(imagem daqui)
Pablo Milanés Arias nasceu na cidade de Bayamo, a capital da Província de Granma, e estudou música no conservatório da cidade de Havana.
A sensação é um estilo de música que começou em Cuba, na década de 1940 e representou uma nova forma de abordar a canção, em que o sentido definido na interpretação foi influenciada pelo fluxo de jazz e música romântica americana. O sentimento foi acompanhada por uma guitarra no estilo dos antigos troubadours, para estabelecer a comunicação ou "sentimento" com o público.
Como intérprete, Pablo Milanés posteriormente aderiu ao quarteto Los Bucaneros, que trabalhou nos primeiros trabalhos.
Em 1965 Pablo Milanés publica Meus 22 anos, considerado por muitos o elo entre sentimento e a Nueva Trova Cubana, incluindo novos elementos musicais e vocais que seriam precursores da música cubana que viria mais tarde.
Colaboração com o Bucaneros estendeu-se até 1966. Em 1967, começou a trabalhar na conscrição. Era a época da Guerra do Vietname e Pablo Milanes posiciona-se por causas sociais.
Em 1968 ocorreu o primeiro concerto oferecido com Silvio Rodriguez na La Casa de las Américas. Este seria o primeiro sinal do que mais tarde, em 1972, emergiria como o movimento popular musical da Nueva Trova. No mesmo local conhecido como aos membros da elite da cultura e da música de outros países com os quais os americanos compartilharam preocupações sociais: Violeta Parra, Mercedes Sosa, Daniel Viglietti, Chico Buarque, Simone, Vinicius de Moraes, de Milton Nascimento, Victor Jara, e muitos outros, foi através da Casa de Las Américas.
Como compositor, Pablo Milanés tem desempenhado diferentes estilos, incluindo Cuba e filho a canção de protesto dos anos sessenta tarde. Ele pertencia ao grupo Experimentação Sonora e tem escrito canções para o filme. Através GESICAIC, Pablo Milanés e outros dirigentes cubanos músicos, incluindo Silvio Rodriguez, organizou um workshop criativo onde ele treinou jovens talentos cinematográfica cubana para lhes ensinar o melhor da música cubana, que mais tarde iria plasmar em uma geração de cineastas que fundiam a perfeição música e do cinema. Esta fase de Pablo Milanés vão desde finais dos anos sessenta e meados de setenta, e está cheio de bons tópicos para o artista.
No início dos anos oitenta, Pablo Milanés formar seu próprio grupo, com a ajuda de vários amigos que estavam com ele na GESICAIC. Esta fase caracteriza-se por uma riqueza de recursos musicais utilizados e da variedade de géneros, mas seu conteúdo permanece um forte background social.
Muitos artistas têm trabalhado com ele, incluindo Manah, Silvio Rodriguez, Joaquin Sabina, Ana Belen, Joan Manuel Serrat, Victor Manuel, Los Van Van, Lilia Vera, Caco Senante, Hark e Luís Represas, este ultimo com quem fez um fantástico dueto no tema Feiticeira.
Recentemente, Pablo Milanés ofereceu apoio e aderiram à longa lista de personalidades da América Latina que já manifestaram apoio à independência de Porto Rico através da sua adesão à Proclamação da Panamá aprovada por unanimidade no Congresso Latino-Americano e do Caribe, um congresso que reúne organizações políticas esquerdistas, algumas como a FARC, para a Independência de Puerto Rico realizada no Panamá em novembro de 2009.
Entre os autores que deram o seu apoio inequívoco ao direito de Porto Rico para exercer o seu direito à autodeterminação Pablo Armando Fernandez, Gabriel Garcia Marquez, Ernesto Sábato, Eduardo Galeano, Thiago de Mello, Mario Benedetti, Frei Betto Carlos Monsivais, Ana Lydia Vega, Mayra Montero e Luis Rafael Sanchez.
Em 2010, apresentou-se no Brasil, no Festival Música do Mundo, na cidade de Três Pontas (MG), ao lado do amigo Milton Nascimento, onde gravou um DVD de seu concerto.
Em uma entrevista dada ao site EL MUNDO, Pablo Milanés declarou "Quiero un cambio en Cuba cuanto antes", sendo entendido como uma crítica ao atual governo cubano.
in Wikipédia
Yo no te pido - Pablo Milanés
(Letra de Mario Benedetti e música de Pablo Milanés)
Yo no te pido que me bajes
una estrella azul
sólo te pido que mi espacio
llenes con tu luz.
Yo no te pido que me firmes
diez papeles grises para amar
sólo te pido que tú quieras
las palomas que suelo mirar.
De lo pasado no lo voy a negar
el futuro algún día llegará
y del presente
qué le importa a la gente
si es que siempre van a hablar.
Sigue llenando este minuto
de razones para respirar
no me complazcas no te niegues
no hables por hablar.
Yo no te pido que me bajes
una estrella azul
sólo te pido que mi espacio
llenes con tu luz.