Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro 1896 - Roma, 23 de julho 1957) foi um escritor italiano. Entre as suas obras conta-se o romance Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento.
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terça-feira, julho 23, 2024
O príncipe Giuseppe Tomasi di Lampedusa, autor de O Leopardo, morreu há 67 anos
Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro 1896 - Roma, 23 de julho 1957) foi um escritor italiano. Entre as suas obras conta-se o romance Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento.
A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.
Tomasi, nascido em Palermo, era filho de Giulio Maria Tomasi, príncipe de Lampedusa,
e Beatrice Mastrogiovanni Tasca de Cutò. Tornou-se o único rebento do
casal após a morte (por difteria) da sua irmã. Ele era muito apegado à
mãe, pessoa de personalidade forte que muito influenciou os seus ideais,
especialmente em função do seu pai se manter frio e distante. Quando
criança, Tomasi estudou na sua mansão em Palermo com um tutor (que
ministrava disciplinas como literatura e inglês), com a mãe (que conversava com ele em francês) e com a sua avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No pequeno teatro da residência em Santa Margherita Belice, onde ele
passava as suas férias, assistiu pela primeira vez peças como Hamlet, encenada por uma trupe itinerante.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo; mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na faculdade de Direito; entretanto, naquele ano ele foi convocado pelo serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde se tornou prisioneiro dos austríacos, com a derrota italiana. Foi mantido preso num campo de prisioneiros de guerra na Hungria, fez um plano de fuga, retornando a pé à Itália. Depois de ser promovido a tenente, regressou para a Sicília, alternando períodos na ilha e em viagens para ver a sua mãe, retomando os seus estudos de literatura estrangeira.
Em Riga, na Letónia, casou-se no ano de 1932
com Alexandra Wolff Stomersee, apelidada de "Licy", uma estudante de
psicanálise, duma família nobre de origem alemã. No início viveram com a
mãe de Lampedusa, em Palermo, mas logo a incompatibilidade entre as
duas mulheres obrigou Licy a retornar à Letónia. Em 1934, o seu pai faleceu e Tomasi recebeu o seu título de príncipe. Ele foi convocado a retornar ao exército em 1940,
mas, sendo o responsável por uma grande propriedade agrícola familiar,
pode voltar logo a sua casa para retomar os seus negócios. Tomasi e a sua mãe
refugiaram-se em Capo d'Orlando, aonde ele pode voltar a Licy; eles sobreviveram à guerra, mas o seu palácio em Palermo não.
Após a morte da mãe em 1946, Tomasi voltou a viver com a sua esposa em Palermo.
Em 1953,
ele passou a dedicar a maior parte de seu tempo a um grupo de jovens
intelectuais, um dos quais era Gioacchino Lanza, com quem fomentou
grande afinidade e, no ano seguinte, adotou-o legalmente como filho.
Brasão da família Tomasi di Lampedusa
in Wikipédia
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domingo, julho 23, 2023
O autor de O Leopardo, príncipe Giuseppe Tomasi di Lampedusa, morreu há 66 anos
Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro 1896 - Roma, 23 de julho 1957) foi um escritor italiano. Entre as suas obras conta-se o romance Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento.
A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.
Tomasi, nascido em Palermo, era filho de Giulio Maria Tomasi, príncipe de Lampedusa,
e Beatrice Mastrogiovanni Tasca de Cutò. Tornou-se o único rebento do
casal após a morte (por difteria) da sua irmã. Ele era muito apegado à
mãe, pessoa de personalidade forte que muito influenciou os seus ideais,
especialmente em função do seu pai se manter frio e distante. Quando
criança, Tomasi estudou na sua mansão em Palermo com um tutor (que
ministrava disciplinas como literatura e inglês), com a mãe (que conversava com ele em francês) e com a sua avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No pequeno teatro da residência em Santa Margherita Belice, onde ele
passava as suas férias, assistiu pela primeira vez peças como Hamlet, encenada por uma trupe itinerante.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo; mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na faculdade de Direito; entretanto, naquele ano ele foi convocado pelo serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde se tornou prisioneiro dos austríacos, com a derrota italiana. Foi mantido preso num campo de prisioneiros de guerra na Hungria, fez um plano de fuga, retornando a pé à Itália. Depois de ser promovido a tenente, regressou para a Sicília, alternando períodos na ilha e em viagens para ver a sua mãe, retomando os seus estudos de literatura estrangeira.
Em Riga, na Letónia, casou-se no ano de 1932
com Alexandra Wolff Stomersee, apelidada de "Licy", uma estudante de
psicanálise, duma família nobre de origem alemã. No início viveram com a
mãe de Lampedusa, em Palermo, mas logo a incompatibilidade entre as
duas mulheres obrigou Licy a retornar à Letónia. Em 1934, o seu pai faleceu e Tomasi recebeu o seu título de príncipe. Ele foi convocado a retornar ao exército em 1940,
mas, sendo o responsável por uma grande propriedade agrícola familiar,
pode voltar logo a sua casa para retomar os seus negócios. Tomasi e a sua mãe
refugiaram-se em Capo d'Orlando, aonde ele pode voltar a Licy; eles sobreviveram à guerra, mas o seu palácio em Palermo não.
Após a morte da mãe em 1946, Tomasi voltou a viver com a sua esposa em Palermo.
Em 1953,
ele passou a dedicar a maior parte de seu tempo a um grupo de jovens
intelectuais, um dos quais era Gioacchino Lanza, com quem fomentou
grande afinidade e, no ano seguinte, adotou-o legalmente como filho.
Brasão da família Tomasi di Lampedusa
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sábado, julho 23, 2022
O príncipe Giuseppe Tomasi di Lampedusa, autor de O Leopardo, morreu há 65 anos
Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro 1896 - Roma, 23 de julho 1957) foi um escritor italiano. Entre as suas obras conta-se o romance Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento.
A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.
Tomasi, nascido em Palermo, era filho de Giulio Maria Tomasi, príncipe de Lampedusa,
e Beatrice Mastrogiovanni Tasca de Cutò. Tornou-se o único rebento do
casal após a morte (por difteria) da sua irmã. Ele era muito apegado à
mãe, pessoa de personalidade forte que muito influenciou os seus ideais,
especialmente em função do seu pai se manter frio e distante. Quando
criança, Tomasi estudou na sua mansão em Palermo com um tutor (que
ministrava disciplinas como literatura e inglês), com a mãe (que conversava com ele em francês) e com a sua avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No pequeno teatro da residência em Santa Margherita Belice, onde ele
passava as suas férias, assistiu pela primeira vez peças como Hamlet, encenada por uma trupe itinerante.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo; mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na faculdade de Direito; entretanto, naquele ano ele foi convocado pelo serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde se tornou prisioneiro dos austríacos, com a derrota italiana. Foi mantido preso num campo de prisioneiros de guerra na Hungria, fez um plano de fuga, retornando a pé à Itália. Depois de ser promovido a tenente, regressou para a Sicília, alternando períodos na ilha e em viagens para ver a sua mãe, retomando os seus estudos de literatura estrangeira.
Em Riga, na Letónia, casou-se no ano de 1932
com Alexandra Wolff Stomersee, apelidada de "Licy", uma estudante de
psicanálise duma família nobre de origem alemã. No início viveram com a
mãe de Lampedusa, em Palermo, mas logo a incompatibilidade entre as
duas mulheres obrigou Licy a retornar à Letónia. Em 1934, o seu pai faleceu e Tomasi recebeu o seu título de príncipe. Ele foi convocado a retornar ao exército em 1940,
mas, sendo o responsável por uma grande propriedade agrícola familiar,
pode voltar logo a sua casa para retomar os seus negócios. Tomasi e a sua mãe
refugiaram-se em Capo d'Orlando, aonde ele pode voltar a Licy; eles sobreviveram à guerra, mas o seu palácio em Palermo não.
Após a morte da mãe em 1946, Tomasi voltou a viver com sua esposa em Palermo.
Em 1953,
ele passou a dedicar a maior parte de seu tempo a um grupo de jovens
intelectuais, um dos quais era Gioacchino Lanza, com quem fomentou
grande afinidade e, no ano seguinte, adotou-o legalmente como filho.
Escudo de armas da família Tomasi di Lampedusa
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sexta-feira, julho 23, 2021
O príncipe Giuseppe Tomasi di Lampedusa, autor de O Leopardo, morreu há 64 anos
Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro 1896 - Roma, 23 de julho 1957) foi um escritor italiano. Entre as suas obras conta-se o romance Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento.
A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.
Tomasi, nascido em Palermo, era filho de Giulio Maria Tomasi, príncipe de Lampedusa,
e Beatrice Mastrogiovanni Tasca de Cutò. Tornou-se o único rebento do
casal após a morte (por difteria) da sua irmã. Ele era muito apegado à
mãe, pessoa de personalidade forte que muito influenciou os seus ideais,
especialmente em função do seu pai se manter frio e distante. Quando
criança, Tomasi estudou na sua mansão em Palermo com um tutor (que
ministrava disciplinas como literatura e inglês), com a mãe (que conversava com ele em francês) e com a sua avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No pequeno teatro da residência em Santa Margherita Belice, onde ele
passava as suas férias, assistiu pela primeira vez peças como Hamlet, encenada por uma trupe itinerante.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo; mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na faculdade de Direito; entretanto, naquele ano ele foi convocado pelo serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde se tornou prisioneiro dos austríacos, com a derrota italiana. Foi mantido preso num campo de prisioneiros de guerra na Hungria, fez um plano de fuga, retornando a pé à Itália. Depois de ser promovido a tenente, regressou para a Sicília, alternando períodos na ilha e em viagens para ver a sua mãe, retomando os seus estudos de literatura estrangeira.
Em Riga, Letônia, casou-se no ano de 1932
com Alexandra Wolff Stomersee, apelidada de "Licy", uma estudante de
psicanálise duma família nobre de origem alemã. No início viveram com a
mãe de Lampedusa, em Palermo, mas logo a incompatibilidade entre as
duas mulheres obrigou Licy a retornar à Letónia. Em 1934, o seu pai faleceu e Tomasi recebeu o seu título principesco. Ele foi convocado a retornar ao exército em 1940,
mas, sendo o responsável por uma grande propriedade agrícola familiar,
pode voltar logo a sua casa para retomar os seus negócios. Tomasi e a sua mãe
refugiaram-se em Capo d'Orlando, aonde ele pode voltar a Licy; eles sobreviveram à guerra, mas seu palácio em Palermo não.
Após a morte da mãe em 1946, Tomasi voltou a viver com sua esposa em Palermo.
Em 1953,
ele passou a dedicar a maior parte de seu tempo a um grupo de jovens
intelectuais, um dos quais era Gioacchino Lanza, com quem fomentou
grande afinidade e, no ano seguinte, adotou-o legalmente como filho.
Escudo de armas da família Tomasi di Lampedusa
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Postado por Fernando Martins às 06:40 0 bocas
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domingo, julho 23, 2017
O príncipe Giuseppe Tomasi di Lampedusa, autor de O Leopardo, morreu há 60 anos
Giuseppe Tomasi di Lampedusa (Palermo, 23 de dezembro 1896 - Roma, 23 de julho 1957) foi um escritor italiano. Entre as suas obras conta-se o romance Il gattopardo (O Leopardo) sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o Risorgimento.
A única mudança permitida é aquela sugerida pelo príncipe de Falconeri: tudo deve mudar para que tudo fique como está, frase amplamente divulgada em todo o mundo.
Tomasi, nascido em Palermo, era filho de Giulio Maria Tomasi, príncipe de Lampedusa,
e Beatrice Mastrogiovanni Tasca de Cutò. Tornou-se o único rebento do
casal após a morte (por difteria) da sua irmã. Ele era muito apegado à
mãe, pessoa de personalidade forte que muito influenciou os seus ideais,
especialmente em função do seu pai se manter frio e distante. Quando
criança, Tomasi estudou na sua mansão em Palermo com um tutor (que
ministrava disciplinas como literatura e inglês), com a mãe (que conversava com ele em francês) e com a sua avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No pequeno teatro da residência em Santa Margherita Belice, onde ele
passava suas férias, assistiu pela primeira vez peças como Hamlet, encenada por uma trupe itinerante.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo; mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na faculdade de Direito; entretanto, naquele ano ele foi convocado pelo serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde se tornou prisioneiro dos austríacos, com a derrota italiana. Foi mantido preso num campo de prisioneiros de guerra na Hungria, fez um plano de fuga, retornando a pé à Itália. Depois de ser promovido a tenente, regressou para a Sicília, alternando períodos na ilha e em viagens para ver a sua mãe, retomando os seus estudos de literatura estrangeira.
Em Riga, Letônia, casou-se no ano de 1932
com Alexandra Wolff Stomersee, apelidada de "Licy", uma estudante de
psicanálise duma família nobre de origem alemã. No início viveram com a
mãe de Lampedusa, em Palermo, mas logo a incompatibilidade entre as
duas mulheres obrigou Licy a retornar à Letónia. Em 1934, o seu pai faleceu e Tomasi recebeu o seu título principesco. Ele foi convocado a retornar ao exército em 1940,
mas, sendo o responsável por uma grande propriedade agrícola familiar,
pode voltar logo a sua casa para retomar os seus negócios. Tomasi e a sua mãe
refugiaram-se em Capo d'Orlando, aonde ele pode voltar a Licy; eles sobreviveram à guerra, mas seu palácio em Palermo não.
Após a morte da mãe em 1946, Tomasi voltou a viver com sua esposa em Palermo.
Em 1953,
ele passou a dedicar a maior parte de seu tempo a um grupo de jovens
intelectuais, um dos quais era Gioacchino Lanza, com quem fomentou
grande afinidade e, no ano seguinte, adotou-o legalmente como filho.
Escudo de armas da família Tomasi di Lampedusa
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