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sexta-feira, fevereiro 03, 2012

A ética republicana e socialista - versão Lello esquecido das leis que aprovou e das contas que não declarou

 (imagem daqui)
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Quem canta seus males espanta 

José Lello, deputado desde 1983, declarou desconhecer a lei que o obrigava a declarar junto do Tribunal Constitucional uma conta bancária que por sinal tinha mais de 600 mil euros. O deputado José Lello é um homem que tem sempre a capacidade de surpreender como sucedeu em 2009: José Lello e António Braga acusados de negociarem cargos em troca de financiamento partidário Contudo esta última notícia sobre José Lello alerta para um problema de que já suspeitava: os senhores deputados ignoram ou esqueçam as consequências da legislação que aprovam pois na REUNIÃO PLENÁRIA DE 7 DE JUNHO DE 1995, o deputado José Lello esteve presente e votou aos textos elaborados pela Comissão Eventual para Estudar as Matérias Relativas às Questões de Ética e da Transparência das Instituições e dos Titulares dos Cargos Políticos, referentes às Leis n.º 4/83, de 2 de AbrilControlo público da riqueza dos titulares de cargos políticos. Note-se que segundo o Diário da Assembleia da República o deputado José Lello esteve presente desde o início da sessão. Mas não se deve lembrar do que nela foi votado. 


sexta-feira, fevereiro 18, 2011

O país dos políticos sem vergonha

O Quarto Poder
A Vergonha do País

Os media fazem agora uma estatística diária das pessoas que morrem sozinhas em casa.


Chamam-lhes idosos, um termo cretino, já que é um adjectivo e carrega a ideia de que designar alguém de velho é um insulto. Insulto é o Estado não dar meios a quem quer viver e morrer sozinho e culpar a sociedade. O vizinho só entra na nossa vida se o quisermos.

Até lá, é só a pessoa que vive ali ao lado. A família deve ser o apoio, mas mal tem condições para ter filhos. A culpa é de um sistema que considera apta para trabalhar uma pessoa aos 65 (67?) anos e a seguir a torna inútil e indigente. As pensões dos velhos são tão baixas que eles prescindem da carne, do peixe, da fruta fresca, dos dentes, de um passeio que não seja a pé... enquanto na segurança social, de uma vez, acabam com 100 chefes. Pelos vistos, não faziam falta nenhuma!

Os velhos prescindem de medicamentos porque o Governo os põe a preços mais caros do que em países como Inglaterra e Alemanha. O socialismo caseiro subsidia as multinacionais farmacêuticas. A Espanha tem remédios 200% mais baratos! O país não dá para velhos, e por este andar não dará para ninguém! Só em juros em 2011 serão 7 mil milhões de euros, sete pontes Vasco da Gama ou dez meses do orçamento para a saúde!

terça-feira, novembro 30, 2010

Fernando Pessoa esquecido no aniversário da sua morte


“Filme do desassossego” marca 75 anos sobre a morte de Fernando Pessoa

Faz, esta terça-feira, 75 anos sobre a morte do escritor português Fernando Pessoa. Aniversário que será assinalado com a exibição do “Filme do Desassossego”, de João Botelho, no Teatro Nacional São Carlos, em Lisboa.

Fernando Pessoa viveu dos sete aos 17 anos em Durban, na África do Sul, onde estudou e aperfeiçoou o seu inglês. Retornado a Portugal, foi tradutor, correspondente comercial, empresário, editor, crítico literário, jornalista e publicitário.

Conhecido pelos seus inúmeros heterónimos, Pessoa morreu em 1935, com 47 anos. Era, também, um amante da astrologia. “Mensagem” e “Livro do desassossego”, do heterónimo Bernardo Soares, são as suas obras mais sonantes.

in A Bola - ler notícia
NOTA: o maior poeta português do século XX (e, para mim, o maior de sempre, em conjunto com Camões) tem apenas direito a uma notícia (e depois digam mal dos jornais diários desportivos...) nos jornais de hoje. Apagada e vil tristeza.