terça-feira, março 20, 2007

Concurso de Ilustração de Dinossauros 2007

Ainda do Blog Lusodinos publicamos outro post, também de autoria de Octávio Mateus:

REGULATION of the INTERNATIONAL CONTEST OF DINOSAUR ILLUSTRATION 2007
(ICDI 2007)
http://www.museulourinha.org/


1. Theme: Dinosaurs and other Mesozoic life. Drawings of bones or life-like representation are accepted.2. Participants: Any participant, national or foreign, over the age of 15 is accepted.

3. Size and techniques: no smaller than 148 x 210 mm. The frame is optional although encouraged. All illustration techniques and materials are accepted, including digital (minimum 300 dpi with no compression, and digital canvas no smaller than 148 x 210 mm).

4. Identification: The illustrations must be accompanied by the identification of the author (name, age, Email, phone number, address and other useful contacts). Each illustration should be titled (the name of the dinosaur is preferred).

5. Illustration selection: The drawings will be selected by their scientific precision and technical quality. Drawings of Portuguese species are preferred. Bone illustration is encouraged. In the case of life-reconstitution, the depiction within the environment is preferred.

6. Important dates: Participation deadline: 31st of July 2007;Exposition and prize announcement: October 2007
Devolution of the art-works to authors: From November 2007

7. The prizes will be paid in Euro.
1st prize 1000 Euros
2nd prize 500 Euros
3rd prize 250 Euros
5 honourable mentions 50 Euros each
Depending on quality, two prizes will be granted for fossil illustrations.

8. Shipping and submission: The illustrations can be sent by post mail or delivery to the Museum of Lourinhã.
Address: Museu da Lourinhã,Rua João Luis de Moura,2530-157 Lourinhã, PORTUGAL.
The Museum is not responsible for any damages or loss of the material in competition. The organization will not pay any customs fees or taxes. In order to avoid high fees and customs taxes, we advise US participants to declare the package as “no commercial value”. FedEx charges high customs fees upon delivery, thus the regular mail is preferred. Participants are advised to provide good packing to avoid damages during posting. Email submissions are not valid.

9. Digital images should be printed in paper but a copy in CD-Rom must be also submitted with a minimum definition of 300 dpi, not compressed and in natural size (digital canvas no smaller than 148 x 210 mm). Those will not be returned. Non-digital artwork is encouraged to come along with a scanned version in CR-Rom.

10. The artwork will be returned to the authors and devolution costs will be supported by the Museu of Lourinhã except those above 50 Euros, which should be support by the participant. Digital artwork will not be returned.

11. The Jury is composed by Miguel Telles Antunes (paleontologist), Fernando Correia (biologist e scientific illustrator), Nuno Farinha (biologist e scientific illustrator), Octávio Mateus (paleontologist, organization) e José Projecto (painter). The jury’s final decisions are incontestable and the jury has the right to not attribute any prize, if the lack of the quality justifies it. The competition will only take place if there are, at least, ten competitors.

12. Reproduction rights: By participating, the author agrees that the Museum of Lourinhã can use the illustrations for divulgation, books, Internet, merchandizing, editions, publications and scientific studies. The author will be always quoted and acknowledged.


Museu da Lourinhã
Rua João Luis de Moura
2530-157 Lourinhã, PORTUGAL
Tel: +351. 261 413 995
E-mail: omateus@museulourinha.org and geral@museulourinha.org.

Exposição de Dinossáurios no Entroncamento

Do Blog Lusodinos publicamos o seguinte post, de autoria de

O Museu da Lourinhã e a Câmara Municipal do Entroncamento têm patente, desde hoje, dia 10 de Março de 2007, a exposição “No Tempo d…Os Dinossauros” no Centro Cultural do Entroncamento.

Nesta exposição de dinossauros o visitante pode observar réplicas do crânio de do dinossauro herbívoro Triceratops, um esqueleto do dinossauro carnívoro Deinonychus, crânio do novo dinossauro anão Europasaurus, um modelo do herbívoro de espinhos Dacentrurus, entre outros itens paleontológicos.

A exposição pode ser visitada nos dias úteis entre as 15h30m e as 17h30m ou aos fim-de-semanas das 15h às 18h, até dia 25 de Março. Abrirá ainda em horário de expediente para as Escolas, mediante marcação prévia. A entrada é gratuita.
Ao trazer à cidade esta exposição itinerante do Museu da Lourinhã, a Autarquia procura proporcionar a divulgação da ciência e dos dinossauros, dentro de portas, mantendo a proposta do projecto DEVIR, na dinamização do Centro Cultural. Por outro lado, faz parte da estratégia de divulgação da paleontologia pelo Museu da Lourinhã.

Mais informações:
www.cm-entroncamento.pt/
http://www.museulourinha.org/
http://omateus.googlepages.com/entroncamento

segunda-feira, março 19, 2007

Congresso - Geologia e Mineração no Ordenamento do Território e no Desenvolvimento

I Congresso Internacional sobre Geologia e Mineração no Ordenamento do Território e no Desenvolvimento

UTRILLAS (Teruel, Aragão, Espanha)
4, 5 e 6 de Maio de 2007


ORGANIZAÇÃO:
  • CÂMARA MUNICIPAL DE UTRILLAS
  • COMARCA DE LAS CUENCAS MINERAS
  • SEDPGYM - SOCIEDADE ESPANHOLA PARA A DEFESA DO PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E MINEIRO
  • FISDPGYM - FEDERAÇÃO DE SOCIEDADES IBEROAMERICANAS PARA A DEFESA DO PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E MINEIRO
  • SIGMADOT - SOCIEDADE IBÉRICA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO E O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

PREÂMBULO
A SOCIEDADE IBÉRICA DE GEOLOGIA E MINERAÇÃO AMBIENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO E O ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO (SIGMADOT), a SEDPGYM, a FISDPGYM, a Câmara Municipal de Utrillas e a Comarca de Cuencas Mineras, vão organizar o I CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE GEOLOGIA E MINERAÇÃO NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E NO DESENVOLVIMENTO.


LÍNGUAS
As línguas a usar no Congresso serão as da área da SIGMADOT, isto é, o espanhol e o português.
Ocasionalmente poderão utilizar-se outras línguas latinas, ainda que a língua principal será o espanhol.


ESTRUTURA DO EVENTO: TEMAS

O Congresso estruturar-se-á de acordo com as seguintes áreas temáticas:

1. RESTAURAÇÃO DE ESPAÇOS DEGRADADOS PELA MINERAÇÃO, AS OBRAS PÚBLICAS E AS ACTIVIDADES AGROFLORESTAIS
2. RECUPERAÇÃO DE ESPAÇOS MINEIROS PARA OUTRAS ACTIVIDADES
3. RISCOS GEOLÓGICOS NA EXTRACÇÃO MINEIRA E NAS OBRAS PÚBLICAS
4. SEGURANÇA DA POPULAÇÃO NA MINERAÇÃO E NAS OBRAS PÚBLICAS
5. MINERAÇÃO, GEOLOGIA E COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
6. O ORDENAMENTO TERRITORIAL
7. O URBANISMO E A GEOLOGIA AMBIENTAL

COMUNICAÇÕES
Os resumos terão no máximo duas páginas (A4), espaço duplo, letra Times New Roman, tamanho 12. Deverão ser enviados à Secretaria do Congresso antes do dia 1 de Maio de 2007. O envio pode ser realizado por correio electrónico.
Os textos definitivos das comunicações deverão ser entregues na recepção do Congresso. Não devem passar as 10 páginas, em formato digital. Os gráficos, mapas, esquemas fotos…, em conjunto, podem ocupar, no máximo, mais duas páginas.


INSCRIÇÃO

Custo de inscrição:
Membros da SIGMADOT, SEDPGYM, FISDPGYM:20 €
Estudantes: 0 €
Desempregados (com comprovativo): 0 €
Habitantes de Utrillas e Comarca das Cuencas Mineras: 0 €
Restantes participantes: 150 €

O pagamento deve ser feito por transferência (indicando quem faz a inscrição). Deve enviar-se o comprovativo à Secretaria do Congresso. Sem este, a inscrição não será tida em conta). Só excepcionalmente o pagamento pode ser feito com cheque.

A entidade bancária em Espanha é “LA CAIXA”, conta 2100-1155-08-0100452040. Deve ser feita em nome de Josep M. Mata-Perelló (SIGMADOT). A entidade bancária em Portugal é a CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS (de Vila do Conde), NIB 0035086400056519730. Deve ser feita em nome da SEDPGYM.

A inscrição deve ser enviada à Secretaria do Congresso antes de 1 de Maio de 2007. Dará direito a receber a documentação do Congresso (tanto as pré-actas como as Actas) a assistir às sessões e a participar nas excursões.


SECRETARIA DO CONGRESSO:
MUSEU DE GEOLOGIA DA UPC
Josep M. Mata-Perelló
Av. Bases de Manresa 61 – 73 / 08242 – MANRESA
E-mail: mata@emrn.upc.edu ou rocpetrus@hotmail.com
Fax: 00 34 93 877 72 02

Link para Folheto de Inscrição - AQUI

Protocolo de Quioto e o mercado de Carbono

Seminários do Centro de Geofísica de Évora/Universidade de Évora (CGE/UE)


Protocolo de Quioto e o mercado de Carbono

Dr. Ricardo Moita

Presidente do Conselho de Administração da Ecoprogresso




Hora: 14:30

Data: 23 de Março de 2007 (6ª)

Local: Anfiteatro 1 – Colégio Luís Verney

Promove: CGE/UE


Resumo

A apresentação irá incidir sobre a temática das alterações climáticas, tema que tem vindo a ganhar grande peso na agenda política global, devido ao aumento da percepção da sociedade civil das consequências deste fenómeno cuja origem é atribuída à actividade humana. A primeira resposta política para o combate às alterações climáticas foi a criação do Protocolo de Quioto, um tratado de direito internacional, bastante peculiar e inovador, que impôs metas de redução de emissões a nível mundial, criando vários mecanismos de mercado para o cumprimento dessas metas de uma forma eficiente (comércio de emissões, mecanismo de desenvolvimento limpo e implementação conjunta) que originaram a designada Economia do Carbono. O Protocolo de Quioto tem o limite temporal de 2012, mas a percepção de que as acções de combate não podem terminar é já unânime e prova disso é a atitude pró-activa da União Europeia que se propôs a reduzir as suas emissões em 20% até 2020, ou a vontade política de vários estados norte americanos de desenvolverem mecanismos de mercado para reduzirem as suas emissões de uma forma custo-eficaz e acompanharem a União Europeia nas suas acções (independentemente da vinculação do seu país a um tratado internacional). A Economia do Carbono é uma realidade, movimenta milhares de milhões de euros e procura atingir uma economia cada vez mais eficiente e minimizar o impacte económico, social e ambiental das alterações climáticas.

Conferência ASTRONOMIA E CIÊNCIAS ESPACIAIS


Conferência ASTRONOMIA E CIÊNCIAS ESPACIAIS: Comunicação e Educação


19 e 20 de Maio de 2007


Centro Multimeios de Espinho



A Fundação Navegar tem orgulho de apresentar a 2ª edição da conferência Astronomia e Ciências Espaciais: Comunicação e Educação, que decorrerá nos dias 18 e 19 de Maio de 2007, nas instalações do Centro Multimeios de Espinho.


Trata-se de uma conferência dedicada a astrónomos, profissionais e amadores, professores do ensino básico, secundário e superior, jornalistas, comunicadores de ciência, museus de ciência, estudantes universitários de astronomia, matemática e física, onde se pretende abordar e discutir aspectos associados à comunicação e educação, sobretudo não formal.


Para além de a astronomia ser um tema que desperta grande interesse no público em geral, esta conferência surge como consequência de uma progressiva presença da Astronomia quer nos currículos escolares, quer nas notícias e reportagens transmitidas pelos meios de comunicação social.


O tema central da edição deste ano será "2009 - Ano Internacional da Astronomia". Sendo uma iniciativa promovida ao mais alto nível pela União Astronómica Internacional, trata-se de uma oportunidade única para promover a Astronomia e as Ciências Espaciais, junto da comunidade e em particular junto dos mais novos.


Quais as abordagens, de que forma cada um pode contribuir, qual o grau de envolvimento que se espera da comunidade, quais as iniciativas nacionais e internacionais que estão ou deverão ser preparadas, que tipo de cooperação deverá haver entre os diversos agentes, etc., são alguns dos temas a ser tratados.


Reunir os principais agentes nacionais, quer da educação quer da divulgação da ciência em Portugal, escolas, museus de ciência, instituições e entidades do sector privado, etc, é outro dos objectivos desta conferência, não esquecendo a presença da comunicação social que tem um papel de destaque como veículo transmissor do saber e da cultura científica.


A comissão organizadora do ACE2007 convida também a comunidade a submeter trabalhos para serem apresentados durante a conferência, enquadrados na temática do encontro, quer sob a forma de apresentação oral quer sob a forma de Poster.


Para mais informações:
http://ace2007.multimeios.pt

Bolsa de Pós-Doutoramento - Projecto Carta Geológica Ibérica

EDITAL N.º 27/2007 - INETI


Anúncio para atribuição de Bolsa de Pós-Doutoramento no âmbito do Projecto "Carta Geológica da Península Ibérica à escala 1:1 000 000"

Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Pós-Doutoramento no âmbito do Projecto "Carta Geológica da Península Ibérica à escala 1:1.000.000", nas seguintes condições:

1. Duração e Regime de Actividade: Duração de 8,5 meses com início previsto para 15 de Abril de 2007, em regime de exclusividade, A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativa ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Científica, aprovado pela lei 40/2004, de 18 de Agosto, bem como pelo Regulamento de Bolsas do INETI, aprovado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia em 07-09-2005. A Bolsa poderá, eventualmente, ser prorrogada por um período adicional de 12 meses.

2. Objecto de Actividade: Compilação e interpretação de dados de sísmica de reflexão, sondagens, sonar lateral e batimetria para produção da parte imersa da carta geológica à escala 1/1.000.000 de Portugal e Espanha.

3. Orientação Científica: Doutor Pedro Terrinha.

4. Formação Académica: Doutoramento em Geologia ou ciências afins.

5. Factores de Preferência: Experiência na área de actividade a desenvolver nomeadamente: interpretação de sísmica de reflexão, SIGS, digitalização de perfis sísmicos.

6. Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

7. Documentos de Candidatura:
  • Ficha de Candidatura;
  • Carta de Apresentação (com indicação do nome do Projecto a que se candidata);
  • Certificado(s) de Habilitações e Curriculum Vitae;
  • Duas cartas de recomendação;
  • Cópias dos trabalhos publicados em revistas da especialidade.

8. Indicar data de início e de conclusão do prazo do Concurso: 15 a 30 de Março de 2007.

9. Critérios de Avaliação: A selecção dos Bolseiros basear-se-á nos seguintes critérios, por ordem decrescente de importância:
a) Curriculum académico relevante para a área de abertura de concurso
b) Proximidade dos domínios científicos de especialização em relação à área de actuação do INETI, na qual os bolseiros irão exercer a sua actividade
c) Experiência anterior
d) O processo de selecção dos candidatos poderá envolver a realização de entrevista.

A candidatura deverá ser dirigida a:
INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação I.P.
Edif. L - Núcleo de Gestão de Estágios
Estrada do Paço do Lumiar
1649-038 Lisboa
(ou por e-mail: helena.cunha@ineti.pt ou Fax: 21 716 40 19)

domingo, março 18, 2007

Já se pode construir em áreas ardidas

É com profunda mágoa e muita preocupação que citamos esta notícia do Correio da Manhã. E ainda dizem que o Engenheiro Sócrates foi Ministro do Ambiente...


Floresta: Produtores e ambientalistas preocupados
Já se pode construir em áreas ardidas

2007-03-18 - Raquel Oliveira


O Governo alterou a lei que impunha a proibição de construir, num prazo de dez anos, em áreas florestais atingidas por incêndios. A partir de agora vai ser possível construir alegando interesse público ou empreendimentos com relevante interesse geral. Proprietários florestais e ambientalistas estão preocupados.

O Decreto-lei n.º 55/2007, publicado em Diário da República no passado dia 12, veio criar excepções à restrição de construção em povoamentos florestais, permitindo projectos de “interesse público” ou “empreendimentos com relevante interesse geral”. Um reconhecimento que pode ser pedido, e concedido, a qualquer momento através de um despacho conjunto dos governantes do Ambiente, da Agricultura e eventualmente do membro do Governo envolvido no projecto.

O pedido de reconhecimento é entregue no Ministério do Ambiente e implica um documento comprovativo de que os interessados são alheios ao incêndio “emitido pelo responsável máximo do posto da GNR da área territorialmente competente”.

Uma “exigência estranha”, de acordo com vários especialistas ouvidos pelo Correio da Manhã, uma vez que quem tem competência para investigar fogos postos é a Polícia Judiciária. Por isso, a GNR nem sequer tem preparação técnica para concluir sobre a origem criminosa de um fogo.

Por outro lado, alertam os especialistas, trata-se de um reconhecimento de interesse que não implica a realização de “qualquer estudo ambiental mas apenas a declaração de uma autoridade, a GNR”.

Questionado pelo CM quanto às razões desta alteração, o Ministério do Ambiente deu uma resposta lacónica, sugerindo que a antiga lei dificultava alguns projectos, nomeadamente os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER). De acordo com o Ministério do Ambiente, os CIRVER, por exemplo, só poderiam arrancar em 2013, apesar de serem “peças fundamentais para a política de resíduos industriais perigosos”.

No entanto, a associação ambientalista Quercus manifesta-se “preocupada” com estas alterações, vendo nelas uma forma de “abrir excepções para contornar a lei”, explicou ao CM Domingos Patacho.

Aparentemente, trata-se de uma lei feita “para favorecer alguns empreendimentos”.

Também a Federação dos Produtores Florestais de Portugal manifestou preocupação com a redacção deste decreto-lei, temendo a “delapidação da floresta nacional”. “Preocupa-nos que um assunto tão sério seja tratado de forma tão leviana, com esta ligeireza”, afirmou o secretário-geral da federação, Ricardo Machado.

Esta iniciativa “contraria o que o Governo tem dito acerca da prioridade dada à floresta”, concluiu aquele dirigente.

INVESTIGAÇÃO PROLONGADA

A investigação de um fogo posto na floresta pode demorar uma semana, meses e mesmo vários anos, nomeadamente nos casos em que não forem identificados quaisquer suspeitos. A primeira intervenção na investigação de um fogo é frequentemente realizada pelas brigadas especializadas da GNR. É feita a recolha da prova, isto é, verifica-se onde começou o fogo, o que lhe deu origem, etc. Mas mal surja a desconfiança de que se poderá tratar de fogo posto entram em campo os agentes da Polícia Judiciária. São eles que têm, actualmente, a competência para investigar estes crimes. Caso estejam reunidas as condições necessárias, os suspeitos seguem para julgamento.

FOGO POSTO AUMENTOU EM 2005

Os últimos dados disponíveis relativamente a incêndios de origem criminosa do Ministério da Administração Interna dizem respeito a 2005 e revelaram que o fogo posto na floresta, mata, arvoredo ou seara aumentou 42,2 por cento face a 2004. De resto, também aumentou no que se refere a incêndios em edifícios, que cresceu 10,8 por cento, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna.

Já no que diz respeito aos incêndios em geral, os dados mais recentes já cobrem o ano de 2006 e revelam que o número de ocorrências foi bastante inferior, quando comparado com o valor médio apurado para o período 2001/2005.

Também a área ardida apresentou um decréscimo bastante significativo face à média dos últimos cinco anos, segundo a Direcção-Geral de Recursos Florestais.

CRONOLOGIA

CAVACO

O primeiro decreto lei a limitar a construção durante um período de dez anos nas áreas atingidas por fogos florestais foi publicada em 1990. Na sua redacção, o Governo liderado por Cavaco Silva admitia que “as motivações subjacentes a alguns desses incêndios podem ter por finalidade a destruição das manchas florestais, com vista à posterior ocupação dos solos para outros fins, designadamente urbanísticos e de construção”.

GUTERRES

Nove anos depois, ou seja, em Fevereiro de 1999, já com António Guterres como primeiro-ministro, persistiam “boas razões para manter medidas cautelares neste domínio, com actualização e reforço das que têm vigorado”. Nesse sentido, foram esclarecidos alguns pontos mas no essencial as restrições mantiveram-se, nomeadamente porque a grande maioria dos municípios já “dispõe de planos directores municipais”.

EVOLUÇÃO DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS

2001: 6041 (incêndios florestais) / 24 036 (total de ocorrências) / 43 312 ha (área ardida povoamentos) / 107 057 ha (total área ardida)

2002: 6484 (incêndios florestais) / 26 414 (total de ocorrências) / 65 136 ha (área ardida povoamentos) / 124 365 ha (total área ardida)

2003: 5290 (incêndios florestais) / 26 059 (total de ocorrências) / 286 030 ha (área ardida povoamentos) / 425 658 ha (total área ardida)

2004: 4805 (incêndios florestais) / 20 884 (total de ocorrências) / 56 050 ha (área ardida povoamentos) / 128 937 ha (total área ardida)

2005: 8098 (incêndios florestais) / 35 1995 (total de ocorrências) / 213 345 ha (área ardida povoamentos) / 337 766 ha (total área ardida)

2006: 3410 (incêndios florestais) / 21 681 (total de ocorrências) / 36 521 ha (área ardida povoamentos) / 75 052 ha (total área ardida)

Média 2001-05: 6144 (incêndios florestais) / 26 518 (total de ocorrências) / 132 775 ha (área ardida povoamentos) / 224 756 ha (total área ardida)

Seminários - Geologia Marinha (INETI)


Os seminários do Departamento de Geologia Marinha(DGM/INETI) realizam-se às 4ª às 13.30 horas, na Sala de Reuniões do 3º andar, no campus de Alfragide.

Excepcionalmente alguns seminários poderão ter lugar no Auditório Carlos Ribeiro em Alfragide, caso o número de pessoas o justifique.

Contactos:
Sílvia Nave
E-mail: silvia.nave@ineti.pt
Telefone: 214 705 531

Teresa Rodrigues
E-mail: teresa.rodrigues@ineti.pt
Telefone: 214 705 551


Próximos Seminários:

14 MARÇO 2007 ÀS 13H30M
SALA DE REUNIÕES DO 3º ANDAR - ALFRAGIDE

DR.ª MARYLINE MOULIN - Universidade Lisboa, Dep. Geologia and LATTEX-IDL

TITLE: Importance of the initial kinematic reconstruction for the question of the transitional domain

ABSTRACT: The thinning of continental passive margins is usually explained by models using stretching or simple shear. Nevertheless, those models imply large horizontal movements between the two homologous margins (more than 250 km for the Brazilian and Angolan Margins). Moreover, understanding the formation of a margin cannot be approached without studying the homolog margin. So, working on the closest pre-opening fit is therefore essential in order to test those models and to understand the nature and the genesis of the large, thinned transitional zone. We present here the closest pre-opening fit for the entire South Atlantic Ocean and discuss its consequences on margin processes.

In order to assess the relative position of the plates at the ocean closure (prior to crustal thinning), a global study was thus performed, integrating all geophysical and geological constraints, in the ocean and on land. The role of African and South American intra-plate deformation and its limits and their consequences have been thoroughly studied. To juxtapose the margins of the central segment of the Southern Atlantic, it is all the margins bordering the Equatorial Atlantic that need to be adjusted precisely. The kinematic study of this last region shows that the reconstruction obtained is reliable, unambiguous with a quantifiable precision The best fitting poles (obtained using the PLACA software) show in the pre-opening position a 330 km wide basin with thin (< 12 km) crust was present at the time of the fit. This basin cannot result from horizontal movement related to pure stretching or simple shear, or any model implying conservative volume. This conclusion is consistent with the existence of pre-salt reflectors parallel to the salt layer which extends to the platform: the formation of the pre-salt basin must be related to vertical motions.


21 MARÇO 2007 ÀS 13H30M
SALA DE REUNIÕES DO 3º ANDAR - ALFRAGIDE

DR. PEDRO J. M. COSTA - Department of Geography and Earth Sciences, Brunel University, West London, United Kingdom; Earthquake Engineering and Seismology Division, ICIST, Instituto Superior Técnico, Technical University of Lisbon, Portugal (pedrojmcosta@ist.utl.pt)

TÍTULO: O estudo sedimentológico de paleotsunamis - Riscos de inundação por tsunamis na costa portuguesa

RESUMO: As invasões marinhas abruptas, tais como tsunamis e tempestades, são particularmente devastadoras para zonas costeiras, especialmente as densamente povoadas. Este tipo de eventos deixa um registo permanente nos depósitos sedimentares. O estudo da estratigrafia costeira permite a identificação de paleotsunamis, numa escala temporal superior à fornecida pelos dados instrumentais e\ou históricos. Estes dados sedimentológicos poderão ser usados para o estabelecimento de riscos de inundação por tsunamis e tempestades em zonas costeiras. A definição e utilização de critérios sedimentológicos, rigorosos e precisos, para identificar invasões marinhas abruptas é um dos objectivos deste trabalho. As causas, a propagação e o
comportamento dos tsunamis são, também, objecto desta investigação. Este estudo procura contribuir para uma melhor compreensão das assinaturas sedimentares de invasões marinhas abruptas na estratigrafia costeira e do seu uso para previsão de riscos de inundação. Uma abordagem pluridisciplinar foi usada para detectar depósitos de tsunami e de tempestade em 2 áreas litorais de Portugal. As técnicas usadas incluem: descrição estratigráfica, análise granulométrica, fotografia digital e de raio X, susceptibilidade magnética, análise de macrofósseis, análise geoquímica e datação (210Pb e OSL). As áreas investigadas (Lagoa de Óbidos e Martinhal) foram afectadas pelo tsunami de 1755. Ambas as localizações têm características geomorfológicas similares e são ambas, particularmente, susceptíveis a invasões marinhas abruptas. Os resultados mostram que um evento abrupto depositou unidades sedimentares singulares em ambas as localizações. Uma idade similar para o evento foi estabelecida. Um número considerável de características sedimentares de tsunami foi detectado em ambas as áreas de estudo. Um resultado importante desta pesquisa é a demonstração da dificuldade em distinguir entre depósitos sedimentares de tsunamis e depósitos resultantes da ação de tempestades. Em conclusão, poderemos afirmar que risco de inundação por tsunamis em zonas costeiras portuguesas estará, claramente, subestimado.


28 MARÇO 2007 ÀS 13H30M
SALA DE REUNIÕES DO 3º ANDAR - ALFRAGIDE

Dr. VASCO VALADARES - DGM/INETI

TÍTULO: O Canhão Submarino de S. Vicente


RESUMO: O canhão submarino de S. Vicente situa-se no Sudoeste português, na zona de transição entre a margem Sul e a margem Oeste e apresenta uma extensão superior a 100 km. O seu estudo reveste-se de elevado interesse, do ponto de vista estrutural e sedimentológico, uma vez que se situa numa zona geologicamente complexa devido à proximidade da fronteira entre a placa Africana e a Ibéria. Pretende-se assim, compreender como e quando se formou este canhão, como evoluiu, e que controlo exerce sobre a sedimentação da área, nomeadamente através do transporte de sedimentos. Para cumprir tais objectivos será efectuada a análise de dados de batimetria multifeixe, dados de retrodispersão da sonda multifeixe, sísmica multicanal e sonar lateral TOBI. Fisiograficamente, a uma grande escala, o canhão apresenta um traçado ligeiramente encurvado, verificando-se em maior detalhe que é composto por cerca de 6 troços rectilíneos que no seu conjunto dão a aparência encurvada. Com base na análise dos dados de batimetria multifeixe é ainda possível identificar a presença de vários vales tributários, bem como as diferenças entre os dois flancos do canhão, principalmente ao nível da erosão. Através da análise sismostratigráfica preliminar dos perfis sísmicos de multicanal efectuados nesta área, foram reconhecidas e calibradas estratigraficamente as principais sequências sísmicas, e identificadas as estruturas tectónicas mais relevantes.

Bolsa de Investigação em Geociências - INETI

Anúncio para atribuição de Bolsa de Investigação

No âmbito do projecto “Investigação da Infraestrutura Geológica e da Base de Recursos Geológicos (Cartas Geológicas de Portugal)”

Encontra-se aberto concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação no âmbito do Projecto Investigação da Infraestrutura Geológica e da Base de Recursos Geológicos (Cartas Geológicas de Portugal), no Departamento de Geologia, nas seguintes condições:

1. Duração e Regime de Actividade: Duração de 9 meses, eventualmente prorrogáveis, com início previsto para 1 de Abril, em regime de exclusividade, A contratação será regida pelo estipulado na legislação em vigor relativa ao Estatuto de Bolseiro de Investigação Científica, aprovado pela lei 40/2004, de 18 de Agosto, bem como pelo Regulamento de Bolsas do INETI, aprovado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia em 07-09-2005. A Bolsa poderá, eventualmente, ser prorrogada por um período adicional de 12 meses.

2. Objecto de Actividade: Realizar cartografia geológica à escala 1/25.000 e estudos complementares.

3. Orientação Científica: Doutores José Romão e Ruben Dias.

4. Formação Académica: Mestrado em Ciências Geológicas ou equivalente.

5. Requisitos mínimos: Licenciatura e Mestrado em Ciências Geológicas ou equivalente na área geocientífica.

6. Requisito indispensável: Compromisso de poder realizar trabalho de campo no mínimo 15 dias por mês durante o período da bolsa.

7, Factores de Preferência: Experiência em cartografia geológica.

8. Remuneração: De acordo com a tabela de valores das Bolsas de Investigação no país atribuídas pela FCT.

9. Documentos de Candidatura:
  • Ficha de Candidatura;
  • Carta de Apresentação (com indicação do nome do Projecto a que se candidata) e Certificado(s) de Habilitações;
  • Curriculum Vitae.

10. Indicar data de início e de conclusão do prazo do Concurso:14 a 21 de Março de 2007.

11. Critérios de Avaliação: A selecção dos Bolseiros basear-se-á nos seguintes critérios, por ordem decrescente de importância:

a) Curriculum académico relevante para a área de abertura de concurso;
b) Proximidade dos domínios científicos de especialização em relação à área de actuação do INETI, na qual os bolseiros irão exercer a sua actividade;
c) Experiência anterior.

A candidatura deverá ser dirigida a:
INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação, I.P.
Edif. L - Núcleo de Gestão de Estágios
Estrada do Paço do Lumiar
1649-038 Lisboa
ou por e-mail: helena.cunha@ineti.pt
Fax: 21 716 40 19

sexta-feira, março 16, 2007

Encontro Ibérico - Atapuerca e Lapedo

Encontro Ibérico “Atapuerca e Lapedo: Estudos sobre as Primeiras Ocupações Humanas na Europa”

Fernando Real, João Zilhão, José Maria Castro, João Pedro Ribeiro, Diego Angelucci e Gema Chacón

22 Mar: 16h30

A descoberta dos jazigos geológicos na Serra da Atapuerca, em Espanha, alteraram as teorias sobre o povoamento na Europa e trouxeram à luz uma nova espécie na cadeia da evolução: o Homo antecessor.

Em 1998, um estudante da Universidade de Évora, ao procurar exemplares de arte rupestre no Vale do Lapedo, em Leiria, encontrou fontes que levaram à descoberta de restos de uma criança que foi identificada como portadora de características do Homo sapiens e H. neanderthal.

Instituição
Instituto Cervantes
Endereço: Rua de Santa Marta, 43 F
1169-119 Lisboa
Telefone: 213 105 020
Fax: 213 152 299
E-Mail: cultlis2@cervantes.es
Acessos: Autocarro: 6 | Metro: Avenida, Marquês de Pombal

Novo Plano de Ordenamento para o PNSAC

Duas décadas depois, o Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros (PNSAC) tem um novo Plano de Ordenamento (PO). Terça-feira, o documento é colocado à discussão pública. Uma forma de esclarecer dúvidas e tentar adequar às necessidades da população o novo instrumento de gestão da área protegida, que no distrito de Leiria abrange os concelhos de Porto de Mós e Alcobaça, e ainda Alcanena, Ourém, Torres Novas, Rio Maior e Santarém.

O director do PNSAC, José Alho, sublinha a importância do novo PO, porque “o que está em vigor foi aprovado em 1988 e, até hoje, houve dinâmicas sociais e de utilização do território e sociais que alteraram profundamente e deram com um plano estático”.

O documento agora em discussão propõe uma adequação das expectativas às capacidades do parque. Um exemplo: “A população vai-se expandindo e é necessário construir habitações. Mas é preciso adequa-las às infra-estruturas. Este PO resulta de uma concertação de interesses muito diversificados. Cabe agora ouvir todos os cidadãos”, frisa José Alho.

Até 3 de Maio de 2007, o novo PO do PNSAC estará disponível para consulta e sugestões em Lisboa, no Instituto da Conservação da Natureza, em Rio Maior, na sede do PNSAC, e nas câmaras municipais e juntas de freguesia abrangidas pelo parque.

Simultaneamente, neste período, serão realizadas diversas sessões públicas de esclarecimento. As primeiras têm lugar na sede do PNSAC, terça-feira, no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio, em Ourém, dia 22, e na Ecoteca de Porto de Mós, a 26 de Março, sempre às 18 horas. A última está agendada para 23 de Abril, no auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça.

in Região de Leiria

A Pia do Urso e o seu Ecoparque Sensorial


A Pia do Urso é um pequeno lugar da freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, distrito de Leiria, integrado dentro do Maciço Calcário Estremenho (o MCE de Fernandes Martins) e, infelizmente, fora do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC).

Citando o site da Câmara Municipal da Batalha, podemos ainda dizer o seguinte: "Local carregado de história, Pia do Urso oferece aos visitantes uma paisagem natural verdadeiramente deslumbrante, onde poderá apreciar também o magnífico trabalho de restauro das habitações típicas desta região serrana, em que a pedra e a madeira se constituem como os principais materiais utilizados.

Nesta aldeia recuperada, está também instalado o primeiro ECOPARQUE SENSORIAL destinado a Invisuais de Portugal. Um conceito inovador, que pretende levar até estes cidadãos a possibilidade da apreensão do meio envolvente que os rodeia utilizando, para o efeito, os restantes sentidos, particularmente o tacto e o olfacto."


Quanto ao local, diz este site ainda:

Breves considerações históricas sobre a Pia do Urso

"Já no tempo dos Romanos, o lugar de Pia do Urso era utilizado como ponto de passagem, restando ainda na localidade de Alqueidão da Serra (Porto de Mós), um troço da via então existente e que servia os grandes povoados, nomeadamente Olissipo (Lisboa), Collipo (Batalha/Leiria) vindo a cruzar-se depois na direcção de Bracara Augusta (Braga) a Mérida, então capital da Lusitânia.

Dada a morfologia do terreno existente – assente num maciço rochoso calcário esventrado por dezenas de reentrâncias nas rochas designadas por pias – este local constituía-se como o único de Porto de Mós a Ourém com grandes quantidades de água.

Já na Idade Média, mais precisamente em 1385, a Pia do Urso foi local de passagem das tropas comandadas por D. Nuno Álvares Pereira, na caminhada efectuada de Ourém a Porto de Mós com destino a Aljubarrota onde, nesse local, decorreu uma das batalhas mais decisivas para a afirmação da independência de Portugal.

O Condestável, de acordo com os relatos de então, terá aproveitado este local paradisíaco para efectuar uma paragem e, assim, descansar. As tropas lusas terão aqui recolhido algumas pedras lascadas utilizadas na Batalha de Aljubarrota.

Cerca de 500 anos mais tarde, o Concelho da Batalha, a Freguesia de São Mamede, e em particular o lugar da Pia do Urso, foi também ponto de passagem dos militares das invasões francesas, que por entre pilhagens e massacres efectuados, dizimaram populações e património.

Dada a singularidade do espaço natural onde está inserido, o lugar de Pia do Urso carrega em si um misto de fábula e magia, prevalecendo duas lendas em redor deste lugar, que a seguir se dão conta de forma sumária.

Começando pela provável origem do nome desta localidade, dizem os mais antigos que a designação se ficou a dever ao facto de um urso (provavelmente um Urso Ibérico) aproveitar uma das pias existentes no maciço rochoso e aí beber água com frequência.

A pia em questão, devidamente assinalada no local, apresenta um declive natural que facilitaria a este e a outros animais a ingestão do líquido, numa zona, recorde-se, densamente arborizada.

Outra lenda em redor da Pia do Urso aborda a existência, há alguns anos, de uma oliveira diferente das demais, em virtude desta apresentar a rama preta e ao longo da sua vida nunca ter produzido azeitona. A explicação para estes factos bizarros, apontavam os mais idosos, relacionava-se com a hipótese de, aquando da permanência naquele local dos exércitos franceses, a oliveira ter servido de esconderijo de armas, munições e pólvora."

Da visita que fiz ao local, ressalvo o seguinte:
  1. É um local excelente para ir com crianças ou invisuais, em grupo familiar ou, simplesmente, para fazer um pic-nic...
  2. As reconstruções das casas tradicionais são interessantes (pese o pormenor de algumas terem umas chaminés que fazem lembrar as das casas algarvias, mas isto deve ser impressão minha...).
  3. Há ainda pouca informação sobre aluguer de casas e falta ainda animação comercial ao lugar (neste momento há só um café...) e o posto de informações ainda funciona intermitentemente...
  4. O Percurso precisa de algumas afinações e de muita manutenção (há muita coisa que está estragada ou em vias de...).
  5. As placas de entrada (gigantescas...) estão paralelas ao eixo da estrada entre S. Mamede e Mira d'Aire, pelo que se pode passar sem as ver...
Poderão ver mais Fotografias e Vídeo, em diversos posts, que fizemos na nossa ida a este magnífico local, em 10.03.2007 (sábado), no Blog GeoLeiria...

quinta-feira, março 15, 2007

8º Concurso "Ciencia en Acción"

Post (em estereofonia com o blog AstroLeiria...) sobre um concurso escolar espanhol, aberto à participação lusa...

Os nuestros hermanos têm um concurso aberto a TODAS as Línguas Oficiais da Ibéria (Castelhano, Português, Catalão, Galego e Basco, entre outras...), pelo isto nos interessa...!

BASES DEL 8º CONCURSO "CIENCIA EN ACCIÓN"
Objetivos
  • Encontrar ideas innovadoras que hagan la ciencia más atractiva para la ciudadanía.
  • Subrayar el carácter internacional de la ciencia.Contribuir a extender los contactos científicos y en materias divulgativas en el marco europeo.
  • Realizar materiales pedagógicos útiles y de calidad (textos, imágenes, videos, etcétera) que sirvan de ayuda para complementar los contenidos curriculares para los diversos niveles educativos.
  • Fomentar en los educadores el interés por la ciencia de manera activa para llegar a los estudiantes en las aulas.
  • Involucrar a investigadores en actividades de divulgación científica.
  • Incrementar la cultura científica de los ciudadanos europeos.
  • Mostrar la importancia de la ciencia para el progreso de la sociedad y el bienestar de los ciudadanos.

Participantes
El concurso está dirigido principalmente a profesores de enseñanza primaria, secundaria y de universidad; a investigadores, divulgadores científicos de los medios de comunicación o pertenecientes a museos y organismos relacionados con la ciencia, así como a cualquier persona interesada en la enseñanza de la ciencia en España o en cualquier país de habla hispana o portuguesa. Los interesados deberán presentarse de forma individual al concurso.


Inscripción y plazo de presentación

Es preciso para todas las modalidades realizar la inscripción a través de la página de Internet (http://www.cienciaenaccion.org/) a la que se enviará un resumen o breve descripción detallando las características de la propuesta (objetivos, estructura, metodología, contenidos, público al que se dirige…). El resumen tendrá una extensión de 15 líneas, deberá estar redactado en inglés y en uno de los idiomas oficiales del estado español. En el caso de que el idioma escogido sea distinto al castellano, se adjuntará además una traducción a este idioma. El plazo de presentación de cualquiera de los premios y modalidades finaliza el 5 de julio del 2007.


Modalidades de participación y premios

Para los premios CIENCIA EN ACCIÓN el tema tratado debe ajustarse a la modalidad elegida.

El trabajo ha de ser de reciente elaboración, no publicado o publicado después de enero de 2005, y no presentado en anteriores ediciones del concurso.

En la valoración de los trabajos se tendrá en cuenta su interés, utilidad, originalidad y presentación. Por primera vez, todas las modalidades están abiertas a participantes de países de habla hispana y portuguesa.

Los premios CIENCIA EN ACCIÓN se distribuyen en diversas modalidades, según sea el tipo de trabajo presentado:

  • Demostraciones de Física (Premio Sidilab): actividades prácticas para realizar in situ de experiencias que ofrezcan una cara más atractiva de la física y que faciliten a los estudiantes su comprensión.

  • Laboratorio de Matemáticas (Premio UCM): actividades prácticas para realizar in situ dirigidas a hacer las matemáticas más manipulativas, facilitar su comprensión y que, en algún caso, permita llevarlas a la calle para el gran público.

  • Demostraciones de Química (Premio Pasco-Prodel): actividades prácticas a realizar in situ relacionadas con el mundo de la experimentación dentro del campo de la química.

  • Laboratorio de Biología y Geología (Premio 3bScientific): actividades prácticas a realizar in situ dentro del campo de la geología y la biología.

  • Ciencia y Tecnología (Premio UPC): actividades prácticas para realizar in situ que estén basadas en aplicaciones de la ciencia al ámbito tecnológico y que puedan desarrollarse dentro y fuera de las aulas.

  • Sostenibilidad (Premio Antares): Iniciativas dirigidas hacia la sensibilización y concienciación de la población en temas medioambientales (contaminación, desarrollo sostenible y conservación del entorno), valorando preferentemente la amplitud de la difusión y alcance de los trabajos.

  • Materiales didácticos de Ciencia: pueden presentarse en forma de cuadernillos de trabajo, libros, u otros en soporte papel (Premio UGR) y CD-ROM, páginas web, programas de simulación o auto-aprendizaje, u otros formatos en soporte informático (Premio IBM).

  • Trabajos de divulgación científica : libros, artículos de prensa escrita, folletos o catálogos de exposiciones (Premio Mètode) y emisiones de radio, vídeos o programas de televisión (Premio FZCC).

  • Ciencia, ingeniería y valores (Premio VMO): trabajos relacionados con la promoción de los valores humanos en la ciencia y la ingeniería, en cualquier tipo de formato (textos de ensayo, proyectos, obras ejecutadas, etcétera).

  • Puesta en escena (Premio UZ): presentaciones teatrales de contenidos científicos dirigidas a la divulgación.

  • Cortos científicos (Premio UV): películas de contenido científico cuyo objetivo sea la divulgación y con una duración no superior a 20 minutos.

Asimismo, se concederá el Premio Especial del Jurado (Premio CIENCIA EN ACCIÓN), fuera de concurso, a personas o instituciones por las actividades realizadas en favor de una mayor y mejor apreciación pública de la ciencia. Los candidatos serán propuestos por los miembros del jurado y las instituciones que patrocinen el programa.Los ganadores recibirán los correspondientes diplomas y una ayuda de viaje para poder asistir personalmente a la gran reunión final o bien participarán via webcam. Cada premio esta dotado con 1.500 euros en metálico, así como el correspondiente diploma. En total se entregarán 12 premios en metálico con la dotación económica mencionada. Los premios quedarán sometidos al IRPF conforme a la legislación fiscal vigente.


Presentación y documentación

La presentación de los trabajos se realizará según las normas que figuran a continuación:

i) La presentación de las Demostraciones de Física, Laboratorio de Matemáticas, Demostraciones de Química, Laboratorio de Biología y Geología y Trabajos de Ciencia y Tecnología y Sostenibilidad se hará en dos fases.
  • En primer lugar se enviará una copia de la ficha de inscripción y el resumen, junto con un video de la actividad práctica, a la dirección de la RSEF (resumen y video por triplicado).

  • En segundo lugar, las propuestas ganadoras deberán presentarse públicamente en la fase final del certamen nacional.

ii) La presentación de los Materiales Didácticos, los trabajos de Divulgación Científica, los de Ciencia, Ingeniería y valores y los de Cortos Científicos se hará en dos fases:
  • En primer lugar, se enviará una copia de la ficha de inscripción y el resumen, junto con el trabajo sobre papel, o soporte informático, o videos de los programas de TV o cintas de las emisiones de radio, a la dirección de la RSEF (siempre incluyendo resumen y todos los materiales por triplicado).

  • En segundo lugar, si el trabajo es uno de los ganadores, deberá mostrarse en la fase final del certamen participando el concursante en la presentación conjunta correspondiente, in situ o bien via webcam.


iii) La presentación de las representaciones teatrales que opten al premio de Puesta en escena se hará en dos fases:
  • En primer lugar, se enviará una copia de la ficha de inscripción y el resumen, junto con un video en formato VHS o un CD-ROM de la representación teatral, a la dirección de la RSEF (resumen y video o CD-ROM por triplicado). El video/CD-ROM y la representación teatral tendrán una duración máxima de 30 minutos.

  • En segundo lugar, si el trabajo es uno de los ganadores, deberá escenificarse, o en su defecto visionarse en la fase final del certamen nacional. Las imágenes del video/CD-ROM deberán ser de buena calidad.

Los materiales enviados por los concursantes quedarán como depósito en la organización, y podrán ser utilizados por la RSEF, la RSME, la FECYT y el CSIC como recursos didácticos que quedarán a disposición de la comunidad educativa española, pudiendo ser reproducidos identificando en cada caso su autoría.

El 16 de julio se publicará en la web la lista de ganadores que serán invitados a participar en el Certamen nacional del 19 al 21 de octubre de 2007 en la Plaza del Pilar de Zaragoza. La organización sufragará los gastos de alojamiento y traslado de los ganadores.

El programa "Ciencia en Acción" se coordina con el proyecto internacional "Science on Stage" organizado por EIROforum*, que celebrará su final internacional en algunas de las sedes de las instituciones que lo forman. Los mejores trabajos españoles presentados en el certamen de Zaragoza y que respondan al tema europeo de "Science on Stage" serán seleccionados por el jurado para participar en el evento europeo que se organice.

Jurado

El jurado estará constituido por profesores y por profesionales de la divulgación científica designados por el Comité Científico de CIENCIA EN ACCIÓN. El fallo no será recurrible. La participación en el concurso supone la plena aceptación de estas bases. El jurado podrá declarar desierto el premio en cualquiera de las modalidades del certamen.


Autoría

El autor garantiza que la obra es original y que es el legítimo titular de todos los derechos inherentes a la misma y que la obra (o el trabajo) no vulnera derechos de terceros. En el caso de que esta garantía se demostrara incierta, contra la misma se iniciarán acciones para la defensa de derechos de terceros sobre la obra, imágenes o composición. El autor será responsable de esta vulneración quedando los convocantes exonerados de toda responsabilidad.


Mais informações em: http://www.cienciaenaccion.org/indice.html

quarta-feira, março 14, 2007

Grutas algarvias "estão quase a saque"

Por ser de difícil acesso, o interior da terra sempre suscitou muita curiosidade. Mas foi exactamente o isolamento que permitiu que ao longo de milhares de anos a natureza fosse criando autênticos monumentos: as grutas. O Algarve é apontado como uma das melhores zonas do país para desenvolver a espe-leologia, um desporto que aliado à ciência permite conhecer as grutas e perceber o seu verdadeiro valor. Facto que pode ser considerado importante para o turismo alternativo. As pesquisas realizadas até ao momento identificaram cerca de 180 grutas no Algarve, estando cem localizadas em Moncarapacho, mais concretamente no Cerro da Cabeça. Repletas de verdadeiras maravilhas naturais, formações fantásticas, como as estalactites e as estalagmites, cores inesperadas, colunas, animais invul-gares, como os morcegos e por vezes depósitos de objectos ancestrais estes verdadeiros monumentos enterrados parecem suscitar o interesse de muitos. Para o bem e para o mal. No Algarve, o estudo das grutas tem estado a cargo dos amantes da espeleologia, que, voluntariamente, embarcam quase semanalmente na aventura e mergulham na obscuridade das grutas algarvias e fazem inventários, mapas e outros trabalhos necessários à protecção deste património. Do outro lado da barricada parece estar o vandalismo de quem não percebe o valor deste património e cuja curiosidade leva a entrar nas grutas e destruir o que levou milhares de anos para se formar. Em entrevista ao Jornal do Algarve, o presidente do Centro de Estudos Espeleológicos e Arqueológicos do Algarve (C.E.E.A.A.), João Varela, descortinou um pouco mais sobre a actividade desta associação, os perigos que as grutas enfrentam frequentemente, a falta de legislação que as proteja e o potencial turístico das grutas algarvias. “Estudar e explorar as grutas da nossa região (…), lutar pela preservação e conservação das grutas e dar a conhecer à população em geral o que é a espe-leologia” são alguns dos objectivos desta associação cuja actividade remonta à década de 70. Actualmente com 32 sócios, dos 16 aos 40 anos, o C.E.E.A.A. está preocupado com a constante degradação das grutas e o desinteresse das entidades com competência na área da preservação do património histórico e natural.


Notícia de Sofia Cavaco Silva - 2007-03-14
Mais desenvolvimentos na edição 2607 do Jornal do Algarve

Colóquio Darwinismo vs Criacionismo



Darwinismo versus Criacionismo
21 de Março de 2007, das 14.00 às 20.00 horas

Moderador – Eduardo Crespo
14h. Boas Vindas e Abertura do Colóquio
14.10h. Conferência de Abertura: Carlos Almaça – “As etapas do evolucionismo”

14.40h. Painel 1. Filosofia
  • Olga Pombo - "Onde começa e onde acaba uma teoria científica — um problema recorrente"
  • Nuno Nabais - "Criacionismo e metafísica do impossível"
  • Luís Vicente - "Ciência: as regras do jogo"

15.30h. Painel 2. Ciência

  • Mário Cachão - “Origem da vida: o berçário terrestre”.
  • Octávio Mateus - “Fósseis de transição: a excepção ou a regra? Testemunhos da evolução”
  • Francisco Carrapiço - “Simbiogénese: uma nova forma de olhar a evolução”
  • Bracinha Vieira - “Evolução. Os limites problemáticos do Homem”

16.30h. Intervalo

17h. Painel 3. Ensino
  • Deodália Dias – “SPCN e a evolução”
  • Helena Abreu - "Ensino da evolução no presente — uma análise crítica"
  • Olga Rita - “Contribuição para o ensino do evolucionismo”
  • Paula Serra - “O evolucionismo no currículo dos ensinos básico e secundário”

18h. Painel 4. Religião
  • Felix Costa - "A criação segundo a Bíblia hebraica: Midrash e estudo rabínico"
  • Jónatas Machado - “Criacionismo bíblico: A palavra de Deus como fundamento axiomático do pensamento científico”
  • Luís Archer - “Teilhard de Chardin — profeta da abertura da Igreja Católica ao evolucionismo”

19h. Debate - aberto a todos os presentes


Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Campo Grande, Edifício C6, 1º piso, Anfiteatro 36 (6.1.36)
Inscrições: cdlisboa@fc.ul.pt

Link para folheto
Link para site (pdf)

Organização:
Centro de Biologia Ambiental (CBA), Centro de Filosofia das Ciência (CFCUL), Sociedade
Portuguesa de Ciências Naturais (SPCN), Biblioteca Central da FCUL e Livraria Escolar Editora

Tertúlia "Uma Sociedade - Muitas Geografias"

O Professor Doutor Lúcio Cunha, através da mailing-list da GEOPOR, divulgou a seguinte actividade:

O Centro de Estudos Geográficos de Coimbra organiza, nos próximos dias 28 e 29 de Março, pelas 17 horas, no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, uma Tertúlia Geográfica subordinada ao tema "Uma Sociedade - Muitas Geografias"


Programa:

DIA 28 DE MARÇO
  • A Investigação Científica e o Centro de Estudos Geográficos de Coimbra, por Fernando Rebelo
  • O Acidente Ferroviário na Linha do Tua, por José Gomes dos Santos
Moderação de Lúcio Sobral da Cunha


DIA 29 DE MARÇO
  • Cidades do conhecimento e competitividade, por Rui Gama Fernandes
  • Mudanças no uso do solo no Interior Centro e Norte de Portugal, por António Campar de Almeida
  • Planeamento Urbano Saudável. Desenvolvimento e aplicação de um modelo ao caso da Amadora, por Ana Paula Santana
Moderação de Lucília de Jesus Caetano

terça-feira, março 13, 2007

Trabalho para Geólog@

Da mailing-list do GEOPOR colocamos aqui uma oferta de trabalho, de 13.03.2007:



O PNPG pretende averiguar a disponibilidade de licenciados em Geologia e áreas afins para uma possível integração na equipa responsável pela elaboração dos Planos de Ordenamento e Gestão das seguintes áreas protegidas: Parque Nacional da Peneda-Gerês, Paisagem Protegida de Corno de Bico e Paisagem Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos.

Descrição da função:
- Proceder ao levantamento de locais de exploração de saibro no PNPG e preparar planos de exploração e recuperação
- Proceder à elaboração dos trabalhos técnicos de caracterização e valoração do património geológico no âmbito da elaboração dos planos de ordenamento do PNPG, da PPCB e da PPLBSPA
- Tempo de execução: 9 meses.

Perfil do candidato:
- Licenciatura em Geologia ou em áreas afins;
- Experiência em exploração de inertes, especialmente em saibreiras
- Formação e Experiência na utilização de SIGs;
- Aptidão para acompanhamento de trabalhos de campo;
- Capacidade de integração em equipa de trabalho.

Envie o seu Curriculum Vitae para pnpg.queirozc@icn.pt até dia 21 de Março.

Os candidatos considerados serão contactados no prazo de 15 dias úteis.

International Energy, Exergy and Environment Symposium

The 3rd International Energy, Exergy and Environment Symposium

1-5 July 2007

Évora, Portugal

The 3rd International Energy, Exergy and Environment Symposium, IEEES-3, is an unique opportunity for exchanging information and presenting recent results as well as discussing relevant topics on energy, exergy and environmental research. Young scientists are especially encouraged to attend the conference. The conference will be held at the University of Évora, Portugal from 1 - 5 July 2007.

Évora is a nice and quiet historical city located in the south of Portugal that can be reached from Lisbon by coach in 90 minutes. It is a small city of 60.000 inhabitants, 120 km away from Lisbon and classified by Unesco as World Heritage. The University of Évora was established in the 16th Century and is the 2nd oldest Portuguese University.

The social program is promising since the region is very rich in historical sites (Stone Age, Roman, Medieval and Renaissance remains) and also offers a very special gastronomy. A local tourist agency will be in charge of this program.

We, the Organizing Committee, look forward to welcoming you in Évora.

Seminário sobre qualidade da água do Alqueva

Seminários CGE/UE

Estudo da qualidade da água do Alqueva utilizando medidas de satélite

Dr. Miguel Potes

Centro de Geofísica de Évora


Hora: 14:30

Data: 21 de Março de 2007

Local: Anfiteatro 1 – Colégio Luís Verney

Promove: Centro de Geofísica de Évora (Universidade de Évora)


Resumo

O controle e monitorização da qualidade da água de lagos artificiais são acções essenciais já que estes constituem um importante recurso hídrico renovável para o abastecimento doméstico, agricultura, indústria, energia, entre outras utilizações.

Pretende-se com o presente trabalho estudar a qualidade da água da albufeira do Alqueva em termos de clorofila a, cianobactérias e matéria em suspensão, a partir de detecção remota por satélite, assim como analisar a sua variação espacial e sazonal em toda a área do Alqueva. O estudo da superfície a partir de medidas de satélite obriga que estas sejam corrigidas para os efeitos da atmosfera, a fim de se obter apenas o sinal proveniente da superfície do Alqueva. A partir destes resultados podem obter-se alguns parâmetros relacionados com a qualidade da água que são depois comparados com valores desses mesmos parâmetros medidos localmente.

Conferências - Outros mundos técnicos...


O Departamento de Sociologia do ISCTE/Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, no âmbito do seu Programa de Doutoramento em Sociologia, alberga o I Ciclo Temático de Conferências Livres Outros Mundos Técnicos_Nossos Mundos Modernos.


Dedicado aos estudos sociais da técnica, o grupo de doutorandos do ISCTE constituído por Alexandre Pólvora, Inês Pereira, Pedro Abrantes e Susana Nascimento, organiza o presente ciclo com vista a uma discussão sobre outras lógicas de acção e reflexão perante os modelos técnicos que dominam os nossos mundos modernos.

O ciclo terá lugar no Auditório 6 – Afonso de Barros, Edifício Ala Autónoma – ISCTE, sempre às 18:00, com a seguinte série de quatro conferências:

15 Março, "Outras Energias"

Alain Gras (Université Paris 1-Panthéon-Sorbonne);

19 Abril, "Outras Pedagogias"

Rafael Feito (Universidad Complutense de Madrid);

3 Maio, "Outras Informáticas"

Adrian Mackenzie (Institute for Cultural Research, Lancaster University);


10 Maio, "Outros Habitats"

David J. Hess (Science and Technology Studies Department, Rensselaer Polytechnic Institute);

Destacamos desde logo a primeira das conferências, por Alain Gras, já no próximo dia 15 de Março às 18:00, com o título "Origem e devir da sociedade termo-industrial: uma perspectiva crítica sobre a socio-antropologia das energias e das técnicas". Entre os principais temas em debate constam as fragilidades dos macro-sistemas energéticos que dominam a modernidade, os impasses das actuais apostas e propostas do progresso através da potência tecnológica, e ainda as possíveis escolhas de outras energias e técnicas para uma alteração de presentes e futuros cenários térmicos.

O I Ciclo Temático de Conferências Livres conta com o apoio das seguintes instituições: ISCTE, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e Instituto Franco-Português.

Para mais informações, conferir o Blog http://outrosmundostecnicos.blogspot.com.