(imagem daqui)
Origens
De origens humildes, era filho natural de Joana Rosa. O apelido
Casaco foi escolhido pela mãe, que o terá ido buscar a familiares
longínquos. Oficialmente, era filho de pai incógnito. Um pai que, no
entanto, está bem identificado e conheceu perfeitamente: António Augusto da Silva Martins, ex-campeão de tiro e participante nos Jogos Olímpicos de Verão de 1924, em Paris. O mesmo pai de dois conhecidos clínicos - António Gentil da Silva Martins e Francisco Gentil da Silva Martins, o primeiro o cirurgião plástico e cirurgião pediatra que chegou a ser 8.º Bastonário da Ordem dos Médicos, de 1977 a 1986, e este último oncologista.
Carreira
Fez carreira na Polícia Internacional e de Defesa do Estado, mais tarde Direção-Geral de Segurança, onde entrou em 1938, quando ainda era então Polícia de Vigilância e Defesa do Estado.
Esteve alegadamente envolvido em negócios de contrabando que lhe davam alguns rendimentos, mas nunca sendo instaurado nenhum processo ou investigação sobre o assunto.
Meramente por curiosidade, refira-se que Rosa Casaco era conhecido como "o Pide, menino bonito de Salazar". Este último, segundo é relatado, detinha grande confiança no primeiro e foi o autor das suas fotografias mais íntimas.
Chegou a estar exilado em Espanha e no Brasil. Foi julgado à revelia por ter comprido as leis de estado anteriores a 1974 na década de 80 e condenado a oito anos de cadeia por crimes de falsificação, destruição de documentos e por ter pertencido à polícia política do Estado Novo.
Vivia em Cascais, Cascais, desde 2002, quando os mandados internacionais que pendiam sobre si foram cancelados, e apesar de a Constituição Portuguesa de 1976 afirmar expressamente a não-prescrição dos crimes cometidos durante o Estado Novo.
in Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário