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quinta-feira, maio 26, 2011

Parou a erupção na Islândia!

Vulcão Grímsvötn cessou erupção - informação recebida do IM


O Serviço Meteorológico da Islândia confirmou que o vulcão Grímsvötn diminuiu substancialmente a sua actividade, sendo apenas visível a emissão de uma pluma de vapor de água, estando a emissão de cinzas confinada à zona de erupção.

As últimas previsões do Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas (VAAC) de Londres, para o período entre as 06.00 horas de hoje e as 00.00 horas UTC do dia 27 de Maio (entre as 07.00 horas de hoje e 01.00 hora local de amanhã no Continente e Madeira), apontam para que pluma de cinzas vulcânicas esteja a diminuir, prevendo-se que deixe de afectar a região central da Europa, mantendo-se apenas numa pequena parte da Rússia e Escandinávia.

O Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas (VAAC) de Londres está a monitorizar a situação emitindo informação para o tráfego aéreo, de acordo com as normas da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO).

O IM encontra-se a acompanhar a situação e actualizará a informação sempre que se considere necessário.

domingo, maio 22, 2011

Mais um vulcão islandês a chatear os viajantes áreos

Episódio não deverá ser tão grave como o do ano passado
Cinzas de vulcão islandês podem chegar ao Reino Unidos, França e Espanha

Nuvem de cinzas emerge do Vulcão Grimsvotn na Islândia

As cinzas do vulcão Grimsvotn, que entrou em erupção sábado, na Islândia, poderão atingir o Reino Unido, França e Espanha ao longo desta semana, segundo um previsão porém com um substancial grau de incerteza. A erupção já obrigou ao encerramento dos aeroportos na Islândia.

As previsões feitas neste domingo para as 24 horas seguintes sugerem que a nuvem expelida pelo vulcão continuará a dirigir-se para Norte, sem impacto sobre a Europa. Mas a chegada de um centro de baixa pressão pode alterar a situação, empurrando as cinzas primeiro para a Escócia, na terça-feira, e para outras partes do Reino Unido, França e Espanha na quinta e sexta-feira.

Este cenário leva em conta que o vulcão mantenha a mesma actividade nos próximos dias, mas há uma certa dose de incerteza nesta antecipação. Ainda assim, segundo a agência Reuters, as companhias aéreas europeias terão sido informadas de que poderá eventualmente haver alguma interferência no espaço aéreo.

O espaço aéreo islandês já foi encerrado por causa da erupção do Grimsvotn, o vulcão mais activo do país, situado a cerca de 50 quilómetros daquele que, no ano passado, fez parar durante vários dias o tráfego aéreo europeu.

As cinzas vulcânicas elevaram-se a cerca de 20 quilómetros mas, numa primeira apreciação, o instituto meteorológico islandês considerou que esta erupção não deveria, desta feita, causar transtornos generalizados.

No ano passado, as cinzas vulcânicas do vulcão Eyjafjallajokul obrigaram ao encerramento de praticamente todo o espaço aéreo europeu, provocando o caos nos aeroportos.

Hjordis Gudmundsdottir, uma porta-voz das autoridades nacionais de aviação civil - que impuseram uma proibição de voos num raio de cerca de 200 quilómetros em redor do vulcão - disse: “Fechámos a área até que percebamos melhor que efeito terão as cinzas vulcânicas”.

Mas os responsáveis islandeses parecem concordar que este episódio não deverá causar os mesmos transtornos do ano passado, que originou o mais generalizado fecho do espaço aéreo europeu desde a II Guerra Mundial, estimando-se que tenha afectado cerca de 10 milhões de pessoas.

Pall Einarsson, um geofísico da Universidade de Islândia, disse à BBC que a erupção de 2010 foi um evento raro: “As cinzas do Eyjafjallajokull foram persistentes e eram finas”, disse. “As cinzas do Grimsvotn são mais grossas e não são tão perigosas, uma vez que caem ao chão mais rapidamente e não ficam tanto tempo suspensas no ar como aconteceu durante a erupção do Eyjafjallajokull”.

O vulcão Grimsvotn fica debaixo do maior glaciar da Europa, o Vatnajokull, no sudeste do país.

A Reuters indica que da última vez que este vulcão entrou em erupção, em 2004, os voos transatlânticos tiveram que ser redireccionados para o sul da Islândia mas que nenhum aeroporto foi fechado nessa altura.