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quinta-feira, março 21, 2024
A derradeira tentativa alemã de ganhar a I Grande Guerra começou há 106 anos
A Ofensiva da Primavera de 1918 ou Kaiserschlacht (A Batalha do Kaiser em alemão), também conhecida como a Ofensiva Ludendorff, foi um conjunto de ataques alemães aos Aliados, ao longo da Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial,
iniciados a 21 de março de 1918, que marcaram os avanços mais
significativos, para ambos os lados, desde o início do conflito em 1914.
As forças alemãs tomaram consciência de que a única, e última, hipótese
de vitória era derrotar os Aliados antes da entrada das forças norte-americanas,
superiores em termos de recursos humanos e materiais. Nesta altura, os
alemães tinham uma vantagem temporária em termos de número de homens,
com cerca de 50 divisões disponíveis depois da rendição dos russos, após o Tratado de Brest-Litovski.
Foram quatro os ataques alemães com o nome de código Michael, Georgette, Gneisenau e Blücher-Yorck. Michael,
o primeiro, constituiu o principal ataque, cujo objetivo era penetrar
nas linhas Aliadas, cercar as forças britânicas que defendiam a frente a
partir do rio Somme
até ao Canal da Mancha e derrotar o Exército Britânico. Quando este
objetivo fosse cumprido, esperava-se que os franceses assinassem um
armistício. As outras ofensivas dependiam da Michael e e serviam para desviar as atenções dos Aliados da principal ofensiva no Somme.
No entanto, os objetivos estratégicos da operação não existiam. Não
foi estabelecido qualquer objetivo claro antes do começo das ofensivas
e, já durante as operações, os alvos dos ataques mudavam constantemente
de acordo com a situação tática do campo de batalha. Por seu lado, os
Aliados concentraram as suas forças principais em zonas essenciais (a
aproximação aos portos do Canal e a estação de caminhos-de-ferro de
Amiens), deixando o terreno estrategicamente sem valor, destruído por
anos de combates, com apenas algumas defesas.
Os alemães também se mostraram incapazes de reforçar as operações com
mantimentos e reforços de forma rápida e eficiente de forma a manter a
sua vantagem. As forças de ataque rápido alemãs, que lideravam os
ataques, não podiam levar comida e munições suficientes para manterem a
sua autonomia, e todas as ofensivas alemãs falharam, em parte devido à
falta de suprimentos.
No final de abril de 1918, o perigo de uma vitória alemã tinha
passado. O Exército Alemão tinha sofrido pesadas baixas e ocupava agora
terreno de pouco valor estratégico que se mostrou impossível de manter
com os poucos recursos humanos agora disponíveis. Em agosto de 1918, ao
Aliados deram início a uma contra-ofensiva utilizando novas técnicas de
artilharia e métodos operacionais. A Ofensiva dos Cem Dias resultou na retirada dos alemães ou na expulsão destes de todos os terrenos ganhos na Ofensiva da Primavera, na queda da Linha Hindenburg e na capitulação do Império Alemão, em novembro.
in Wikipédia
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Marcadores: Alemanha, I Grande Guerra, I Guerra Mundial, Ofensiva da Primavera
terça-feira, março 21, 2023
A derradeira tentativa alemã de ganhar a I Grande Guerra começou há 105 anos
A Ofensiva da Primavera de 1918 ou Kaiserschlacht (A Batalha do Kaiser em alemão), também conhecida como a Ofensiva Ludendorff, foi um conjunto de ataques alemães aos Aliados, ao longo da Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial,
iniciados a 21 de março de 1918, que marcaram os avanços mais
significativos, para ambos os lados, desde o início do conflito em 1914.
As forças alemãs tomaram consciência de que a única, e última, hipótese
de vitória era derrotar os Aliados antes da entrada das forças norte-americanas,
superiores em termos de recursos humanos e materiais. Nesta altura, os
alemães tinham uma vantagem temporária em termos de número de homens,
com cerca de 50 divisões disponíveis depois da rendição dos russos, após o Tratado de Brest-Litovski.
Foram quatro os ataques alemães com o nome de código Michael, Georgette, Gneisenau e Blücher-Yorck. Michael,
o primeiro, constituiu o principal ataque, cujo objetivo era penetrar
nas linhas Aliadas, cercar as forças britânicas que defendiam a frente a
partir do rio Somme
até ao Canal da Mancha e derrotar o Exército Britânico. Quando este
objetivo fosse cumprido, esperava-se que os franceses assinassem um
armistício. As outras ofensivas dependiam da Michael e e serviam para desviar as atenções dos Aliados da principal ofensiva no Somme.
No entanto, os objetivos estratégicos da operação não existiam. Não
foi estabelecido qualquer objetivo claro antes do começo das ofensivas
e, já durante as operações, os alvos dos ataques mudavam constantemente
de acordo com a situação tática do campo de batalha. Por seu lado, os
Aliados concentraram as suas forças principais em zonas essenciais (a
aproximação aos portos do Canal e a estação de caminhos-de-ferro de
Amiens), deixando o terreno estrategicamente sem valor, destruído por
anos de combates, com apenas algumas defesas.
Os alemães também se mostraram incapazes de reforçar as operações com
mantimentos e reforços de forma rápida e eficiente de forma a manter a
sua vantagem. As forças de ataque rápido alemãs, que lideravam os
ataques, não podiam levar comida e munições suficientes para manterem a
sua autonomia, e todas as ofensivas alemãs falharam, em parte devido à
falta de suprimentos.
No final de abril de 1918, o perigo de uma vitória alemã tinha
passado. O Exército Alemão tinha sofrido pesadas baixas e ocupava agora
terreno de pouco valor estratégico que se mostrou impossível de manter
com os poucos recursos humanos agora disponíveis. Em agosto de 1918, ao
Aliados deram início a uma contra-ofensiva utilizando novas técnicas de
artilharia e métodos operacionais. A Ofensiva dos Cem Dias resultou na retirada dos alemães ou na expulsão destes de todos os terrenos ganhos na Ofensiva da Primavera, na queda da Linha Hindenburg e na capitulação do Império Alemão, em novembro.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 01:05 0 bocas
Marcadores: Alemanha, I Grande Guerra, I Guerra Mundial, Ofensiva da Primavera
segunda-feira, março 21, 2022
A derradeira tentativa alemã de ganhar a I Grande Guerra começou há 104 anos
A Ofensiva da Primavera de 1918 ou Kaiserschlacht (A Batalha do Kaiser em alemão), também conhecida como a Ofensiva Ludendorff, foi um conjunto de ataques alemães aos Aliados, ao longo da Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial,
iniciados a 21 de março de 1918, que marcaram os avanços mais
significativos, para ambos os lados, desde o início do conflito em 1914.
As forças alemãs tomaram consciência de que a única, e última, hipótese
de vitória era derrotar os Aliados antes da entrada das forças norte-americanas,
superiores em termos de recursos humanos e materiais. Nesta altura, os
alemães tinham uma vantagem temporária em termos de número de homens,
com cerca de 50 divisões disponíveis depois da rendição dos russos, após o Tratado de Brest-Litovski.
Foram quatro os ataques alemães com o nome de código Michael, Georgette, Gneisenau e Blücher-Yorck. Michael,
o primeiro, constituiu o principal ataque, cujo objectivo era penetrar
nas linhas Aliadas, cercar as forças britânicas que defendiam a frente a
partir do rio Somme
até ao Canal da Mancha e derrotar o Exército Britânico. Quando este
objectivo fosse cumprido, esperava-se que os franceses assinassem um
armistício. As outras ofensivas dependiam da Michael e e serviam para desviar as atenções dos Aliados da principal ofensiva no Somme.
No entanto, os objectivos estratégicos da operação não existiam. Não
foi estabelecido qualquer objectivo claro antes do começo das ofensivas
e, já durante as operações, os alvos dos ataques mudavam constantemente
de acordo com a situação táctica do campo de batalha. Por seu lado, os
Aliados concentraram as suas forças principais em zonas essenciais (a
aproximação aos portos do Canal e a estação de caminhos-de-ferro de
Amiens), deixando o terreno estrategicamente sem valor, destruído por
anos de combates, com apenas algumas defesas.
Os alemães também se mostraram incapazes de reforçar as operações com
mantimentos e reforços de forma rápida e eficiente de forma a manter a
sua vantagem. As forças de ataque rápido alemãs, que lideravam os
ataques, não podiam levar comida e munições suficientes para manterem a
sua autonomia, e todas as ofensivas alemãs falharam, em parte devido à
falta de suprimentos.
No final de abril de 1918, o perigo de uma vitória alemã tinha
passado. O Exército Alemão tinha sofrido pesadas baixas e ocupava agora
terreno de pouco valor estratégico que se mostrou impossível de manter
com os poucos recursos humanos agora disponíveis. Em agosto de 1918, ao
Aliados deram início a uma contra-ofensiva utilizando novas técnicas de
artilharia e métodos operacionais. A Ofensiva dos Cem Dias resultou na retirada dos alemães ou na expulsão destes de todos os terrenos ganhos na Ofensiva da Primavera, na queda da Linha Hindenburg e na capitulação do Império Alemão em novembro.
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Marcadores: Alemanha, I Grande Guerra, I Guerra Mundial, Ofensiva da Primavera
domingo, março 21, 2021
A desesperada tentativa alemã de acabar a I Grande Guerra começou há 103 anos
A Ofensiva da Primavera de 1918 ou Kaiserschlacht (A Batalha do Kaiser em alemão), também conhecida como a Ofensiva Ludendorff, foi um conjunto de ataques alemães aos Aliados, ao longo da Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial,
iniciados a 21 de março de 1918, que marcaram os avanços mais
significativos, para ambos os lados, desde o início do conflito em 1914.
As forças alemãs tomaram consciência de que a única, e última, hipótese
de vitória era derrotar os Aliados antes da entrada das forças norte-americanas,
superiores em termos de recursos humanos e materiais. Nesta altura, os
alemães tinham uma vantagem temporária em termos de número de homens,
com cerca de 50 divisões disponíveis depois da rendição dos russos, após o Tratado de Brest-Litovski.
Foram quatro os ataques alemães com o nome de código Michael, Georgette, Gneisenau e Blücher-Yorck. Michael,
o primeiro, constituiu o principal ataque, cujo objectivo era penetrar
nas linhas Aliadas, cercar as forças britânicas que defendiam a frente a
partir do rio Somme
até ao Canal da Mancha e derrotar o Exército Britânico. Quando este
objectivo fosse cumprido, esperava-se que os franceses assinassem um
armistício. As outras ofensivas dependiam da Michael e e serviam para desviar as atenções dos Aliados da principal ofensiva no Somme.
No entanto, os objectivos estratégicos da operação não existiam. Não
foi estabelecido qualquer objectivo claro antes do começo das ofensivas
e, já durante as operações, os alvos dos ataques mudavam constantemente
de acordo com a situação táctica do campo de batalha. Por seu lado, os
Aliados concentraram as suas forças principais em zonas essenciais (a
aproximação aos portos do Canal e a estação de caminhos-de-ferro de
Amiens), deixando o terreno estrategicamente sem valor, destruído por
anos de combates, com apenas algumas defesas.
Os alemães também se mostraram incapazes de reforçar as operações com
mantimentos e reforços de forma rápida e eficiente de forma a manter a
sua vantagem. As forças de ataque rápido alemãs, que lideravam os
ataques, não podiam levar comida e munições suficientes para manterem a
sua autonomia, e todas as ofensivas alemãs falharam, em parte devido à
falta de suprimentos.
No final de abril de 1918, o perigo de uma vitória alemã tinha
passado. O Exército Alemão tinha sofrido pesadas baixas e ocupava agora
terreno de pouco valor estratégico que se mostrou impossível de manter
com os poucos recursos humanos agora disponíveis. Em agosto de 1918, ao
Aliados deram início a uma contra-ofensiva utilizando novas técnicas de
artilharia e métodos operacionais. A Ofensiva dos Cem Dias resultou na retirada dos alemães ou na expulsão destes de todos os terrenos ganhos na Ofensiva da Primavera, na queda da Linha Hindenburg e na capitulação do Império Alemão em novembro.
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Marcadores: Alemanha, I Grande Guerra, I Guerra Mundial, Ofensiva da Primavera
quarta-feira, março 21, 2018
Há cem anos começou a Ofensiva da Primavera
A Ofensiva da Primavera de 1918 ou Kaiserschlacht (A Batalha do Kaiser em alemão), também conhecida como a Ofensiva Ludendorff, foi um conjunto de ataques alemães aos Aliados, ao longo da Frente Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial,
iniciados a 21 de março de 1918, que marcaram os avanços mais
significativos, para ambos os lados, desde o início do conflito em 1914.
As forças alemãs tomaram consciência de que a única, e última, hipótese
de vitória era derrotar os Aliados antes da entrada das forças norte-americanas,
superiores em termos de recursos humanos e materiais. Nesta altura, os
alemães tinham uma vantagem temporária em termos de número de homens,
com cerca de 50 divisões disponíveis depois da rendição dos russos, após o Tratado de Brest-Litovski.
Foram quatro os ataques alemães com o nome de código Michael, Georgette, Gneisenau e Blücher-Yorck. Michael,
o primeiro, constituiu o principal ataque, cujo objectivo era penetrar
nas linhas Aliadas, cercar as forças britânicas que defendiam a frente a
partir do rio Somme
até ao Canal da Mancha e derrotar o Exército Britânico. Quando este
objectivo fosse cumprido, esperava-se que os franceses assinassem um
armistício. As outras ofensivas dependiam da Michael e e serviam para desviar as atenções dos Aliados da principal ofensiva no Somme.
No entanto, os objectivos estratégicos da operação não existiam. Não
foi estabelecido qualquer objectivo claro antes do começo das ofensivas
e, já durante as operações, os alvos dos ataques mudavam constantemente
de acordo com a situação táctica do campo de batalha. Por seu lado, os
Aliados concentraram as suas forças principais em zonas essenciais (a
aproximação aos portos do Canal e a estação de caminhos-de-ferro de
Amiens), deixando o terreno estrategicamente sem valor, destruído por
anos de combates, com apenas algumas defesas.
Os alemães também se mostraram incapazes de reforçar as operações com
mantimentos e reforços de forma rápida e eficiente de forma a manter a
sua vantagem. As forças de ataque rápido alemãs, que lideravam os
ataques, não podiam levar comida e munições suficientes para manterem a
sua autonomia, e todas as ofensivas alemãs falharam, em parte devido à
falta de suprimentos.
No final de abril de 1918, o perigo de uma vitória alemã tinha
passado. O Exército Alemão tinha sofrido pesadas baixas e ocupava agora
terreno de pouco valor estratégico que se mostrou impossível de manter
com os poucos recursos humanos agora disponíveis. Em agosto de 1918, ao
Aliados deram início a uma contra-ofensiva utilizando novas técnicas de
artilharia e métodos operacionais. A Ofensiva dos Cem Dias resultou na retirada dos alemães ou na expulsão destes de todos os terrenos ganhos na Ofensiva da Primavera, na queda da Linha Hindenburg e na capitulação do Império Alemão em novembro.
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