Um sismo de magnitude 8,1 na escala de Richter registou-se esta tarde no Pacífico Sul, havendo o risco de ocorrência de um tsunami. O Centro norte-americano de Alerta de Tsunami do Pacífico, situado no Hawai, advertiu para a possibilidade de uma onda gigante atingir a costa leste da Nova Zelândia e varrer as ilhas Fidji. Mas as observações sismológicas mais recentes deste centro parecem já ter afastado o perigo.
O abalo ocorreu às 04h26 locais de quinta-feira (16h26 de hoje em Lisboa) a cerca de 150 quilómetros a sul de Neiafu, arquipélago deTonga, na costa leste da Austrália, e a 2.150 quilómetros a nordeste de Auckland, Nova Zelândia.
Na Nova Zelândia, o abastecimento de electricidade foi afectado mas, até ao momento, não há informações de danos materiais nem de vítimas.
Na capital das Fidji, Suva, um porta-voz policial, Mesake Koroi, disse não haver indicações da iminência de um tsunami. Mas um responsável da Agência Meteorológica japonesa admitiu a possibilidade de formação de uma onda gigante, dadas a magnitude e a profundidade do sismo. Opinião que é partilhada pelo sismólogo português Fernando Carrilho, do Instituto de Meteorologia.
Na avaliação de Mary Fonua, uma editora de Nuku'Alofa, o sismo de hoje terá sido o mais forte sentido no arquipélago nos últimos 27 anos.
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