Luís de Oliveira Guimarães nasceu a 19 de abril de 1900, em Espinhal, Penela, e morreu em 5 de maio de 1998, em Lisboa.
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa em 1923, veio a exercer a magistratura como delegado do procurador da República em diversas localidades. Jornalista, poeta e comediógrafo, deixou colaboração dispersa nos periódicos A Capital, A Manhã, Primeiro de Janeiro, Comércio do Porto, Diário Popular, República e Sol. Iniciou a sua carreira literária com a publicação de um livro de versos em 1921, Bonecas Que Amam. As suas crónicas de jornal, bem como as suas produções para o teatro, são geralmente de teor humorístico. Tendo colaborado em várias revistas e operetas de parceria com Carlos Selvagem, João Correia de Oliveira, José Ribeiro dos Santos, Augusto Santa-Rita e Silva e Bastos, o seu trabalho mais notável para o teatro foi a adaptação do romance de Aquilino Ribeiro, O Arcanjo Negro, levada à cena em 1948 no Teatro da Trindade por Alves da Cunha. Foi co-fundador da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses e editor do boletim Autores, desta instituição. Foi também membro da Associação dos Arqueólogos.
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