terça-feira, fevereiro 14, 2006
Neve em Leiria - Fotos
Aranha com 1 milímetro na Arrábida
Notícia publicada pelo Correio da Manhã:
Tem um milímetro, quase tanto como uma pulga, mas é uma aranha, das mais pequenas do Mundo. Esta micro-recordista vive no Parque Natural da Arrábida, ao que tudo indica na gruta do Frade.
O minúsculo bicho foi encontrado por acaso no final do ano passado, quando decorriam trabalhos de exploração e estudo da gruta. Ninguém deu por ele, a não ser no laboratório. “Não a vimos na gruta. Deve ter ido agarrada às amostras de fauna e flora cavernícolas”, conta Francisco Rasteiro, presidente do Núcleo de Espeleologia da Costa Azul (NECA).
O biólogo especialista em aranhas Pedro Cardoso está entusiasmado com a descoberta. “É quase certo que a nossa aranha de quatro olhos é uma anapistula symphytognathidae.” Os exemplares encontrados são fêmeas, amarelas, de patas curtas, com cerca de um milímetro. “Nunca vi uma aranha adulta tão pequena.” O macho, que os espeleólogos não encontraram, é ainda mais pequeno – 0,4 milímetros.
ESTADO NÃO APOIA
Caso se confirme tratar-se de uma anapistula, a da Arrábida será a única conhecida na Europa. Os parentes mais próximos encontram-se na África sub-sariana. “Apesar da extrema dificuldade de encontrar animais com poucos milímetros de comprimento, a equipa de trabalho tem conseguido descobri-los e fotografá-los”, celebra Francisco Rasteiro, lamentando apenas que o Instituto da Conservação da Natureza não tenha mostrado interesse em apoiar o estudo da gruta do Frade.
“Logo que for possível efectivar estudos mais concretos com especialistas na área da bioespeleologia, será dado um passo importante na compreensão de todo o ecossistema cársico [relevo em rochas calcárias, por acção das águas], bem como da relação com os agentes do exterior.”
COMEDORA DE PÁSSAROS
A ciência tem catalogado como a mais pequena aranha do Mundo o macho da espécie ‘Patu digua’, originário do Bornéu, com 0,37 milímetros de comprimento. No entanto, o mais famoso dos aracnídeos é a tarântula. E é desta espécie que faz parte a maior aranha do reino animal, conhecida como Golias, capaz de comer pássaros, sapos, lagartos e ratos.
por Isabel Ramos (Link para notícia)
Dia de S. Valentim II
Ao meu "namorado" e aos maridos/namorados colegas de curso...
Se tu viesses ver-me
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
in Charneca em Flor (1930) Florbela Espanca
Dia de S. Valentim...
O meu Amor
Manhã fria e radiosa,
que espantou o passado para cumprir o Futuro.
Futuro a dois... num só (talvez a três... ou mais...).
“Amor a quanto obrigas” - diz o meu Povo.
Assim deixarei Pai e Mãe, a Terra e os Amigos,
Procurando contigo nova Terra Prometida.
Como num Sonho, chegou a hora...
Como estás linda!
E assim tudo começou...
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Saudades (açorianas) de Coimbra
Saudadinha (Popular açoriana)
Ó Tirana saudade
Ó Tirana saudade
Ó Tirana saudade
Saudade, ó minha saudadinha
Foste nada no Faial
Foste nada no Faial
Foste nada no Faial
No Faial baptizada na Achadinha
Saudade onde tu fores
Saudade onde tu fores
Saudade onde tu fores
Saudade leva-me podendo ser
Que eu quero ir acabar
Que eu quero ir acabar
Que eu quero ir acabar
Saudade onde tu foras morrer
A saudade é um luto
A saudade é um luto
A saudade é um luto
Um amor, um amor, uma paixão
É um cortinado roxo
É um cortinado roxo
É um cortinado roxo
Que me morde, que me morde o coração.
S. Macaio (Popular açoriana/José Afonso)
S. Macaio, S. Macaio deu à costa
Ai deu à costa nos baixos da Urzelina
Toda a gente, toda a gente se salvou
Ai se salvou, só morreu uma menina
S. Macaio, S. Macaio deu à costa
Ai deu à costa naponta dos Mosteiros
Toda a gente, toda a gente se salvou
Ai se salvou, só morreu dois passageiros
S. Macaio, S. Macaio deu à costa
Ai deu à costa nas pedras da Fajazinha
Toda a gente, toda a gente se salvou
Ai se salvou, só morreu uma galinha
S. Macaio, S. Macaio deu à costa
Ai deu à costa nos baixos do Maranhão
Toda a gente, toda a gente se salvou
Ai se salvou, só o S. Macaio não
Canção Longe (Popular açoriana/José Afonso)
Ó meu bem se tu te fores
Como dizem que te vais
Deixa-me o teu nome escrito
Numa pedrinha do cais
Quando o mê mano se foi
Sete lenços encharquei
mai la manga da camisa
e dizem que não chorei
Meu amor vem sobre as ondas
Meu amor vem sobre o mar
Ai quem me dera morrer
Nas águas do teu olhar
Os Bravos (Popular açoriana/José Afonso)
Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem, para ver se embravecia
Cada vez fiquei mais manso
Bravo meu bem, para a tua companhia
Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem,com meu vestido vermelho
O que eu vi de lá mais bravo
Bravo meu bem, foi um mansinho coelho
As ondas do mar são brancas
Bravo meu bem,e no meio amarelas
Coitadinho de quem nasce
Bravo meu bem, para morrer no meio delas
O sol perguntou à lua (Popular açoriana)
O Sol perguntou à Lua
O Sol perguntou à Lua
Quando'a, quando havera amanhacer
Quando'a, quando havera amanhacer
À vista dos olhos teus
À vista dos olhos teus
Que vem, que vem o Sol cá fazer
Que vem, que vem o Sol cá fazer
E o Sol préguntou à Lua
quando havera amanhacer
Lira (Popular açoriana)
Morte que mataste Lira
Morte que mataste Lira
Morte que mataste Lira
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu
A lira por ser ingrata
Tiranamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu
San Macaio (popular)
San Macaio, San Macaio deu à costa,
Ai deu à costa nos baixos da Urzelina;
Toda a gente, toda a gente se salvou,
Ai se salvou, só morreu uma menina.
San Macaio, San Macaio deu à costa,
Ai deu à costa lá na Ponta dos Mosteiros;
Toda a gente, toda a gente se salvou,
Ai se salvou, só morreu dois passageiros.
San Macaio, San Macaio deu à costa,
Ai deu à costa, deu à costa na fundura;
Quebrou-se-lhe, quebrou-se-lhe o tabuado,
Ai ficou só, ficou só na pregadura.
San Macaio, San Macaio deu à costa,
Ai deu à costa na Baía da Feiteira;
Toda a gente, toda a gente se salvou,
Ai se salvou, só morreu uma feiticeira.
San Macaio, San Macaio deu à costa,
Ai deu à costa nas pedras da Fajãzinha;
Toda a gente, toda a gente se salvou,
Ai se salvou, só morreu uma galinha.
San Macaio, San Macaio já é velho,
Ai já é velho e também é marinheiro;
Andava, andava sempre perdido,
Sempre perdido por causa do nevoeiro.
San Macaio, San Macaio deu à costa,
Ai deu à costa nos baixos do Maranhão;
Toda a gente, toda a gente se salvou,
Ai se salvou, só o San Macaio não.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Formação em Lisboa
Corpo Docente:
O corpo docente afecto ao SIGAIA compreende professores do Departamento de Geologia e do Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, bem como professores convidados de reconhecido mérito afectos a outras instituições e empresas.
Taxas de Inscrição (almoços incluídos):
Profissionais em exercício:
€ 450 - Componente 1 (sem avaliação)
€ 600 - Componentes 1 e 2 (com avaliação)
Estudantes de pós-graduação da FCUL:
€ 100 - Ambas as modalidades (uma ou duas componentes);
Local:
Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Funcionamento:
6 dias úteis (11 a 13 e 19 a 21 de Abril de 2006)
Horário: 9:00 - 17:00
Mais informações em:
http://geologia.fc.ul.pt/PosGrad/
Informação geral do Curso (pdf)
Folheto Informativo (pdf)
Cartaz
2. Acção de Formação de Professores "Ensino da Paleontologia no Campo e na Cidade - Novas Abordagens"
Responsável: Prof. Doutor Carlos Marques da Silva
Horário de Funcionamento:
27 de Março, 2ª feira (gabinete): 17h00-20h00
1 de Abril, sábado (campo): 10h00-13h00
3 de Abril, 2ª feira (gabinete): 17h00-18h30
8 de Abril, sábado (campo): 10h00-13h00
10 de Abril, 2ª feira (gabinete): 17h00-18h30
8 de Maio, 2ª feira (gabinete): 17h00-20h00
Link para Conteúdos (pdf)
Encontrados antepassados de Tyrannosaurus rex
A nova espécie, designada Guanlong wucaii - derivado dos termos chineses guan e long, que significam crista e dragão, e wucai, que significa cinco cores (em referência à rica coloração das rochas da região -, foi encontrada na província de Xinjiang, na região Noroeste da China.
Aberta a Gruta do Carvão (Açores)
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Descoberto dinossauro saurópode na Lourinhã
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Fotos da Astrofesta
Esta actividade, organizada pelo Núcleo de Astronomia Galileu Galilei da Escola EB 2.3 Dr. Correia Mateus, Clube de Astronomia do Colégio Conciliar de Maria Imaculada (Cruz da Areia) e Clube de Astronomia da Escola EB 2.3 D. Dinis, teve a presença de cerca de 40 pessoas que, durante cerca de hora e meia (a partir das 10.00 horas alguma alta nebulosidade impediram uma observação com qualidade, para além do facto de temperatura convidar à partida...) puderam observar a Lua, Marte, Saturno, diversas constelações e estrelas, a nebulosa de Orion (esta mal, por causa da atmosfera) e outros.
Aqui fica uma pequena amostra fotográfica do que vimos:
Palestras na Lourinhã
“Dinosaurios de Teruel (Jurásico Superior-Cretácico Inferior) (España)”
(Rafael Royo Torres)
Rafael Royo Torres é um dos paleontólogos e responsáveis pelo complexo Dinopolis, em Teruel, Espanha. É doutorado em Paleontologia, especialista em dinossauros saurópodes. Estudou o saurópode de Peñarroya de Tantavins do Cretácico Inferior e tem publicado vários artigos sobre saurópodes de Espanha.
Teruel tem um registo amplo e que inclui várias idades do Jurássico Inferior ao Cretácico Médio. Na área foram descobertos ovos, pegadas e esqueletos e são conhecidos saurópodes (dois géneros), terópodes, estegossauros e ornitópodes.
“Dinópolis (Teruel, España) una experiencia educativa y de desarrollo local desde la paleontología”
(Alberto Cobos)
Alberto Cobos é um dos paleontólogos e responsáveis pelo complexo Dinopolis, em Teruel, Espanha. Especialista de património como recurso turístico e social. Estuda dinossauros de Teruel. Publicou sobre pegadas e valorização de jazidas.
Porquê um projecto como Dinopolis? Teruel está numa zona deprimida e o projecto Dinopolis faz desenvolver os recursos paleontológicos da província já que lá existe um amplo registo paleontológico em fósseis de diferentes seres vivos do passado do que faz Teruel um local ideal para dar a conhecer a Vida na Terra.
domingo, fevereiro 05, 2006
Observação astronómica em Leiria
Esta decorrerá das 20.30 às 22.30 horas e é organizada pelo Núcleo de Astronomia Galileu Galilei da Escola EB 2.3 Dr. Correia Mateus, Clube de Astronomia do Colégio Conciliar de Maria Imaculada (Cruz da Areia) e Clube de Astronomia da Escola EB 2.3 D. Dinis.
A actividade está aberta a todas as pessoas, sem ser necessário inscrição e haverá vários telescópios e binóculos disponíveis para ver Marte, Saturno, Lua, contelações, nebulosas, estrelas duplas e outros astros.
Ficamos à vossa espera...
Para ver o Cartaz, clicar aqui...
O DCT e Bolonha
Estiveram presentes, além de mim, os Mestres Luís Costa, Soares Pinto (o nosso ex-professor) e Mário (destacado na Figueira pelo Sindicato dos Professores da FNE), bem como os Professores Doutores Ana Neiva e António Luís Saraiva.
Depois de um bom almoço no Zé Carioca (na Avenida Sá da Bandeira) decorreu a reunião de trabalho, na sala onde funcionou a Biblioteca no Departamento durante muito tempo. Pudemos ainda ver uma exposição sobre a Geologia de Moçambique e, em seguida, ir a Cruz dos Mourouços até ao Café Gomes, ver o Sr. Raúl e esposa, antigos concessionários do Bar do Departamento, recordar os bons tempos...
Aqui ficam algumas fotos:
Eclipse do Sol de 29.03.2006
O primeiro será penumbral (em linguagem de leigos - um porcaria de eclipse - não se recomenda que se divulgue o evento, para ninguém reclamar depois...). Já o 2º será interessante, dado ser um Eclipse Total do Sol, sobretudo para quem puder ir para certos locais, como uma pequena parte do Brasil (Natal, no Rio Grande do Norte), África (faixa que vai do Togo até fronteira líbio-egípcia) e Ásia (Turquia, Cazaquistão e Rússia).
Em Portugal iremos vê-lo como parcial, (com o Sol ocultado a cerca de 20% pela Lua) o que sempre é melhor do que nada...
Para saber mais recomendamos os seguintes sites:
http://astrosurf.com/
http://sunearth.gsfc.nasa.gov/
http://www.imcce.fr/
sábado, fevereiro 04, 2006
Acção de Astronomia
Os assuntos a tratar serão os seguintes:
1. Aspectos teóricos (Introdução: História da Astronomia, Coordenadas Celestes e Movimentos aparentes e reais dos Planetas; Movimentos da Terra, da Lua e Eclipses; Noções de Astrofísica; O Sol e Sistema Solar; Estrelas e Galáxias; Origem e evolução do Universo; Astronomia e sua ligação com outras áreas científicas)
2. Astronomia e Orientação (Introdução ao uso de objectos celestes para orientação)
3. Criação, planificação e utilização de modelos astronómicos e outros materiais (Modelos Sol/Terra/Lua; Modelos do Sistema Solar e Modelos Galácticos; Criação de Relógios de Sol, Analemas, Projectores do Sol e Mapas/Cartas Celestes)
4. Observações astronómicas (Introdução à prática da observação astronómica e iniciação à astrofotografia; Material usado em observações astronómicas; Observações astronómicas diurnas; Observação de eclipses do Sol; Observação e características do Céu de Inverno; Observação e características do Céu de Verão)
5. Astronomia e Visitas de Estudo (Roteiros e Objectivos de Visitas de Estudo relacionadas com a Astronomia; Eventos, Observatórios, Planetários, Centros Ciência Viva e Museus visitáveis em Portugal e no Mundo; Visita de Estudo)
6. Astronomia e Informática (Programas informáticos com interesse para o Ensino; Internet e Astronomia)
Eu, na minha qualidade de possível formanda, disponibilizo o formulário da Acção de Formação (com uma Bibliografia em português bastante completa) aqui...
LINK
Calendário (quase) perpétuo...
Para o seu download, cicla AQUI.
(Ou usar o botão do lado direito e guardar...)
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Imagens de Vulcões
Por enquanto (hoje) só tem o vulcão Santa Helena. Espera-se que para meados da próxima semana tenha mais de 15 vulcões.
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Este tempo maluco (e não só...)
1. Mudanças climáticas
Esquecemo-nos muitas vezes que a nossa vida é curta e a nossa escala para medir a natureza é diminuta. Os homens medem aspectos da meteorologia há pouco mais de uma centúria e, quando comparada com dados obtidos do gelo dos pólos, sedimentos ou dos anéis anuais das árvores, a nossa visão do Clima na Terra é muito restrito - basta pensar que há três séculos atrás houve uma pequena idade do gelo, com Invernos rigorosissímos, que uma simples erupção de um vulcão pode provocar vários Verões com neve (ou a ausência aparente de Verão...). Não temos ainda dados suficientes sobre o funcionamento do nosso Sol, os seus ciclos e como estes interferem no clima terrestre, embora
Disto tudo quero tirar duas conclusões: primo, o homem ainda não sabe como é de facto (a uma escala de tempo razoável) o clima da Terra; secundo, o homem está a abrir uma caixa de Pandora, sem que se saiba ainda o que sairá dela...
2. Neve em Lisboa, Figueira da Foz e Leiria...!
Dentro dos modelos actuais (sem se necessitar de socorrer de novos padrões climáticos) há anos em pode quase não chover, ou até nevar em locais onde este fenómeno já não acontecia há muito tempo. Eu, que estava ausente de Leiria, não vi o espesso manto de neve que cobriu a minha cidade, deliciando miúdos e graúdos (aliás, tendo nascido no distrito da Guarda, já tive a minha quota de neve). Mas, na verdade, os últimos anos têm sido muito estranhos: cheias, secas, vagas de calor, frio extremo, tudo tem afectado o nosso país nos últimos tempos... Cá em Leiria, por exemplo, têm ocorrido, nos últimos 4 anos, temperaturas mínimas que fazem corar de inveja muitas cidades do interior, tal o frio que se atinge todos os Invernos... E sem ninguém que pense em falar um pouco deste enigma...
3. Filme "O Núcleo"
Deu ontem, na TVI, um filme de ficção científica, da corrente apocalíptica, intitulado O Núcleo, mas com aspectos ligados com o Ambiente e a Geologia interessantes... De resto, se Júlio Verne ainda fosse vivo, de certo veria com agrado tal filme. Embora muitos aspectos sejam bastante ficcionados, tem algumas partes em que a Geologia é bem divulgada e permite depois usar esses aspectos em contexto de aula. Mas as perguntas que nos fazem, depois do filme, é se o campomagnético da Terra pode desaparecer (e a resposta, dizem as rochas, é que sim, pois já aconteceu temporariamente no passado...) e se, caso desapareça o campo magnético terrestre, irão acontecer as desgraças apresentadas no filme (e a resposta é talvez, pois há diversas extinções biológicas ligadas com o desaparecimento e/ou inversões do campo magnético).
Com tantas desgraças, convem mesmo é ser optimista...!
sexta-feira, janeiro 27, 2006
VII Congresso Nacional de Geologia (cont.)
Conferências & Simpósios
Durante os dias do Congresso serão realizadas quatro conferências por convite, a cargo de especialistas de reconhecido prestígio nacionais e estrangeiros que abordarão aspectos relacionados com as temáticas do Congresso.
Está prevista a realização durante o Congresso de uma série de simpósios, alguns dos quais serão coordenados pelos grupos de especialidade da Sociedade Geológica de Portugal.
Sessões Científicas
O Congresso está aberto à apresentação de comunicações em todas as áreas das Ciências da Terra e afins.
As temáticas das sessões científicas foram divididas em dois grandes grupos que por sua vez se encontram divididos em subtemas. No primeiro grupo é dada ênfase particular à evolução geodinâmica de Portugal vista do ponto de vista pluridisciplinar, enquanto que no segundo grupo as comunicações distribuem-se pelos grandes temas em que tradicionalmente são subdivididas as Ciências da Terra.
Embora só após a recepção dos trabalhos a apresentar no congresso (bem como de eventuais sugestões que venham a ser feitas) seja possível apresentar a lista definitiva dos temas, avançamos desde já com um esquema organizativo provisório.
I- Evolução geodinâmica de Portugal
I.1. O ciclo varisco
I.1.1. a herança pré-câmbrica
I.1.2. a extensão do Paleozóico inferior
I.1.3. a colisão do Paleozóico superior
I.1.4. por uma visão de conjunto
I.2. O ciclo alpino
I.2.1. do Varisco ao Alpino
I.2.2. o ciclo de Tethys
I.2.3. o ciclo atlântico
I.2.4. por uma visão de conjunto
II- Temas genéricos
II.1. Geodinâmica Interna
II.1.1. Mineralogia, Geoquímica e Petrologia
II.1.2. Geologia Estrutural e Tectónica
II.1.3. Geofísica
II.2. Geodinâmica Externa
II.2.1. Geologia do ambiente
II.2.2. Geologia marinha
II.2.3. Geoquímica de processos superficiais
II.2.4. Hidrogeologia
II.2.5. Sedimentologia
II.2.6. Estratigrafia
II.2.7. Geomorfologia
II.3. Paleontologia
II.4. Áreas de fronteira
II.4.1. Geologia de Engenharia
II.4.2. História e Ensino da Geologia
II.4.3. Património Geológico e Paleontológico
II.4.4. Recursos Geológicos
II.4.5. Aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica e da Detecção Remota às Geociências
EXCURSÕES
Para este congresso foi previsto um amplo leque de excursões que, em conjunto abrangem os aspectos mais significativos da evolução geodinâmica do território português. Na programação destas excursões houve o cuidado de se conseguir um esquema que seja o mais flexível possível. As excursões serão realizadas com um número mínimo de 5 pessoas. Mais detalhes serão divulgados com a 2ª circular.
Os preços definitivos das excursões serão anunciados posteriormente, embora se preveja um valor diário que no máximo deverá rondar os 65 Euros/dia, podendo ser bastante inferior para as excursões com um número significativo de participantes.
Estes preços deverão descer significativamente no caso de excursões com um elevado número de participantes.
ias | Excursões | ||
29/6 | ExA | | |
30/6 | ExJ | ExG | |
1/7 | |||
| |||
| ExB | ExE | |
3/7 | | ||
4/7 | | ||
5/7 | | VII Congresso Nacional Geologia | |
6/7 | | ExH | |
ExH | | ||
7/7 | | ||
8/7 | ExC | ExF | ExI |
9/7 | |||
| |||
10/7 | |||
| | ||
11/7 | |||
| | ||
12/7 | ExD | ExL | |
13/7 | |||
ExM | |
- Estrutura interna do complexo de mantos parautóctones, sector de Murça - Mirandela - J. Rodrigues (INETI), E. Pereira (INETI) e A. Ribeiro (GeoFCUL e LATTEX)
- Unidades alóctones do maciço de Morais - A. Ribeiro (GeoFCUL e LATTEX), E. Pereira (INETI), L. Ribeiro (INETI) e P. Castro (INETI)
ExB - Bacia lusitaniana - J. C. Kulberg (CIGA-UNL), R. Bordalo Rocha (CIGA-UNL) e A. Ferreira Soares (UCoimbra)
ExC - Geotransversal no Varisco do Sul de Portugal - coordenação geral de A. Araújo (UÉvora e CGE)
- Os sectores central e sul da Zona de Ossa-Morena; estrutura e estratigrafia - A. Araújo (UÉvora e CGE), J. Piçarra Almeida (INETI) e J. Borrego (CGE)
- O complexo ofiolítico de Beja-Acebuches e a faixa piritosa ibérica - J. C. Pedro (UÉvora e e CG-FCUL), J. Munhá (GeoFCUL e CG-FCUL), P. Fonseca (GeoFCUL e LATTEX), J. T. Oliveira (INETI) e J. Relvas (GeoFCUL e CREMINER)
- Dos últimos incrementos da orogenia varisca ao rejogo alpino precoce; o litoral sudoeste de Portugal - R. Dias (UÉvora e CGE)
ExE - Jazigos filonianos hidrotermais e jazigos pegmatíticos espacialmente associados a granitos (Norte de Portugal) - F. Noronha, A. Lima, H. Sant'Ovaia, P. Nogueira, H. C. Martins, A. Almeida, M. A. Ribeiro e A. Dória (GIMEF - CGUP)
ExF - Origem e instalação de granitóides variscos na zona Centro-Ibérica - M. R. Azevedo, B. V. Aguado e A. Esteves (UAveiro e ELMAS)
ExG - Processos holocénicos - C. Andrade (GeoFCUL) e L. Rebelo (INETI)
ExH - Exploração de Mármores da região de Estremoz - L. Lopes (UÉVORA e CGE)
ExI - Sintra - Arrábida - P. Terrinha (GeoFCUL e LATTEX) e J. C. Kullberg (CIGA-UNL)
ExJ - Os complexos vulcano-sedimentares de Toca da Moura e da faixa piritosa em termos de evolução tectonostratigráfica e de mineralizações associadas - J. T. Oliveira (INETI) e J. Relvas (GeoFCUL e CREMINER)
ExL - Os processos dinâmicos de circulação de segregações de fundidos em migmatitos (terrenos de alto-grau metamórfico de Évora, Zona de Ossa-Morena) - M. Pereira (UÉvora e CGE), M. Chichorro (CGE), C. Fernandez (UHuelva), M. D. Azpiroz (USevilha), P. Moita (UÉvora e CGE), J. F. Santos (UAveiro e ELMAS), J. Brandão Silva (GeoFCUL e LATTEX)
ExM - A transição do arco magmático cadomiano para o rifting do Paleozóico inferior (Nordeste Alentejo, Zona de Ossa-Morena) - M. Pereira (UÉvora e CGE), M. Chichorro (CGE), K. Drost (Dresden Museum), U. Linnemann (Dresden Museum) e J. Brandão Silva (GeoFCUL e LATTEX)
quinta-feira, janeiro 26, 2006
VII Congresso Nacional de Geologia
O VII Congresso Nacional de Geologia, realizado sob a égide da Sociedade Geológica de Portugal, será organizado pelo Departamento de Geociências e pelo Laboratório de Investigação de Rochas Industriais e Ornamentais da Universidade de Évora e decorrerá de 29 de Junho a 13 de Julho de 2006, no Pólo de Estremoz da Universidade de Évora. A par das temáticas tradicionais em eventos desta natureza, o VII Congresso dará ênfase especial à evolução geodinâmica do território nacional, à interdependência entre os processos geológicos e ao debate entre geocientistas de diferentes especialidades.
COMISSÃO ORGANIZADORA:
UNIVERSIDADE DE ÉVORA
António Alexandre Araújo
Ausenda Cáceres Balbino
Rui Dias
Isabel Leal Machado
José Mirão
SOCIEDADE GEOLÓGICA DE PORTUGAL
Rogério Bordalo da Rocha
António Ribeiro
António Galopim de Carvalho
Filomena Diniz
ENTIDADES ORGANIZADORAS
Sociedade Geológica de Portugal (SGP)
Departamento de Geociências da Universidade de Évora (DGUEvora)
Laboratório de Investigação de Rochas Industriais e Ornamentais da Universidade de Évora (LIRIO)
Centro de Geofísica de Évora
Mais informações em:
http://www.cge.uevora.pt/viicng/index.php