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quarta-feira, novembro 23, 2022
Alexander Litvinenko foi assassinado por um ditador genocida há dezasseis anos
Alexander Valterovich Litvinenko (Voronezh, 4 de dezembro de 1962 - Londres, 23 de novembro de 2006) foi um tenente-coronel da FSB que desertou para o Reino Unido em serviço. Litvinenko seria perseguido pelos serviços secretos russos até à sua misteriosa morte, por envenenamento. Litvinenko era opositor do governo russo e do presidente do seu país, Vladimir Putin, o principal acusado de ser o mandante de sua morte. Além de crítico do presidente russo, Litvinenko também era aliado do oligarca Boris Berezovski, exilado da Rússia
por Putin. Outro fator que pode ter motivado a sua morte seria a
investigação paralela que Litvinenko conduzia sobre a morte de Anna Politkovskaia, outra opositora de Putin, assassinada sob circunstâncias ainda não esclarecidas.
Vida
Depois de trabalhar no KGB e no seu sucessor, o FSB, Alexander Litvinenko tornou-se grande opositor dos seus superiores, principalmente do presidente Vladimir Putin, acusando-os de atentados à bomba em Moscovo. Amigo do milionário russo Boris Berezovsky, depois de solto da prisão por uma denúncia aparentemente falsa, Litvinenko mudou-se em 2000 para o Reino Unido, onde conseguiu asilo político e posteriormente a cidadania, em outubro de 2006.
Lançou dois livros, onde criticava a tentativa de Putin de concentrar
mais poder, além de denunciar supostos atentados a bomba realizados pela
FSB com o intuito de justificar a invasão militar na Chechénia.
O ex-espião investigava a morte de Anna Politkovskaya, jornalista russa, também oposicionista ao governo.
Morte
Litvenenko foi hospitalizado em 1 de novembro de 2006, falecendo três semanas depois, contaminado por polónio-210, um isótopo radiativo
altamente tóxico também encontrado na residência de Boris Berezovsky.
Antes da sua morte, emitiu uma declaração imputando o seu envenenamento por ordem do presidente russo, Vladimir Putin.
O serviço de inteligência britânico considera a possibilidade da substância radioativa ter sido transportada num voo da British Airways entre Moscovo e Londres - com especial atenção a um realizado em 25 de outubro, o que fez a companhia aérea contactar centenas de passageiros que estiveram presentes nos supostos aviões
utilizados. De acordo com a companhia, pequenos traços de radiação
foram encontrados nestas e representavam risco mínimo para a saúde
dos passageiros transportados.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:16 0 bocas
Marcadores: Alexander Litvinenko, assassinato, FSB, KGB, Rússia, Vladimir Putin
terça-feira, novembro 23, 2021
Não esquecemos nem perdoamos - Alexander Litvinenko foi assassinado há quinze anos
Alexander Valterovich Litvinenko (Voronezh, 4 de dezembro de 1962 - Londres, 23 de novembro de 2006) foi um tenente-coronel da FSB que desertou para o Reino Unido em serviço. Litvinenko seria perseguido pelos serviços secretos russos até à sua misteriosa morte, por envenenamento. Litvinenko era opositor do governo russo e do presidente do seu país, Vladimir Putin, o principal acusado de ser o mandante de sua morte. Além de crítico do presidente russo, Litvinenko também era aliado do oligarca Boris Berezovski, exilado da Rússia
por Putin. Outro fator que pode ter motivado a sua morte seria a
investigação paralela que Litvinenko conduzia sobre a morte de Anna Politkovskaia, outra opositora de Putin, assassinada sob circunstâncias ainda não esclarecidas.
Vida
Depois de trabalhar no KGB e no seu sucessor, o FSB, Alexander Litvinenko tornou-se grande opositor dos seus superiores, principalmente do presidente Vladimir Putin, acusando-os de atentados à bomba em Moscovo. Amigo do milionário russo Boris Berezovsky, depois de solto da prisão por uma denúncia aparentemente falsa, Litvinenko mudou-se em 2000 para o Reino Unido, onde conseguiu asilo político e posteriormente a cidadania, em outubro de 2006.
Lançou dois livros, onde criticava a tentativa de Putin de concentrar
mais poder, além de denunciar supostos atentados a bomba realizados pela
FSB com o intuito de justificar a invasão militar na Chechénia.
O ex-espião investigava a morte de Anna Politkovskaya, jornalista russa, também oposicionista ao governo.
Morte
Litvenenko foi hospitalizado em 1 de novembro de 2006, falecendo três semanas depois, contaminado por polónio-210, um isótopo radiativo
altamente tóxico também encontrado na residência de Boris Berezovsky.
Antes da sua morte, emitiu uma declaração imputando o seu envenenamento por ordem do presidente russo, Vladimir Putin.
O serviço de inteligência britânico considera a possibilidade da substância radioativa ter sido transportada num voo da British Airways entre Moscovo e Londres - com especial atenção a um realizado em 25 de outubro, o que fez a companhia aérea contactar centenas de passageiros que estiveram presentes nos supostos aviões
utilizados. De acordo com a companhia, pequenos traços de radiação
foram encontrados nestas e representavam risco mínimo para a saúde
dos passageiros transportados.
in Wikipédia
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quinta-feira, novembro 23, 2017
Alexander Litvinenko foi assassinado há onze anos
Alexander Valterovich Litvinenko (Voronezh, 4 de dezembro de 1962 - Londres, 23 de novembro de 2006) foi um tenente-coronel da FSB que desertou para o Reino Unido em serviço. Litvinenko seria perseguido pelos serviços secretos russos até à sua misteriosa morte, por envenenamento. Litvinenko era opositor do governo russo e do presidente do seu país, Vladimir Putin, o principal acusado de ser o mandante de sua morte. Além de crítico do presidente russo, Litvinenko também era aliado do oligarca Boris Berezovski, exilado da Rússia
por Putin. Outro fator que pode ter motivado a sua morte seria a
investigação paralela que Litvinenko conduzia sobre a morte de Anna Politkovskaia, outra opositora de Putin, assassinada sob circunstâncias ainda não esclarecidas.
Vida
Depois de trabalhar no KGB e no seu sucessor, o FSB, Alexander Litvinenko tornou-se grande opositor dos seus superiores, principalmente do presidente Vladimir Putin, acusando-os de atentados à bomba em Moscovo. Amigo do milionário russo Boris Berezovsky, depois de solto da prisão por uma denúncia aparentemente falsa, Litvinenko mudou-se em 2000 para o Reino Unido, onde conseguiu asilo político e posteriormente a cidadania, em outubro de 2006.
Lançou dois livros, onde criticava a tentativa de Putin de concentrar
mais poder, além de denunciar supostos atentados a bomba realizados pela
FSB com o intuito de justificar a invasão militar na Chechénia.
O ex-espião investigava a morte de Anna Politkovskaya, jornalista russa, também oposicionista ao governo.
Morte
Litvenenko foi hospitalizado em 1 de novembro de 2006, falecendo três semanas depois, contaminado por polónio-210, um isótopo radiativo
altamente tóxico também encontrado na residência de Boris Berezovsky.
Antes de sua morte, emitiu uma declaração imputando o seu envenenamento por ordem do presidente russo.
O serviço de inteligência britânico considera a possibilidade da substância radioativa ter sido transportada num voo da British Airways entre Moscovo e Londres - com especial atenção a um realizado em 25 de outubro, o que fez a companhia aérea contactar centenas de passageiros que estiveram presentes nos supostos aviões
utilizados. De acordo com a companhia, pequenos traços de radiação
foram encontrados nestas e representavam risco mínimo para a saúde
dos passageiros transportados.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 11:00 0 bocas
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