Foram ainda encontrados restos de plantas, algumas delas com uma preservação excepcional, bem como diversos invertebrados marinhos, de que são exemplo os equinodermes e os bivalves. Por este motivo, podemos considerar que a biodiversidade nesta região francesa, há 95 milhões de anos atrás, era muito elevada.
Romain Vullo vem a Portugal efectuar trabalho de campo, em conjunto com equipa de paleontólogos do MNHN, para conhecer e comparar o Cenomaniano da região de Lisboa. Igualmente irá dar uma conferência no Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa sobre os estudos que realizou.
A conferência terá o título “A região de Charentes (SW de França), 95 milhões de anos atrás: Floras, Faunas e Ambientes excepcionais.” onde irá falar sobre os fósseis, tanto de plantas como de animais, que foram identificados nas jazidas daquela região, bem como sobre os paleoambientes que se desenvolveram ao longo desta série transgressiva cretácica.
Tem trabalhado com a equipa do “Laboratoire de Paléontologie, Géosciences, Université de Rennes” e, neste momento, encontra-se a fazer um Post-doc na “Unidad de Paleontología, Departamento de Biología, Facultad de Ciencias, Universidad Autónoma de Madrid”.
Imagens - Paleoambientes do Cenomaniano de Charentes; Paleogeografia da Europa no Campaniano; Associações faunísticas de Charentes. Todas as imagens da tese de Romain Vullo.
Anfiteatro Manuel Valadares
Museu de Ciência da Universidade de Lisboa
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