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sexta-feira, janeiro 06, 2017

Gustave Doré nasceu há 185 anos

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 - Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhador e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. O seu estilo caracteriza-se pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.

quinta-feira, fevereiro 26, 2015

O caricaturista Honoré Daumier nasceu há 207 anos

Honoré-Victorien Daumier (Marselha, 26 de fevereiro de 1808 - Valmondois, 10 de fevereiro de 1879), foi um caricaturista, chargista, pintor e ilustrador francês. Ele foi conhecido em seu tempo como o "Miguel Ângelo da Caricatura". Atualmente ele também é considerado um dos mestres da litografia e um dos pioneiros do naturalismo.

Les Joueurs d'échecs (Os jogadores de Xadrez), 1863

quinta-feira, janeiro 23, 2014

O pintor e ilustrador Gustave Doré morreu há 131 anos

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 - Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhador e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. O seu estilo caracteriza-se pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.




NOTA: este é o post 12.000º do nosso Blog...!

segunda-feira, janeiro 06, 2014

O pintor e ilustrador Gustave Doré nasceu há 182 anos

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 - Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhador e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. O seu estilo caracteriza-se pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.


quinta-feira, novembro 28, 2013

William Blake nasceu há 256 anos


William Blake (Londres, 28 de novembro de 1757 - Londres, 12 de agosto de 1827) foi um poeta, tipógrafo e pintor inglês, sendo sua pintura definida como pintura fantástica.
Blake viveu num período significativo da história, marcado pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. A literatura estava no auge do que se pode chamar de clássico "augustano", uma espécie de paraíso para os conformados às convenções sociais, mas não para Blake que, nesse sentido era romântico, "enxergava o que muitos se negavam a ver: a pobreza, a injustiça social, a negatividade do poder da Igreja Anglicana e do estado."
 
Infância
Blake nasceu em Broad Street, no Soho, Londres, numa família de classe média. O seu pai era um fabricante de roupas e a sua mãe cuidava da educação de Blake e dos seus três irmãos. Logo cedo a Bíblia teve uma profunda influência sobre Blake, tornando-se uma de suas maiores fontes de inspiração.
Desde muito jovem Blake dizia ter visões. A primeira delas ocorreu quando ele tinha cerca de nove anos, ao declarar ter visto anjos pendurando lantejoulas nos galhos de uma árvore. Mais tarde, num dia em que observava preparadores de feno trabalhando, Blake teve a visão de figuras angelicais caminhando entre eles.
Com pouco mais de dez anos de idade, Blake começou a estampar cópias de desenhos de antiguidades gregas comprados por seu pai, além de escrever e ilustrar as suas próprias poesias.
 
Aprendizagem com Basire
Em 4 de agosto de 1772, Blake tornou-se aprendiz do famoso estampador James Basire. Esta aprendizagem, que se estendeu até aos seus vinte e um anos, fez de Blake um profissional na arte. Segundo os seus biógrafos, a sua relação era harmoniosa e tranquila.
De entre os trabalhos realizados nesta época, destaca-se a estampagem de imagens de igrejas góticas londrinas, particularmente da Abadia de Westminster, onde o estilo próprio de Blake floresceu.
 
Aprendizagem na The Royal Academy Em 1779, Blake começou seus estudos na The Royal Academy, uma respeitada instituição artística Londrina. A sua bolsa de estudos permitia que não pagasse pelas aulas, contudo, o material requerido nos seis anos de duração do curso deveria ser providenciado pelo aluno.
Este período foi marcado pelo desenvolvimento do caráter e das ideias artísticas de Blake, que iam de encontro às de seus professores e colegas.
 
Casamento Em 1782, após um relacionamento infeliz e que terminou com uma recusa à sua proposta de casamento, Blake casou-se com Catherine Boucher. Blake ensinou-a a ler e escrever, além das tarefas de tipografia. Catherine retribuiu, ajudando Blake devotamente nos seus trabalhos, durante toda a sua vida.
 
Trabalhos Blake escreveu e ilustrou mais de vinte livros, incluindo "O livro de Job" da Bíblia, "A Divina Comédia" de Dante Alighieri - trabalho interrompido pela sua morte - além de títulos de grandes artistas britânicos de sua época. Muitos de seus trabalhos foram marcados pelos seus fortes ideais libertários, principalmente nos poemas do livro Songs of Innocence and of Experience ("Canções da Inocência e da Experiência"), onde ele apontava a igreja e a alta sociedade como exploradores dos fracos.
No primeiro volume de poemas, Canções da inocência (1789), aparecem traços de misticismo. Cinco anos depois, Blake retoma o tema com Canções da experiência estabelecendo uma relação dialética com o volume anterior, acentuando a malignidade da sociedade. Inicialmente publicados em separado, os dois volumes são depois impressos em Canções da inocência e da experiência - Revelando os dois estados opostos da alma humana.
William Blake expressa sua recusa ao autoritarismo em Não há religião natural e Todas as religiões são uma só, textos em prosa publicados em 1788. Em 1790, publicou sua prosa mais conhecida, O matrimónio do céu e do inferno, em que formula uma posição religiosa e política revolucionária na época: "a negação da realidade da matéria, da punição eterna e da autoridade".
Apesar de seu talento, o trabalho de gravador era muito concorrido em sua época, e os livros de Blake eram considerados estranhos pela maioria. Devido a isso, Blake nunca alcançou uma fama significativa, vivendo muito próximo da pobreza.

Morte
No dia da sua morte, Blake trabalhava exaustivamente n' A Divina Comédia, de Dante Alighieri, apesar da péssima condição física que culminaria na sua morte. O seu funeral, bastante humilde, foi pago pelo responsável da aquisição das ilustrações do livro, e apesar da sua situação financeira constantemente precária, Blake morreu sem dívidas.
Hoje Blake é reconhecido como um santo pela Igreja Gnóstica Católica, e o prémio Blake Prize for Religious Art (Prémio Blake para Arte Sacra) é entregue anualmente na Austrália em sua homenagem.

Dante e Virgílio nos portões do Inferno, A Divina Comédia

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Gustave Doré nasceu há 180 anos

Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 - Paris, 23 de janeiro de 1883) foi um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.
Filho de um engenheiro, começou a desenhar já aos treze anos suas primeiras litogravuras e aos catorze publicou seu primeiro álbum, intitulado "Les travaux d'Hercule" (Os Trabalhos de Hércules). Aos quinze anos engajou-se como caricaturista do "Journal pour rire", de Charles Philipon. Neste mesmo ano - 1848 - estreou no Salão com dois desenhos a pena.
Em 1849, com a morte do pai, já reconhecido apesar de contar apenas dezasseis anos. Passa a maior parte do tempo com a mãe. Em 1851 realiza algumas esculturas com temas religiosos e colabora em diversas revistas e com o "Journal pour tous".
Em 1854 o editor Joseph Bry publica uma edição das obras de Rabelais, contendo uma centena de gravuras feitas por Doré. Entre 1861 a 68 realiza a ilustração dA Divina Comédia, de Dante Alighieri
Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, iniciou-se na pintura e na escultura, mas suas obras em tela e esculturas não fizeram tanto sucesso como suas ilustrações em tons acinzentados e altamente detalhadas.
Com aproximadamente 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Em 1868, Doré terminou as ilustrações de O Purgatório e de O Paraíso, e publicou uma segunda parte incluindo todas as ilustrações de A Divina Comédia.
Sua paixão eram mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, como os Contos jocosos, de Honoré de Balzac (1855);Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1863);O Paraíso Perdido, de Milton; Gargântua e Pantagruel, de Rabelais; O Corvo, de Edgar Allan Poe; a Bíblia; A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge; contos de fadas de Charles Perrault, como Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adormecida e Cinderela, entre outras obras–primas. Ilustrou também alguns trabalhos do poeta inglês Lorde Byron, como As Trevas e Manfredo.
Em 1869, Doré foi contratado para ilustrar o livro Londres: Uma Peregrinação, muito criticado por, supostamente, retratar apenas a pobreza da cidade. Mas apesar de todas as críticas, o livro foi um sucesso de vendagem na Inglaterra, valorizando ainda mais o seu trabalho na Europa. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalho desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal.
Gustave Doré morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganho com o seu trabalho foi utilizado para pagar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos.