The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Pink Floyd. Lançado como álbum duplo em 30 de novembro de 1979 (e a 8 de dezembro de 1979 nos Estados Unidos) foi, posteriormente, tocado ao vivo, com efeitos teatrais, além de ter sido adaptado para o cinema.
Seguindo a tendência dos últimos três álbuns de estúdio da banda, The Wall é um álbum conceptual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. Foi concebido, inicialmente, durante a turnê In the Flesh, em 1977, quando a frustração do baixista e letrista Roger Waters para com os seus espetadores tornou-se tão aguda que ele se imaginou construindo um muro entre o palco e o público.
The Wall é uma ópera rock
centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. As
experiências de vida de Pink começam com a perda do seu pai durante a Segunda Guerra Mundial,
e continuam com a ridicularização e abusos por parte dos seus
professores, com a sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim do
seu casamento. Tudo isso contribui para um auto-imposto isolamento da
sociedade, representada por uma parede metafórica.
O álbum contém um estilo mais duro e teatral do que os lançamentos anteriores dos Pink Floyd. O teclista Richard Wright deixou a banda durante a produção do álbum, continuando no processo como um músico pago, apresentando-se com o grupo na turnê The Wall. Comercialmente bem-sucedido desde o seu lançamento, o álbum foi um dos mais vendidos de 1980, vendendo mais de 11.5 milhões de unidades nos Estados Unidos, atingindo a primeira posição da Billboard. A revista Rolling Stone colocou The Wall na 87ª posição na sua lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.
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