápidos' nas zonas de risco.

Por isso, o ministro Nunes Correia "gostaria de dispor de 240 milhões de fundos comunitários para investir nas obras prioritárias de consolidação das arribas, minimização de processos de erosão e requalificação do litoral". Esta verba é almejada com futuras candidaturas ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) para o período 2007-2013. E se for obtida, permitirá duplicar a verba total de investimento público "para a ordem dos 440 milhões só para as intervenções prioritárias previstas nos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)" para os próximos sete anos.

Será deste bolo que surgirão os ¤15 milhões que Nunes Correia prometeu para a segunda fase de obras em São João da Caparica, anunciada para a Primavera. A praia vai receber mais três milhões de metros cúbicos de areia que será retirada do fundo do mar a 2,5 milhas da costa.

No passado fim-de-semana, o cordão dunar junto ao Parque de Campismo do Inatel não resistiu à força das ondas. E poderá voltar a ser destruído pelas marés-vivas previstas para quinta-feira, que elevarão o mar quatro metros. Pensando nesse cenário, o Instituto da Água (INAG) avançou esta semana com um reforço de emergência da duna em frente ao parque de campismo do Inatel, recorrendo a areias da praia.

Com este 'penso' e a reabilitação recente dos esporões da Costa de Caparica, o presidente do INAG, Orlando Borges, "espera" conter as forças da natureza que tendem a galgar terra até à arriba fóssil a longo prazo. E diz que "as máquinas estão lá para corrigir novos rombos".

Menos optimista está Vítor Sequeira, concessionário de um dos bares de praia, que teme "os efeitos da retirada de areia onde ela faz falta". O apoio de praia já foi reconstruído três vezes devido aos avanços do mar. Por isso ironiza: "Vou construir o próximo sobre carris, com GPS, e peço ao Ministério do Ambiente as coordenadas". Ele e outros concessionários e frequentadores desta zona balnear temem que a praia desapareça por completo.

Desde 1940, o areal já recuou 410 metros segundo um estudo de José Carlos Ferreira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia (UNL). O investigador lembra os relatos das caminhadas a pé entre a Cova do Vapor e o Bugio e explica: "Ao longo destes anos a costa foi recuando com a subida do nível do mar conjugada com a redução dos sedimentos devido às barragens e à retirada de areias para a construção civil". Agora, sugere que "rapidamente seja feita a alimentação artificial destas praias e haja uma monitorização efectiva deste litoral, para que os oito milhões de euros investidos na reabilitação dos esporões da Caparica não sejam deitados ao mar".

Opinião semelhante tem o professor Pedro Bicudo, do Instituto Superior Técnico: "Os esporões são uma tecnologia ultrapassada de fazer portos e o que falta na Costa é a reposição de areias". E lembra que as praias da zona Sul da Caparica têm um equilíbrio natural sem molhes, enquanto as do Norte têm ondas a bater no paredão. O também membro da Comissão Técnica SOS Salvem o Surf, explica que "os esporões são responsáveis pela amplificação de correntes (agueiros) que levam a areia para o mar e quebram a energia das ondas, reduzindo em 75% o período surfável".

Por seu lado, Francisco Taveira da Universidade do Porto defende que "a amplitude das marés da costa Oeste portuguesa exige a construção de esporões a par com a alimentação de areias". Mas admite que as decisões são tomadas em função das disponibilidades financeiras.

Outra das zonas do país com mair risco de erosão costeira situa-se entre Ovar e a Marinha Grande. Na Vagueira e em Esmoriz a costa já recuou 200 metros nas últimas três décadas e as recentes marés-vivas também deixaram marcas profundas . No Furadouro o recuo médio anual ronda os nove metros, refere a especialista em gestão costeira Fátima Alves, da Universidade de Aveiro. E lembra que os 12 aglomerados populacionais daquela região estão em sério risco: "Temos que equacionar se devemos protegê-los ou retirar as populações, o que exige grandes investimentos". Por isso, sugere que as Câmaras comecem a pensar em criar fundos ou permutas para realojar as pessoas que tiverem que ser deslocadas da costa.


DIFICULDADES
Avaliação oficial das dificuldades de intervenção na orla costeira até 2005

Organização: escassez de recursos humanos; constrangimentos financeiros carências de vigilância, fiscalização e monitorização

Coordenação: deficiente entre as entidades envolvidas (Inag, ICN, Câmaras, CCDR), fraca implementação de unidades operativas de gestão (UOPG), dificuldades de execução de intervenções fora do Domínio Público Marítimo

Técnicas e jurídicas: incorrecções e lapsos na cartografia de base, processos em contencioso, excessiva rigidez dos planos de praia

Fragilidades: constatação de que 500 metros de delimitação da área terrestre de protecção é insuficiente, exclusão das áreas portuárias; ausência de convergência financeira entre as entidades responsáveis

PROJECTOS PRIORITÁRIOS

O Grupo de Coordenação Estratégica dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) definiu 42 prioridades de intervenção para 2007-2009, que incluem obras de defesa costeira, planos de intervenção e requalificação urbana e estudos e monitorização, entre os quais:

Caminha - Espinho: reparação de esporões (Espinho); demolição de 180 habitações e restaurantes em Pedrinhas/ Cedobem/ Apúlia (Esposende)

Ovar - Marinha Grande: reparação dos esporões em Esmoriz, Cortegaça e Furadouro (Ovar) e na praia da Vagueira, e retirada de populações; recuperação do cordão dunar na praia de Mira

Alcobaça - Mafra: estudos e projectos e consolidação de escarpas e arribas na Nazaré, S. Martinho e Areia Branca e ordenamento das margens da lagoa de Óbidos

Vilamoura - VRS António: Demolições de construções ilegais nas ilhas-barreira de Faro e Olhão integradas na requalificação da Ria Formosa


PLANOS NO PAPEL

Ao longo da última década sucederam-se estratégias que não saíram do papel:

1998 - 'Estratégia para a Orla Costeira' com linhas de orientação genéricas

2003 - 'Programa Finisterra' para requalificar e reordenar o litoral e impulsionar a aplicação dos POOC. Nunca viu os 125 milhões de euros prometidos

2005 - 'Bases para a Estratégia de Gestão Integrada da Zona Costeira Nacional', que em Fevereiro enunciava 9 princípios e 8 objectivos fundamentais, e 20 opções estratégicas de curto prazo, entres os quais uma Lei de bases da Costa. Foi apresentado em Fevereiro. O ministro diz que "estará pronto até final de Dezembro e que a Estratégia já foi desencadeada".


in Expresso

Governo desvia 300 milhões para a incineração

Quercus acusa Governo de desviar 300 milhões para a incineração
15.12.2006 - 09h36 Lusa


Os ambientalistas da associação Quercus acusaram hoje o Governo de querer desviar para a incineração a maior verba de investimentos (300 milhões de euros) do plano para os resíduos urbanos PERSU II, que entrou esta semana em fase de consulta pública.

"Este desvio de verbas não favorece a reciclagem, uma vez que prevê gastar a maior fatia de dinheiro disponível em novas unidades de incineração, deixando a reciclagem com verbas insuficientes", afirmou à agência Lusa Rui Berkemeier, da Quercus.

A versão do PERSU II para o período 2007-2013, que entrou na terça-feira em fase de consulta pública, prevê um financiamento de 924 milhões de euros para os resíduos urbanos, 300 milhões dos quais para a incineração.

"O mais grave é que ninguém explicou para onde vão 260 desses 300 milhões", acusou Rui Berkemeier.

A reciclagem de matéria orgânica vai receber 278 milhões de euros, uma verba que a Quercus considera "insuficiente" e que vai permitir continuar a descarregar a matéria orgânica nos aterros, com a consequente poluição das águas, libertação de maus cheiros e emissão de gases de efeito de estufa.

"Um dos processos que não é devidamente apoiado é o Tratamento Mecânico e Biológico dos resíduos, o que é um erro, uma vez que este sistema permite aproveitar a matéria orgânica e muitos materiais recicláveis a partir dos resíduos não separados", acrescentou.

Para a recolha selectiva estão previstos 33 milhões de euros, 3,5 por cento do investimento total.

"O desvio de fundos para a incineração é que inviabiliza um investimento sério na recolha selectiva. O pouco apoio à recolha selectiva também se reflecte no facto de este plano abandonar a ideia prevista na versão original de obrigar à recolha selectiva porta-a-porta, a qual se tem revelado a melhor forma de a umentar a quantidade de resíduos a reciclar", acusou.

A Quercus apela ao Ministério do Ambiente para que altere este plano de investimentos previsto no PERSU II, defendendo que a proposta actual "compromete seriamente" os objectivos de reciclagem para Portugal e "mantém muitos dos problemas ambientais provocados pelos aterros".

in Público - ver notícia

quinta-feira, dezembro 14, 2006

5ª Conferência de Espeleologia do NEL


A quinta sessão das Conferências sobre Espeleologia do NEL, que será da responsabilidade do Instituto Português de Arqueologia (Prof. Doutor Francisco Almeida) será em 15 de Dezembro de 2006, 6ª-feira, às 21.30 horas, no Auditório 1 da ESEL - Leiria.


A não faltar...

PS - A última sessão será em 22.12.2006 ("Expedições do Sistema Cársico do Frade : Arrábida - Sesimbra", a cargo do Núcleo de Espeleologia da Costa Azul). É uma pena esta última data - eu não estarei em Leiria nesse dia...

Simpósio Internacional sobre Ordovícico e Silúrico

Decorrerá na China, de 27 a 30 de Junho de 2007, na cidade de Nanjing, um Simpósio Internacional sobre os períodos geológicos Ordovícico e Silúrico:


The 10th International Symposium on the Ordovician System

The 3rd International Symposium on the Silurian System

The 4th Annual meeting of the IGCP 503 Project

Uma série de sessões científicas, plenárias e especiais, simpósios gerais e específicos, workshops e encontros de sub-grupos específicos, bem como uma Saída de Campo no decorrer das Conferências serão realizadas na cidade de Nanjing, bem como Saídas de Campo, pré e pós-conferência, serão organizadas (a Zhejiang e Guizhou-Yangtze) tal como os habituais eventos sociais típicos deste tipo de Congressos.


sábado, dezembro 09, 2006

Vídeos da 4ª Conferência NEL





4ª Conferência NEL - as fotos







Seminário Nacional Eco-Escolas 2007


Vai realizar-se no dia 12, 13 e 14 de Janeiro de 2007 , em Sintra, o Seminário Nacional Eco-Escolas 2007 aberto à participação de:
  • professores
  • técnicos de municípios
  • profissionais ligados à Educação Ambiental /EDS.

As inscrições podem ser enviadas até ao dia 15 de Dezembro.
Informação disponível em:
http://www.abae.pt/ee/sem07/inscricao.php

Participe!

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Más notícias no Público...


Museu que contesta a teoria da evolução vai nascer em Mafra

O criacionismo, ou a teoria da concepção inteligente, é um movimento que defende que a vida na Terra começou tal como vem na Bíblia, com Adão e Eva, e que todos descendemos dos animais e humanos que embarcaram na Arca de Noé. É um movimento religioso e fundamentalista, que tenta afastar dos manuais escolares a teoria da evolução de Darwin, e tem grande expressão nos Estados Unidos. Mas começa a ganhar terreno na Europa e está a chegar a Portugal.

Charles Brabec traz para a mesa uma série de fósseis. Dentro de uma caixinha transparente está um pedacinho de âmbar amarelo, com uma minúscula mosca-do-vinagre lá dentro. "É resina fossilizada, muito antiga; por que é que as moscas-do-vinagre continuam a existir? Não evoluíram!", diz Charles Brabec, que está a construir um museu criacionista em Mafra, o primeiro do tipo na Europa. "Contamos abrir na Primavera."

Foi a seguir ao 25 de Abril, quando regressaram os portugueses que estavam em África, que Brabec esteve pela primeira vez em Portugal, como voluntário da organização Apoio Cristão Internacional. Suíço nascido na Áustria, a certa altura sentiu que queria ficar por cá. "Há 18 anos, começámos a procurar uma quinta, para organizar acampamentos e retiros de jovens", conta. Foi assim que acabou na Quinta Oásis, em Mafra, que alojará o Parque Discovery, onde será apresentada uma versão alternativa da vida na Terra.

Charles Brabec é criacionista, ou seja, não aceita a teoria da evolução através da selecção natural, postulada por Charles Darwin no século XIX. Para ele, o que vale é a palavra da Bíblia, o que se diz no livro do Génesis, que relata a criação do mundo por Deus e tudo o que aconteceu ao homem quando Eva escolheu aceitar a maçã que a serpente lhe oferecia. "Acredito neste livro de capa a capa", diz Brabec, abrindo a Bíblia bastante manuseada que tem à sua frente.


A fé no Génesis
Brabec foi criado numa família católica, mas tornou-se cristão evangélico. São os fiéis das igrejas evangélicas, que orientam as suas práticas pelo que bebem directamente na Bíblia, que normalmente estão associados ao movimento criacionista ou, nas suas roupagens mais modernas, da concepção inteligente.

Os criacionistas fazem fé na veracidade da criação do mundo tal como vem no Génesis. A teoria da concepção inteligente - divulgada pelo Instituto Discovery, com sede em Seattle, nos EUA - exige a existência de um criador, uma entidade inteligente que escolheu criar o homem, as árvores ou os animais. A vida não pode ter surgido por acaso.

"O Livro de Job descreve coisas fantásticas, como o ciclo da água, ou até os dinossauros, o "diplodocus", ao falar do Leviatã, das suas escamas e dentes. Como é que ele poderia saber todas estas coisas, se os dinossauros se tivessem extinguido há milhões de anos, antes de existirem humanos?", pergunta Charles Brabec.

Para ele, a Terra não terá mais que 4000 anos (os cientistas falam em 4500 milhões de anos). Todos os seres vivos que hoje existem descendem das espécies salvas por Noé na sua arca, aquando do dilúvio. Os dinossauros terão perecido nessa altura, mas foram contemporâneos dos humanos (apesar de haver provas de que se extinguiram há 65 milhões de anos, e os primeiros homens modernos surgiram apenas há 150 mil anos).

Brabec cita muitos outros exemplos clássicos dos criacionistas, como a evolução do olho: "Se a evolução é gradual, que vantagem teria um ser vivo em ter só um buraco na cara, sem um órgão da visão?", pergunta. Os cientistas dizem que esta invenção é tão interessante que surgiu várias vezes, em várias espécies, e pode começar por ser apenas um conjunto de tecidos sensíveis à luz. "É muito difícil de acreditar nisso. É mais fácil crer que Deus omnipotente o criou de uma vez só. É preciso mais fé para acreditar na evolução do que na criação, relatada na Bíblia, que é um livro inspirado por Deus", responde.


Instituto Discovery
Até há pouco tempo, este fenómeno era descrito como quase exclusivamente americano, associado a igrejas evangélicas nos EUA próximas da direita conservadora. O Instituto Discovery, de Seattle, é uma espécie de think tank, uma organização que financia e promove actividades que põem em causa a evolução, ou apresenta a questão como se houvesse uma polémica científica. Mas, entre os cientistas, esse é um ponto assente, que não suscita dúvidas.
Charles Brabec diz que não tem nada a ver com o Instituto Discovery. "O nome que escolhemos era Dinoásis. Mas quando o fomos registar como nome da empresa, não foi aceite. Tivemos de inventar à pressa, e o que surgiu foi Instituto Discovery", conta.
Ele é presidente e fundador do Instituto Discovery Portugal, que abrirá o Parque Discovery, ali naquela quinta em Mafra. "Conheço o seu trabalho, mas isto surgiu sem estar a pensar neles."
E quem financia o museu? "Temos patrocinadores discretos, que não querem ser conhecidos", diz. Por ora, o local do futuro museu ainda é apenas um barracão, mas terá um diaporama que mostra o mundo antes, durante e depois do dilúvio, répteis vivos (em representação dos dinossauros) e até um planetário, onde serão exibidos filmes sobre o Universo. Serão usados materiais criacionistas produzidos no Brasil.


Flintstones e um tiranossauro
À porta, grandes pedregulhos empoleirados servem de colunatas. "Tem um certo de ar de Flintstones, não tem?", pergunta. São pedras especiais: são feitas de conchas fossilizadas, como há muitas na região de Mafra, nota Brabec, que é apreciador de fósseis e gemas. E de dinossauros: já tem vários bonecos de plástico e até há um pterodáctilo empoleirado num candeeiro da sala onde estão afixados cartazes, fósseis e animais empalhados, e onde já organiza, de vez em quando, algumas conferências.
A caminho do local onde ficará o museu, passando por alguns dragoeiros, araucárias e cactos que trouxe da Madeira e dão ao local um ar primitivo, onde se pode esperar encontrar um dinossauro ao virar da folhagem, encontra-se mesmo uma cabeça de tiranossauro... Está a espreitar do cimo de um edifício branco baixinho: tem os dentes amarelos e está um bocado à banda. "Fui eu que fiz, com esferovite, cimento, metais... O resto do corpo apodreceu", conta Brabec.

E quem vai servir de guia e animador das visitas, que se destinarão sobretudo ao público juvenil? "Temos um grupo de voluntários." E estão ligados a alguma igreja em particular? "Não, a várias igrejas. O movimento criacionista ainda está a começar a Portugal."


in Público -Clara Barata (texto) - ver notícia

quarta-feira, dezembro 06, 2006

A Conferência do NEL na 5ª-feira


A quarta sessão das Conferências sobre Espeleologia do NEL, que será feita por elementos do NEC (Núcleo de Espeleologia de Condeixa) será em 7 de Dezembro de 2006, excepcionalmente à 5ª-feira, véspera de feriado, às 21.30 horas, no Auditório 1 da ESEL - Leiria.



Picos da Europa e México
Exploração das Grandes Verticais

A não faltar...

PS - As próximas sessões são à 6ª-feira, em 15.12.2006 (a malta do NEL ainda não disse o tema e conferencistas) e em 22.12.2006 ("Expedições do Sistema Cársico do Frade : Arrábida - Sesimbra", a cargo do Núcleo de Espeleologia da Costa Azul). É uma pena esta última data - eu provavelmente não estarei em Leiria nesse dia...

A prenda de Natal dos Professores...

in anterozóide

NASA quer construir colónia na Lua

Poderá estar operacional em 2020
2006-12-05

Antevisão (NASA) do que poderá ser a vida do Homem na Lua (clique para ampliar)

A NASA tenciona estabelecer uma pequena colónia de astronautas no pólo sul da Lua por volta de 2020, primeira etapa de um programa ambicioso de exploração humana do sistema solar, anunciou ontem a agência espacial norte-americana.

O projecto da NASA, revelado após consultas com 13 agências espaciais de todo o mundo e com empresas privadas, considera o estabelecimento de um posto avançado lunar como uma escala para os astronautas que se desloquem a Marte.

Esta colónia na Lua permitiria, nomeadamente, a extracção do hidrogénio e do oxigénio necessários para produzir água e combustível para os motores dos foguetões.

Tal qual está actualmente concebido, o posto avançado lunar começará com uma tripulação de quatro elementos a efectuar estadas de uma semana cada até que os módulos habitacionais e o fornecimento de energia permitam missões mais prolongadas, que poderão atingir os seis meses, para preparar as viagens até Marte.

"Esta estratégia permitiria aos países interessados neste projecto optimizar os seus recursos técnicos e financeiros, contribuindo assim para coordenar o esforço que nos vai lançar nesta nova era de descoberta e exploração", assinalou Shana Dale, administradora-adjunta da NASA.

Segundo a mesma responsável, as condições existentes nos pólos lunares parecem ser as mais favoráveis para a localização do posto avançado, especialmente o pólo sul, que beneficia de uma maior exposição solar, ideal para produzir electricidade.

Recorde-se que o homem não visita o seu satélite desde 1972.

in Ciência Hoje - ler notícia

terça-feira, dezembro 05, 2006

XX Feira de Minerais, Gemas e Fósseis

XX FEIRA INTERNACIONAL DE MINERAIS, GEMAS E FÓSSEIS
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL - LISBOA
7 a 10 de Dezembro



Horário:
7 Dez - 15 às 20 h; 8 e 9 Dez - 10 às 20 h; 10 Dez - 10 às 18 h

Local:
Rua da Escola Politécnica, 58
1250 -102 Lisboa
Telef: 21 392 18 36
Fax: 21 390 58 50
E- mail: smineralogia@fc.ul


PROGRAMA
Abertura da FEIRA no Edifício do Antigo Picadeiro (Rua da Escola Politécnica, 60)
07.12.2006, 15,00 horas


Conferências (no espaço Feira, 1º andar)

Minerais, Minérios e o Cidadão
Fernando Barriga (Museu N. História Natural)
8 Dez., 16,00 h

MINEROLÂNDIA - O Reino dos Minérios
Álvaro Pinto (Museu N. História Natural)
9 Dez., 16,00 h

Conhecimento e valorização dos recursos minerais. Lições do passado recente. Papel sectorial do estado e dos agentes económicos no contexto da globalização
Delfim de Carvalho (Presidente da EDM, S.A.)
10 Dez., 16,00 h

Tertúlia 20 edições da Feira...
No espaço "BAR da Feira" (1º andar)
7 Dez. 19,00 h


Oficina de Minerais...

Minerais: Identificar, Classificar

No espaço experimental da exposição "(edifício central).
8 a 10 Dez., das 11,30 h às 13,00 h; e das 14 h às 15,30 h

Alquimia com minerais...
Sessão prática de química mineral em que se farão ensaios de química qualitativa.
No espaço "Laboratório Aberto" (acesso pela entrada do MNHN, rua das "Palmeiras")
9 Dez, das 11 h às 13 h

Laboratório de Gemas ...
Pelo gemólogo Rui Galopim de Carvalho (LABGEM/Liga de Amigos MNHN) na banca do Museu N. História Natural no espaço Feira.
7 a 10 Dez., das 15,00 h às 17,00 h


Laboratórios em passeio...

PERCURSOS NO TEMPO
8 e 9 Dez. 11,00 h
Percurso por diferentes espaços do Museu recuperando aspectos da história deste local e observando testemunhos da evolução do conhecimento científico e experimental.
Concentração no átrio de entrada do Museu. Duração prevista: 2 h.

FÓSSEIS AO VIRAR DA ESQUINA
10 Dez. 10,00h
Percurso pedestre sobre paleontologia urbana do Cais do Sodré à Rua da Escola Politécnica.
Concentração às 10h em frente à estátua do Duque da Terceira (Cais do Sodré).
Duração prevista - 2 h. (Realização condicionada ao número de inscrições).
Marcações até 9 de Dezembro na recepção do Museu ou pelo tel.- 21 3921824/5

SAIBA TUDO SOBRE DINOSSÁURIOS
Visita orientada à exposição "Tudo sobre Dinossáurios".
10 Dez. 10,00h


Exposições no Dep. Geologia do MNHN
(todos os dias da Feira das 10h às 17
h)

MINERAIS:IDENTIFICAR, CLASSIFICAR
Exposição introdutória à sistemática dos minerais na qual estão patentes alguns dos mais belos exemplares das colecções do Museu;

TUDO SOBRE DINOSSÁURIOS
Exposição didáctica sobre os principais temas relacionados com o conhecimento dos dinossáurios.



Ver mais informação no site do MNHN

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Revista National Geographic

Do Blog Ciências Físicas e Naturais-EB 2.3 Correia Mateus, retiramos o seguinte post (feito pela Ana Rola...):




Já saiu a National Geographic portuguesa do mês de Dezembro!

Porquê comprar?

1. Reportagens interessantes. Tomo a liberdade de salientar três delas!

  • O trabalho de campo do investigador Lúcio Cunha (geógrafo) da Universidade de Coimbra, que viajou até ao Alasca, onde estudou os glaciares do College Fjord.
  • Os mistérios de Saturno, apresentado como "O senhor dos anéis", são desvendados!
  • As condições da Terra no que seriam os seus primeiros milhões de anos de vida!!

2. Apresenta também novidades do conhecimento científico, tais como a descoberta de um fóssil de transição entre os peixes e os tetrápodes (animais com quatro patas).

3. Fotografias espantosas!


Tudo isto e muito mais, à distância de €1,00.

Boa Leitura!



Link para National Geographic

Atlas Geoquímico da Europa


As Presidências do Instituto do Ambiente e do Instituto Nacional de Engenharia,Tecnologia e Inovação convidam todos os Geólogos para o workshop de apresentação do Atlas Geoquímico da Europa, a realizar no dia 11 de Dezembro de 2006, pelas 11:00 horas, no Auditório do Instituto do Ambiente, na Rua da Murgeira, n.º 9/9A, 2610-124 Amadora.

Link para o
Folheto

Inquérito sobre Acções de Formação

O Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra está a realizar um Inquérito, sobre Acções de Formação de Professores, que pede que os interessados preencham e divulguem a outros colegas.

O Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade de Coimbra, está a efectuar uma planificação de cursos de formação/actualização para professores do Ensino Básico e Secundário. Neste sentido, gostaríamos de contar, desde a fase inicial, com a opinião dos professores a quem estes cursos se destinam. Pedimos, então, que respondam às seguintes questões:

1 - Em sua opinião, quais são os conteúdos (em Geologia) no âmbito dos quais os professores deveriam fazer formação (actualização)? (pode indicar um ou mais).

2 - Qual(ais) a(s) modalidade(s) em que estes cursos devem ser organizados?
Por exemplo: (Durante um dia; durante uma manhã; durante uma manhã ao longo de várias semanas; durante as interrupções lectivas; ou outras sugestões).

3 - Quais lhe parecem ser os dias da semana e os meses do ano mais adequados para a realização destes cursos?


4 - Estaria interessado/a em frequentar estes cursos ou algum destes cursos?

5 - Em sua opinião, os cursos deveriam ser obrigatoriamente acreditados?

Solicitamos que as respostas sejam enviadas por correio electrónico -
asaraiva(arroba)dct.uc.pt ou romualdo(arroba)dct.uc.pt - por fax (239860501) ou por carta, até ao dia 15 de Dezembro de 2006.


LINK para download do Documento - AQUI

Seminários CGE/Universidade de Évora


Aplicação do Método dos Conjuntos Atingíveis ao Estudo dos Modelos Matemáticos do Ambiente
Prof. Vladimir Bushenkov
Departamento de Matemática, Universidade de Évora
Centro de Investigação em Matemática e Aplicações (CIMA-UE)


Hora: 14:00
Data: 6 de Dezembro de 2006
Local: Anf. 1 - Colégio Luís Verney
Promove: Centro de Geofísica de Évora


Resumo
Apresenta-se um método que pode ser aplicado com sucesso ao estudo dos modelos matemáticos do ambiente quando se consideram os múltiplos critérios de qualidade. Consideram-se os dois casos de estudo. No primeiro trata-se o problema da melhoria da qualidade de água na bacia do rio Volga, na Rússia, quando o método proposto foi implementado num sistema de apoio de decisão sobre as estratégias óptimas de distribuição de investimentos. O segundo caso trata o problema das chuvas ácidas provocadas pelas emissões dos óxidos de enxofre e de carbono nos países bálticos. No final discutem-se possibilidades da aplicação do método e dos algoritmos numéricos desenvolvidos nos outros problemas da Geofísica e do estudo do Ambiente

sábado, dezembro 02, 2006

Balanço final do Encontro dos Geopedrados

Como organizador dos dois últimos encontros, foi uma grande alegria receber os ex-colegas e respectivas famílias outra vez, agora na minha cidade adoptiva. Pena terem faltado tantos, mas o que importa é a alegria dos que vieram e o convívio que existiu...

Dos que não puderam estar presentes, quero recordar a Xana - Alexandra Cardoso - da qual o Manel Caveira, infelizmente, não se lembrou de convidar a tempo e eu contactei, a posteriori (o Manel deu-me o n.º de telemóvel...). Ela ficou muito triste por não ter vindo (até porque esteve em Leiria nesse dia e reside em Condeixa...) e quer que não se esqueçam dela para a próxima...! Até já faz parte do restrito grupo de participantes activos do Blog Geopedrados!

Outro colega que estava para vir e, pelas piores razões, não pode aparecer, foi o Rui Matias (colega que entrou, inicialmente, para Engenharia Geológica e que, depois, mudou para o nosso curso...). Ele, que reside em Leiria e trabalha numa empresa de Argilas do Barracão, tinha o pai muito doente, vindo este a falecer poucos dias depois do nosso encontro. A ele, os nossos pêsames e a nossa solidariedade...

Aos outros que não puderam estar presentes ou que perdemos o rasto, pode ser que nos encontremos novamente ou que este Blog sirva de ponto de encontro e de descoberta dos colegas desaparecidos...

Mas, se Deus quiser, no próximo encontro seremos mais a partilhar a alegria de reencontrar os ex-colegas e, sobretudo, os AMIGOS do Curso de Geologia de 85/89 da Universidade de Coimbra...

Filmes do Encontro dos Geopedrados

Nascente do Lis - exsurgência cársica



Marionetes



Jantar

sexta-feira, dezembro 01, 2006

1º de Dezembro


Pátria



Não irás (nunca mais)

servir outros povos

ou outro Rei.

Não verterás teu sangue,

nem teus impostos,

para que Castela floresça.

Chegou a hora dos Braganças lutarem

por aquilo que lhes tinha sido prometido.



Outro João, como o Mestre de Avis,

irá tomar nas mãos a defesa de um Povo:

a nossa língua, costumes, territórios e a nossa Alma.

Já não aguentávamos mais estas algemas...



Quisemos...

Ganhámos.

Somos!



Pedro Luna (poema inédito)
Imagem: reprodução de mural de Jaime Martins Barata - ver aqui

quinta-feira, novembro 30, 2006

Cueva de los Cristales

A revista de Novembro da National Geographic Portugal, que nós aqui referimos, trazia um artigo sobre os megacristais de gesso, variedade selenite (gesso transparente) de uma Mina mexicana.

Agora podem ler e ver imagens e filmes, em inglês e castelhano, mais material sobre o assunto, em:
http://www.naica.com.mx/