As suas ideias são muito diferentes do pensamento da época em que viveu, rompem com a ideia de que índios são somente índios, pois não concordava com a divisão em civilizados e selvagens ou a divisão em superiores e inferiores, além de possuir uma visão ambientalista radical. Embora as obras de Lévi-Strauss em certo ponto descrevam os índios do cerrado brasileiro de forma "eurocêntrica" ou "colonialista", e por mais que suas teorias sejam muitas vezes interpretadas sob a ótica do pensamento marxista pós-Guerra Fria do século XXI, ideias assim só apareceram a partir do final da década de 60 com o surgimento da contracultura marxista e ambientalista radical.
Professor honorário do Collège de France, ali ocupou a cátedra de Antropologia Social de 1959 a 1982. Foi também membro da Academia Francesa - o primeiro a atingir os cem anos de idade.
Desde os seus primeiros trabalhos sobre os índios do Brasil Central, que estudou em campo, no período de 1935 a 1939, e a publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949, publicou uma extensa obra, reconhecida internacionalmente.
Dedicou uma tetralogia, as Mitológicas, ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos académicos - dentre as quais o famoso Tristes Trópicos, publicado em 1955, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto círculo de leitores.