Actividade de vulcão no fundo do oceano Pacífico surpreende cientistas
O vulcão submarino Monowai captado por sonar
As alterações bruscas de um vulcão no fundo do oceano Pacífico foram
registadas com uma nitidez inédita por uma equipa de cientistas,
surpreendida com a inesperada turbulência do leito marinho.
Em apenas duas semanas, de 14 de Maio a 1 de Junho de 2011, o vulcão
Monowai, perto de Tonga, sofreu profundas transformações. Parte do topo
do vulcão desabou cerca de 19 metros e novos fluxos de lava fizeram
outra zona ganhar cerca de 79 metros de altura.
As imagens, com um pormenor inédito, foram captadas por sonar a bordo do navio de investigação R/V Sonne, pela equipa liderada por Tony Watts, da Universidade de Oxford. As conclusões do trabalho científico foram publicadas na revista Nature Geoscience.
Inicialmente, o R/V Sonne detectou uma cor amarelada na água do mar e bolhas de gás à superfície, na zona por cima do vulcão. A equipa ainda prosseguiu a rota para outro local, para outras investigações já programadas. Mas três dias depois, os sensores de actividade sísmica instalados nas ilhas Cook detectaram uma violenta actividade nas proximidades do vulcão Monowai. O navio regressou ao local das bolhas de gás e os cientistas ficaram surpreendidos com quanto o tinha mudado o vulcão, localizado na fronteira entre a placa tectónica do Pacífico e a placa indo-australiana.
Aquilo que os investigadores viram foi uma “chamada de atenção para o facto de o fundo do mar ser mais dinâmico do que aquilo que se pensava”, disse Watts à BBC. A equipa acredita que o Monowai sofreu um dos episódios mais rápidos de crescimento vulcânico já registados no planeta.
“Passei a minha carreira a estudar o leito marinho e pensava que era bastante estável. Por isso, é incrível ver tantas mudanças em tão pouco tempo.”
“A maioria dos vulcões da Terra está debaixo de água. Por causa da sua inacessibilidade, conhecemos pouco da estrutura e evolução dos vulcões submarinos", refere o artigo. Mais recentemente, os progressos nas técnicas de sonar tornaram possível mapear os vulcões submarinos em detalhe e identificar as regiões onde a profundidade do leito marinho está a mudar mais rapidamente.
As imagens, com um pormenor inédito, foram captadas por sonar a bordo do navio de investigação R/V Sonne, pela equipa liderada por Tony Watts, da Universidade de Oxford. As conclusões do trabalho científico foram publicadas na revista Nature Geoscience.
Inicialmente, o R/V Sonne detectou uma cor amarelada na água do mar e bolhas de gás à superfície, na zona por cima do vulcão. A equipa ainda prosseguiu a rota para outro local, para outras investigações já programadas. Mas três dias depois, os sensores de actividade sísmica instalados nas ilhas Cook detectaram uma violenta actividade nas proximidades do vulcão Monowai. O navio regressou ao local das bolhas de gás e os cientistas ficaram surpreendidos com quanto o tinha mudado o vulcão, localizado na fronteira entre a placa tectónica do Pacífico e a placa indo-australiana.
Aquilo que os investigadores viram foi uma “chamada de atenção para o facto de o fundo do mar ser mais dinâmico do que aquilo que se pensava”, disse Watts à BBC. A equipa acredita que o Monowai sofreu um dos episódios mais rápidos de crescimento vulcânico já registados no planeta.
“Passei a minha carreira a estudar o leito marinho e pensava que era bastante estável. Por isso, é incrível ver tantas mudanças em tão pouco tempo.”
“A maioria dos vulcões da Terra está debaixo de água. Por causa da sua inacessibilidade, conhecemos pouco da estrutura e evolução dos vulcões submarinos", refere o artigo. Mais recentemente, os progressos nas técnicas de sonar tornaram possível mapear os vulcões submarinos em detalhe e identificar as regiões onde a profundidade do leito marinho está a mudar mais rapidamente.