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Informação retirada do site da Direcção-Geral dos Recursos Florestais - ver in situ.
O Curso de Geologia de 85/90 da Universidade de Coimbra escolheu o nome de Geopedrados quando participou na Queima das Fitas. Ficou a designação, ficaram muitas pessoas com e sobre a capa intemporal deste nome, agora com oportunidade de partilhar as suas ideias, informações e materiais sobre Geologia, Paleontologia, Mineralogia, Vulcanologia/Sismologia, Ambiente, Energia, Biologia, Astronomia, Ensino, Fotografia, Humor, Música, Cultura, Coimbra e AAC, para fins de ensino e educação.
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Barreira à poluição para salvar mosteiro
Helena Simão, Henriques da Cunha
Especialistas têm alertado para impacto dos gases e da trepidação dos milhares de veículos que passam diariamente junto do monumento
Em Reguengos de Monsaraz alargou-se uma estrada. Obra bonita e de préstimo. O diabo é que, pelos vistos, o milenar Menir de Santa Margarida estava no sítio errado. Para não interferir com a circulação dos veículos, a solução foi a que está à vista. Obra asseada, com um corte perfeito, na vertical da extremidade da via. As autoridades do Partimónio estão de consciência tranquila. Afinal, o menir até já tinha sido classificado como Imóvel de Interesse Público...
As conquistas iniciais
Os anos iniciais foram marcados por grandes dificuldades, mas, também, por importantes descobertas. Sem uma sede oficial nem equipamento colectivo, a AESDA era mantida apenas com os recursos dos associados. O facto de ter surgido uma nova associação de espeleologia em Torres Vedras, onde já se encontrava solidamente implantado outro organismo do mesmo tipo, dificultava a obtenção dos necessários apoios da parte dos poderes locais e de outros potenciais financiadores. No entanto, rapidamente se deram importantes aquisições humanas que vieram reforçar o contingente associativo e a capacidade de trabalho. Os resultados não se fizeram esperar. Nesta fase inicial fizeram-se importantes recolhas bioespeleológicas, sendo de destacar a conclusão do trabalho que havia sido iniciado ainda no ECTV sobre ectoparasitas dos morcegos (7). De entre os invertebrados recolhidos, um tisanuro (Coletinia mendesi) mereceu particular atenção. Proveniente da Gruta de Colaride (Cacém), foi entregue para estudo no Centro de Zoologia do Instituto de Investigação Científica Tropical. Trata-se de uma espécie que, até então, tinha sido referenciada apenas no Algarve e em Córdoba (3).
Em Junho de 1993, na sequência de uma série de prospecções espeleológicas desenvolvidas na Serra de Montejunto, foram localizadas e desobstruídas diversas cavidades até então desconhecidas. Uma destas revelou-se de grande importância ao nível arqueológico, atendendo ao seu aproveitamento como necrópole em período Neolítico (6). Os testemunhos arqueológicos aí existentes, com perto de cinco mil anos de antiguidade, correspondem às ossadas de mais de 120 indivíduos acompanhados de inúmeros artefactos de pedra polida ou lascada, de osso, de concha e alguma cerâmica. Esta descoberta levou ao estabelecimento de colaborações com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e com o Instituto Português de Arqueologia (IPA). A partir de 1994, estas instituições (primeiro o IPPAR e depois o IPA) promoveram sucessivas campanhas de trabalhos arqueológicos na gruta, contando com a participação efectiva de elementos da AESDA (1 e 2).
Ainda nesses primeiros anos de 1992/93, foi realizado o inventário e levantamento topográfico das grutas dos Cucos, em Torres Vedras. Prosseguiram também os trabalhos de exploração e topografia subterrânea nas minas auríferas romanas de Valongo. As pesquisas nestas minas levaram à descoberta de um conjunto de galerias com mais de seiscentos metros, cuja existência se pensava lendária.
Paralelamente aos trabalhos de investigação, realizaram-se as primeiras actividades que ligaram a prática espeleológica à acção pedagógica e social, salientando-se a colaboração no Projecto Joventura, de prevenção à toxicodependência, apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Freguesia de Benfica (5).
Um dos passos mais significativos para a evolução da AESDA deveu-se à boa vontade dos sócios da firma FAS – Francisco António da Silva, Imobiliária, S.A., que cederam, a título gracioso, instalações para a constituição da sede, através de um protocolo assinado em Janeiro de 1994. A cedência foi posteriormente reiterada, permitindo uma mais sólida implantação da AESDA e uma muito mais eficaz gestão dos recursos.
A consolidação
Os dois anos que se seguiram (1994/95) foram marcados pela continuação dos trabalhos já iniciados na Serra de Montejunto e nas minas de Valongo. A necrópole pré-histórica do Algar do Bom Santo foi alvo de um documentário produzido pela RTP, intitulado “Terra Humana” (1995), da autoria de Paulo Costa, que contou com a colaboração de associados. O ano de 1995 teve particular significado na história da AESDA, uma vez que corresponde à data de edição do primeiro número do Trogle, o tão ambicionado meio de edição e divulgação dos trabalhos realizados no âmbito desta Associação. Mais uma vez, tal etapa só foi atingida graças à oportuna solicitude de uma empresa torreense, desta vez a Sogratol – Sociedade Gráfica Torreense. Na realidade, a reduzida formação académica de então dos jovens autores não os fez recuar face ao imperativo da publicação dos trabalhos, para que não se tornassem infrutíferos os esforços até aí despendidos. Esta primeira edição permitiu afastar as dúvidas ainda existentes, particularmente ao nível dos poderes públicos, sobre a capacidade de trabalho da AESDA.
De seguida, registou-se um notável avanço na topografia das minas de Valongo onde, em Outubro de 1999, se deu um acidente grave mas com final feliz (9). Verificou-se a continuidade da colaboração nos trabalhos arqueológicos no Algar do Bom Santo e prosseguiram as tarefas de inventariação, prospecção e desobstrução na Serra de Montejunto e no Planalto das Cesaredas. Só em 1998 se reuniram as condições para lançar o segundo número do boletim Trogle, com os resultados dos trabalhos realizados em Valongo, no Algar do Bom Santo e, extraído da gaveta dos primeiros trabalhos, o inventário das grutas dos Cucos.
Os tempos mais recentes
Com a entrada no novo milénio notou-se um incremento muito significativo nas pesquisas. Prosseguiram as expedições às minas romanas de Valongo. Tendo em mente a continuação do inventário e cadastro das grutas de Torres Vedras, iniciou-se um levantamento topográfico nas pequenas lapas da Maceira, as quais se revelaram afinal um espantoso labirinto com cerca de 900 metros de galerias anastomosadas. Tal situação motivou a preparação de um estudo mais abrangente que incidiu sobre as componentes geológicas e arqueológicas do local (8 e 10).
A dinâmica atingida neste período possibilitou a edição dos números três e quatro do Trogle, em regime anual (2001 e 2002). Nestas edições, a revista foi prestigiada com participações externas à Associação, nomeadamente um artigo sobre morcegos cavernícolas (11) e outro referente à célebre Gruta do Frade (4).
As actividades da AESDA nas grandes grutas do Maciço Calcário Estremenho remontam aos tempos da fundação mas davam-se de modo pontual e raramente com perspectivas de trabalho continuado. No século XXI, estas saídas de campo começaram a tornar-se mais frequentes e enquadradas em perspectivas mais ambiciosas. Foram desobstruídas diversas cavidades totalmente inexploradas, frequentemente com poços verticais de algumas dezenas de metros, em alguns casos com espólio paleontológico (trabalho ainda inédito). Em 2003, no decurso de uma visita de reconhecimento ao mais profundo algar conhecido em Portugal, o Algar da Manga Larga, realizou-se um levantamento fotográfico. Entre as imagens obtidas no interior da gruta, algumas mostram em detalhe uma ossada de carnívoro. A análise pormenorizada das imagens permitiu perceber que se trata de um grande felídeo, conferindo anatomicamente com o leopardo, espécie que, segundo tudo indica, desapareceu da Europa há mais de 10.000 anos. A AESDA tomou de imediato as medidas necessárias para salvaguardar os raros testemunhos e promover o seu estudo à luz da ciência. A evolução deste trabalho tem sido divulgada no meio espeleológico nacional e internacional.
As exposições subordinadas à Espeleologia e à fotografia subterrânea foram-se realizando regularmente ao longo da história da AESDA, em eventos como a Festa da Juventude (Instituto da Juventude), a Feira de S. Pedro (Torres Vedras) ou nas comemorações dos aniversários desta Associação. Em Novembro de 2003, na celebração do 11º aniversário, realizou-se um ciclo de palestras sobre os mais importantes trabalhos realizados, abrilhantado com uma exposição de fotografia subterrânea a que se deu o nome de: Modernos Trogloditas – uma década de explorações subterrâneas.
Os anos mais recentes denotam uma interrupção prolongada ao nível da edição do Trogle, cujo n.º 5 saiu apenas em 2007. Em contrapartida, a divulgação fez-se em eventos de Espeleologia nacionais e internacionais. A AESDA participou com três comunicações no 13º Congresso Internacional de Espeleologia, no Brasil (2001), e com uma comunicação sobre a ossada de leopardo do Algar da Manga Larga, no 14º Congresso Internacional de Espeleologia, na Grécia (2005). Ao nível nacional, este último trabalho foi sucessivamente apresentado no Espeleo Congresso 2003, no IV Congresso Nacional de Espeleologia e no já referido Ciclo de Palestras, juntamente com outros trabalhos.
O complexo cársico de Ibn Ammar, na foz do rio Arade, tem sido alvo dos mais recentes trabalhos de exploração, desobstrução e topografia. Este projecto marca uma importante expansão para sul da área geográfica de actuação da AESDA.
Um dos aspectos de maior relevância da actividade recente da AESDA tem a ver com os contactos inter-associativos entretanto estabelecidos. Têm-se realizado recentemente actividades de colaboração entre a AESDA e outras associações portuguesas de espeleologia.
Bibliografia citada:
1 - Duarte, Cidália (1998a) – Escavações arqueológicas no Algar do Bom Santo. Trogle, 2: 9-15.
2 - Duarte, Cidália (1998b) – Necrópole neolítica do Algar do Bom Santo (contexto cronológico e espaço funerário). Revista Portuguesa de Arqueologia, 1 (2): 107-118.
3 - Mendes, Luís F. (1996) – Further data on the Nicoletidae (Zygentoma), with description of a new species from Mauritius. Revue Suisse de Zoologie, 103 (3): 749-756.
4 - Mendes, José R. & Matos, Soraia, C.; NECA-Núcleo de Espeleologia da Costa Azul (2002) – Gruta do Frade – o tesouro da Costa Azul, um monumento a preservar. Trole, 4: 22-29.
5 - Regala, F. Tátá (1994) – Jovens de Lisboa descobrem a Serra de Montejunto. Badaladas, 07 de Janeiro: 4, Torres Vedras.
6 - Regala, F. Tátá (1995) – Montejunto revela necrópole neolítica de importância mundial. Trogle, 1: 14-15.
7 - Regala, F. Tátá & Mergulho, Rui (1995) – Notícia da recolha de exemplares do Ixodes (Eschatocephalus) vespertilionis (Acarina, Ixodidae). Trogle,1:16-18.
As plantas bíblicas e as pessoas
Dia 12 de Setembro às 18 h.
Jorge Paiva (Departamento de Botânica - Universidade de Coimbra)
As plantas aromáticas e medicinais e as pessoas
10 de Outubro de 2007
Lígia Salgueiro (Faculdade de Farmácia - Universidade de Coimbra)
Cogumelos silvestres: relevância ecológica e gastronómica
14 de Novembro de 2007
Maria Teresa Gonçalves (Departamento de Botânica - Universidade de Coimbra)
O grão de pólen, as plantas e as pessoas
12 de Dezembro de 2007
António Pereira Coutinho & Augusto Dinis (Departamento de Botânica. - Universidade de Coimbra)
Grouped registration before 31st of October to Vercors 2008 for Clubs and Federations :
4th European Speleological Congress
23-30 August 2008 – Lans-en-Vercors (France)
Before speaking below about the SpeleoBar, as you might already know, Vercors 2008 will be the big European meeting of the year 2008 which will combine a friendly and festive spirit with quality exchanges, presentations and round-tables. With its dozen of European-wide events, its 25 themes of sessions, the numerous animations and the 1500 cavers expected from more than 30 European countries, Vercors 2008 is a unique event that one lives only once in life (all the details on www.vercors2008.eu ).
In order to enable the largest number of cavers to participate to this big European meeting, at the best price, we invite every clubs, local committees and national federations or commissions to book in advance, as soon as possible, their grouped registrations a the lowest fare (25 and 38 euros for the whole week), before the 31st of October 2007. You can book right now the registrations by bank card, or international transfer : all the details on the fares and payment on : http://vercors2008.eu/registration.htm or by email at contact.vercors2008@ffspeleo.fr
This enables to the Clubs, Local Committees, National Commissions and Federations to book registrations at the best fare for their members in a non-naming way. As soon as you know which members will come, you just have to send us an email to contact.vercors2008@ffspeleo.fr with the proper information (name, email and full or reduced fare) for the cavers having confirmed their participation.
And if someone can not come, it is possible to transfer freely the registration to another person indicating who replace who. It is also possible to register individually, and the same rules of free transfer apply in case of no possibility to come.
SPELEOBAR: Coming directly from Casola, one of the biggest place of Vercors 2008 will of course be the famous SpeleoBar. In order to share the solid and liquid « Cuisine » of your country with the 1500 European cavers expected, and also to fill the purse of your club, we invite you to book your SpeleoBar stand when you register. On your stand you’ll propose all the hot and cold dishes you like to prepare, saling them to the participants at a price between 2 to 5 euros for the dishes and 0.50 to 2 euros for the beverages. The price for a SpeleoBar stand is 75 euros for the week (or 40 euros for the half week). Everything is planned for heating, refrigerating and their is even a supermarket at 5 minutes from the village. And if you wish, you can gather 2 or several clubs to held your Cuisine stand. You prepare food and beverages for the cavers of Vercors 2008, you make exchanges and meet people, you try beverages that came from elsewhere … In a word, holding a stand at the SpeleoBar, it’s an unforgettable experience … All the details on http://vercors2008.eu/stands.htm#stands
The Organisation Committee of Vercors 2008 wish you a nice autumn full of explorations.
Should have any questions, please let us know at : contact.vercors2008@ffspeleo.fr and see you soon at Vercors 2008.
Organisation Committee of Vercors 2008
Contact :
Olivier Vidal
Tel : +33 (0)6 81 61 16 70
Email : contact.vercors2008@ffspeleo.fr
Website Vercors 2008 : http://www.vercors2008.eu
1° Circular : http://www.vercors2008.eu/presentation.htm#circulars
Forums : http://fsue.org/forums/
Recebemos, via mailing-list da GEOPOR, um pedido de divulgação de actividade geológica:
De 19 a 22 de Setembro de 2007 vai realizar-se no Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) e no Museu de Ciência, em Coimbra, o quarto workshop “Comunicar Ciência”. Este workshop é dirigido a cientistas portugueses de todas as áreas de investigação e tem como objectivo principal melhorar a comunicação entre os investigadores científicos portugueses, os meios de comunicação e o público.
Este ano, o Comunicar Ciência seguirá os mesmos moldes dos seus antecessores, que tiveram lugar no IGC, em Setembro de 2003 e 2005 e no IBMC em 2006. Desta feita, a organização mantém-se a cargo de Sofia J. Araújo, Mónica Bettencourt Dias e Ana Godinho, e também de Susana Lamas (Setepés, Comunicar Ciência), Sílvio Mendes (Associação Viver a Ciência, Comunicar Ciência) e Cláudia Pereira (CNC, Coimbra).
16 cientistas portugueses participarão em três dias e meio de actividades abrangendo as várias vertentes da comunicação de Ciência para audiências não técnicas. Em suma, aprenderão a escrever comunicados de imprensa e notícias científicas, como preparar/agir durante uma entrevista e como comunicar e organizar actividades para/com vários públicos. Analisarão também várias formas de comunicar situações de risco em ciência.
As inscrições estão abertas até ao final do dia de hoje (prazo alargado) e podem ser feitas através do envio de um CV e curta carta de motivação para info@comunicar-ciencia.org.