sexta-feira, junho 09, 2006

Curso de Doutoramento em Quaternário


Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Curso de Doutoramento em Quaternário, Materiais e Culturas

Pré-candidatura

No passado mês de Março foi registado pela Direção Geral do Ensino Superio do MCTES, o curso de Doutoramento Quaternário, Materiais e Culturas (R/28/2006) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O curso terá uma duração de 3 anos (180 ECTS), incluindo as áreas de Geologia do Quaternário, Pré-História do Mediterrâneo, Pré-História da África Ocidental, Arqueologia da América do Sul, Art Rupestre, Paleo-ecologia, Etnobotânica, Gestão do Património Cultural. O Doutoramento integra uma rede de projectos de arqueologia e património em Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Senegal e Brasil, e parcerias de mobilidade no quadro destes países.


Para mais informações visitar as paginas web:

quinta-feira, junho 08, 2006

Vulcão nas Aleutas...

Vulcão que o OVGA está seguir diariamente...


At 3:00 p.m. Alaska Daylight Time on May 23, 2006, Flight Engineer Jeff Williams from International Space Station (ISS) Expedition 13 contacted the Alaska Volcano Observatory (AVO) to report that the Cleveland Volcano had produced a plume of ash. Shortly after the activity began, he took this photograph. This picture shows the ash plume moving west-southwest from the volcano’s summit. A bank of fog (upper right) is a common feature around the Aleutian Islands. The event proved to be short-lived; two hours later, the plume had completely detached from the volcano (see image from May 24). The AVO reported that the ash cloud height could have been as high as 6,000 meters (20,000 feet) above sea level.
Cleveland Volcano, situated on the western half of Chuginadak Island, is one of the most active of the volcanoes in the Aleutian Islands, which extend west-southwest from the Alaska mainland. It is a stratovolcano, composed of alternating layers of hardened lava, compacted volcanic ash, and volcanic rocks. At a summit elevation of 1,730 meters, this volcano is the highest in the Islands of the Four Mountains group. Carlisle Island to the north-northwest, another stratovolcano, is also part of this group. Magma that feeds eruptions of ash and lava from the Cleveland Volcano is generated by the northwestward movement of the Pacific Plate beneath the North American Plate. As one tectonic plate moves beneath another—a process called subduction—melting of materials above and within the lower plate produces magma that can eventually move to the surface and erupt through a vent (such as a volcano). Cleveland Volcano claimed the only known eruption-related fatality in the Aleutian Islands, in 1944.
Astronaut photograph ISS013-E-24184 was acquired May 23, 2006, with a Kodak 760C digital camera using an 800 mm lens, and is provided by the ISS Crew Earth Observations experiment and the Image Science & Analysis Group, Johnson Space Center. The image in this article has been cropped and enhanced to improve contrast. Lens artifacts have been removed. The International Space Station Program supports the laboratory to help astronauts take pictures of Earth that will be of the greatest value to scientists and the public, and to make those images freely available on the Internet. Additional images taken by astronauts and cosmonauts can be viewed at the NASA/JSC Gateway to Astronaut Photography of Earth.

Profecias e afins - estes tristes tempos...

Estava tudo previsto... Ora, senão, reparem:


in Diário de Notícias, Bandeira - Cartoons

"Virá um ministerial
com o nome de sábio antigo
subir taxas antigas
em honra de Portugal."


in As Profecias do Bandarra, Sapateiro de Trancoso, Gonçalo Annes Bandarra, Editorial Angelorum (Livros Novalis)

Europasaurus: novo dinossauro anão


Descoberta manada de um novo dinossauro anão, o Europasaurus, publicado hoje na prestigiada revista Nature por paleontólogos portugueses e alemães

O Museu da Lourinhã está a colaborar com um museu Dinopark Münchehagen, localizado perto de Hannover na Alemanha, na descoberta e descrição de um novo dinossauro anão do Jurássico Superior, com 150 milhões de anos. Trata-se de um dos dinossauros saurópodes mais bem conservados que se conhecem na Europa, e compreende esqueletos de, pelo menos, 15 indivíduos desde bebés a adultos, sugerindo que estes dinossauros viviam em manada. As condições de fossilização permitiram a excelente conservação de vários esqueletos, incluindo crânios, o que é um facto único a nível europeu. O estudo de todo o esqueleto permite ter uma melhor compreensão de como o corpo dos dinossauros evoluía ao longo da sua vida. Trata-se de um novo género e espécie para a Ciência e foi apelidado Europasaurus holgeri.

Os esqueletos daquela manada de dinossauro não ultrapassam mais de seis metros de comprimento, o que pode parecer grande mas é diminuto quando comparamos com os outros dinossauros do mesmo grupo, os saurópodes, que podiam atingir 30 metros de comprimentos e foram os maiores animais terrestres que alguma vez caminharam sobre a terra. Inicialmente, os investigadores pensavam que se tratava de uma manada apenas constituída por dinossauros juvenis. Martin Sander, da Universidade de Bona, retirou uma pequena amostra dos ossos que cortou em fatias tão finas que a luz pode passar por ela e assim pode ser analisado ao microscópio, mas quando analisaram a micro estrutura dos ossos e surpresa foi geral: os exemplares maiores eram adultos… e anões! O osso era composto por um tecido fibrolamelar que só aparece nos dinossauros adultos. Embora já tenha sido sugerido, é a primeira vez que se prova a existência de dinossauros anões.

A primeira descoberta foi realizada em 1998, na pedreira de Oker, na Baixa Saxónia, pelo coleccionador amador alemão, Holger Lüdtke, que tem vindo a colaborar com os investigadores. Curiosamente, não era suposto terem sido descobertos dinossauros naquele local porque durante o Jurássico Superior toda a área era mar e os dinossauros não era marinhos. Contudo, tratava-se de um mar perto de uma ilha e os esqueletos devem ter sido arrastados pela água.

Durante o Jurássico superior, a Europa era muito diferente pois tratava-se de um arquipélago e aquela área da Alemanha tinha várias ilhas. As ilhas favorecem o aparecimento de espécies anãs porque grandes espécies, que consomem muitas calorias, tendem a tornar-se pequenas devido à limitação dos recursos da ilhas e a impossibilidade de migrarem. Em condições extremas as espécies pequenas têm mais probabilidade de sobreviver pois são menos dependentes dos recursos disponíveis no ambiente. Tal fenómeno tem sido observado em várias épocas e espécies, inclusivamente em humanos, como é o caso do famoso Homo florensiensis.

O nome Europasaurus foi escolhido pelo investigador português porque se trata de uma descoberta feita no centro geográfico da Europa, por uma equipa europeia, e de forma a celebrar a união da Europa.

Desde a sua primeira visita ao local, em 1999, que o paleontólogo Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e Universidade Nova de Lisboa, está a coordenar a equipa científica alemã que estuda estes dinossauros, sendo um dos conselheiros científicos da uma fundação alemã para o estudo da paleontologia. A publicação da revista Nature é, para estes investigadores, um passo importante já que esta é talvez a mais prestigiada revista científica da actualidade. Réplica do crânio do Europasaurus pode ser agora visitada no Museu da Lourinhã.

Encontrada cratera na Antárctida

Cientistas dizem que colisão de cometa terá causado extinções há 250 milhões de anos
02.06.2006 - 19h33 AFP

Uma equipa internacional de investigadores encontrou na Antárctica vestígios da colisão de um cometa gigante, que diz ser a causa provável da maior extinção na história do planeta, que destruiu entre 70 a 90 por cento das espécies há 250 milhões de anos.

Os cientistas encontraram no subsolo da Antárctica vestígios do impacte de um cometa gigante que provocou uma cratera duas vezes maior do que a Suíça. Esta será a causa, dizem, da extinção da era geológica do Pérmico-Triássico, segundo um comunicado da Universidade de Ohio State.

Até ao momento, este cataclismo, que provocou o desaparecimento de 90 por cento das espécies marinhas e 70 por cento das espécies terrestres, ainda não tem uma explicação definitiva.

Ao colidir com a Terra, o meteorito terá causado o desmembramento progressivo do Gonduana, um supercontinente que reunia a maior parte das terras actuais do Hemisfério Sul, entre elas a África, América do Sul e Austrália.

"As medições da gravidade que nos permitiram descobrir a sua existência sugerem que terá sido criada há cerca de 250 milhões de anos, no momento da extinção do Pérmico-Triássico, quando quase toda a vida animal na terra desapareceu", explicou a universidade em comunicado.

"A dimensão e localização (da cratera) na região de Wilkes Land, na Antárctica, sugere que terá provocado a deslocação do Gonduana, ao criar uma falha tectónica que terá empurrado a Austrália para o Norte", afirmam os cientistas.

Os cientistas dizem que a extinção do Pérmico-Triássico terá possibilitado o domínio dos dinossauros no mundo animal, antes de desaparecerem há 65 milhões de anos, vítimas do impacte de um cometa gigante que causou a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão, no México.

Este cometa teria um diâmetro de 9,6 quilómetros enquanto que o que caiu na Antárctica teria um diâmetro quatro a cinco vezes maior, com cerca de 48,3 quilómetros, segundo os investigadores.

A equipa de investigadores foi coordenada por Ralph von Freese e Laramie Potts, ambos professores de geologia na Universidade Ohio State. Entre os cientistas que participaram na investigação estão especialistas da NASA (agência espacial norte-americana) e geólogos russos e sul-coreanos.

in Público - ver notícia

Notícia na BBC News - aqui

terça-feira, junho 06, 2006

Livro de José Fernando Monteiro...!

O livro HISTÓRIAS DO UNIVERSO, uma colectânea de crónicas publicadas no Jornal de Notícias do professor JOSÉ FERNANDO MONTEIRO, será oficialmente apresentado:
  • no dia 8 de Junho (quinta-feira) pelas 17 horas, na Livraria Escolar Editora, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
  • no dia 10 de Junho (Sábado), às 16 horas, no Auditório do Pavilhão Rosa Mota na Feira do Livro do Porto.
Ambas as apresentações estarão a cargo do Prof. Doutor António Ribeiro.
Esta colectânea, organizada e preparada pelo autor, tem prefácio do Prof. Doutor Galopim de Carvalho.


NOTA:
Que boa notícia...! E para quando a publicação da tese de Doutoramento, que penso que estaria finalizada (ou quase) no momento da sua morte (25.03.2005)?
Para quem não conhece José Fernando Monteiro e a sua obra aqui ficam algumas sugestões de leitura:

EUREKA 2006 - Batalha


Jornada sobre a aprendizagem de Matemática e Ciências

Data: 29 de Junho, 2006

Local: Batalha, Auditório da Caixa de Crédito Agrícola

Destinatários: Professores de todos os ciclos de ensino


Programa provisório

9.15 – Recepção aos participantes

9.45 – Sessão de Abertura (a confirmar intervenientes)

  • Secretário de Estado Adjunto da Educação
  • Director Regional de Educação do Centro
  • Gestor da Unidade de Missão CRIE
  • Presidente da Câmara Municipal da Batalha

10.15 – Painel I – Iniciativas e Projectos

  • Programa Ciência Viva - Dr.ª Rosália Mota (a confirmar)
  • PMatE – Programa Matemática e Ensino – Prof. Dr. António Batel· CCEMS - Uma estratégia articulada para a Matemática e Ciências (António Rodrigues)

11.00 – Intervalo

11.15 – Painel II – Experiências de aplicação das TIC na Aprendizagem da Matemática e Ciências

  • Fichas Lúdicas de Matemática – Odete Rovisco (Formadora TIC)
  • Ensino das Ciências na Web – Ricardo Pimentel (Agrup. de Avelar)
  • Quadros Interactivos nas Ciências Experimentais – Conceição Santos (CCEMS)
  • Projecto "MATEMÁTICA#PRÁTICA - PRÁTICA#MATEMÁTICA" - Ermelinda Damas (CenForAz)

12.00 – Painel III – Parcerias novas abordagens

  • Jogos Matemáticos – Ana Amaral (AFR – Jogos de Estratégia)
  • Tecnologias 3D na aprendizagem das Ciências – Andri Stael (P3D)
  • Sistemas de Aquisição de Dados (Sensores) – Paulo Ribeiro (Linkare)
  • Blocos Lógicos – Pedro Costa (Ludomédia)

13.00 – Almoço


14.30 - ATELIERS DE DEMONSTRAÇÃO E EXPLORAÇÃO
A realizar em 2 turnos:
1.º Turno das 14.30 às 15.20 e 2.º Turno das 15.30 às 16.20 horas

  • Jogos Matemáticos (Ana Amaral, Célia Alves e Conceição Santos)
  • Sistemas de Aquisição de Dados (Paulo Ribeiro)
  • Realidade Virtual no Ensino/Aprendizagem das Ciências (Andri Stael)
  • Quadros no Ensino Experimental das Ciências (Pedro Alberto)
  • PMatE – Projecto Matemática e Ensino (António Batel, Amaral Carvalho)
  • Blogic - Blocos Lógicos (Pedro Costa)
  • Matemática para os mais pequenos - (Ermelinda Damas, Luísa Silva e Vânia Correia)

16.30 – Cerimónia de assinatura de protocolos entre o CCEMS, Parceiros e Escolas

17. 00 - Sessão de Encerramento (convidados institucionais a definir)

NOTA: Ainda bem o Ricardo Pimental, um verdadeiro e legítimo Geopedrado, se abalança a estas aventuras... Se o Conselho Executivo me autorizar, lá estarei para te ouvir e fotografar, para depois partilhar aqui esse material, caro amigo...!

Ficha de Avaliação dos Professores

Aqui vai a novidade: já existe a primeira versão da Ficha de Avaliação dos Professores pelos Pais e Encarregados de Educação.

Tanto é assim que eu, ontem, a recebi vinda de duas fontes independentes e insuspeitas - de um colega e amigo de Leiria, João Nelson Ferreira, e do Professor Gama Pereira, do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra...

Embora a origem seja nebulosa, vale a pena ver este material.

Para proceder ao seu download, clicar AQUI.

segunda-feira, junho 05, 2006

Avaliação dos professores

Conforme prometido aqui fica um pequeno contributo nosso para o debate...

1. Sou a 100% a favor da avaliação das actividades de qualquer profissional. Os professores não estão acima ou abaixo dos outros e como o dinheiro no Estado português não abunda, terá que ser gerido com parcimónia (logo acabaram-se as pseudoavaliações com subidas automáticas).

2. Qualquer modelo de avaliações é criticável na teoria e na prática e terá sempre fragilidades - basta ver o quanto se tem falado sobre o assunto nos últimos dias. Agora incluir no processo um grupo heterogéneo como são os Pais e Encarregados de Educação (EE), com fortes interesses no assunto e agora com a possibilidade real de tirar dividendos da sua intromissão, já me parece demais... Que os Pais e EE critiquem a Escola, os professores, os seus diversos funcionários, acho útil e importante, pois hoje raramente o fazem (uma elevada percentagem nunca vai à Escola e um significativo número nem sequer se dá ao trabalho de receber a correspondência ou atender os telefonemas da Escola...). Agora avaliarem aquilo que não conhecem directamente e do qual são parte interessada, é como juntar a fome com a vontade de comer...

3. Numa experiência prévia que tive, como docente do Ensino Superior (no ISLA de Leiria), em que os docentes eram avaliados de diversas formas, inclusive pelos alunos, consegui entender que as avaliações são úteis, importantes e produzem feedback significativo para toda uma Comunidade Escolar. Usar esses mesmos materiais na avaliação dos docentes, concordo em absoluto... Mas, se vierem de fora da Escola os Especialistas (desconfio que das Escolas Superiores de Educação e das Psicologias) para avaliar, então vamos entrar num beco sem saída, sobretudo se, com os especialistas, entrarem os senhores do partido (seja lá qual for o partido...) a dar uma mãozinha na avaliações. Esperem e verão...

4. A maneira como a senhora Ministra da Educação tem operacionalizado estas alterações ao Estatuto da Carreira Docente é uma vergonha. Acusar quem hierarquicamente está abaixo de si de todos os erros e problemas é meio caminho para deixar de ter gente interessada na mudança que tem de ser feita. Dizia-me um amigo, recentemente, que isto só lá ia com um Maio de 68 nas Escolas. Não concordo - as revoluções fazem perder valores que depois custam bastante a novamente implantar - veja-se o caso espanhol (continuidade na mudança) versus revolução portuguesa (25 de Abril de 74/ 11 de Março de 1975/Verão Quente de 75) e tudo o que se perdeu na Educação/Ensino. Mas que apetece, lá isso é verdade...

Sugestões de leitura: 1, 2, 3, 4, e 5.

Mestrado/Pós-Graduação

MESTRADO E PÓS-GRADUAÇÃO EM
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E
PLANEAMENTO AMBIENTAL

16ª Edição

ABERTURA DAS CANDIDATURAS (19 DE JUNHO A 21 DE JULHO)


O Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente (Grupo de Ordenamento do Território) informa que a partir de 19 de Junho de 2006, estarão abertas as candidaturas aos Cursos de Pós-graduação e Mestrado em Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental.

Os cursos tem como principal objectivo dos cursos é o de proporcionar uma formação complementar teórica e prática tanto a profissionais já experientes que desejam efectuar uma actualização dos conhecimentos como a recém licenciados à procura de mais qualificações que lhes permitam aceder mais facilmente ao mercado de trabalho ou a prosseguir programas de investigação.

Propõe-se assim, um curso com uma visão eminentemente integradora e de enfoque prático, mas também assente numa sólida formação teórica nas áreas do território e ambiente. Os cursos foram estruturados com o objectivo de intervir nos problemas reais, procurando soluções eficazes, exequíveis e sustentáveis.

Os cursos funcionam em regime semestral. As disciplinas são organizadas em:
  • Módulos temáticos (Aulas Teóricas e Práticas às Sextas à Tarde e Sábados de Manhã,.Há espaço para acompanhamento tutorial, flexível, nas Sextas de manhã e nos Sábados à tarde.)
  • Oficinas do Território (Workshops temáticos que tem como principal objectivo proporcionar ao aluno a oportunidade de aprofundar um dos temas do programa e de contactar com profissionais e especialistas da área. As oficinas organizam-se em dois grandes blocos, uma componente Teórico-prática e uma Mesa Redonda proporcionando a discussão e reflexão sobre a temática em estudo)
  • Encontros do Território (Integrados nas temáticas de uma das disciplinas, os “encontros” têm como principal objectivo proporcionar ao aluno a oportunidade de contactar e discutir temáticas actuais e de importância nacional com profissionais e especialistas. Abertos ao público em geral)
Informações relativas ao PLANO DE ESTUDOS, DOCENTES, OBJECTIVOS ESPECIFICOS e outras informações, poderão ser obtidas através da Página electrónica dos cursos (aqui) ou através do Secretariado dos Cursos:
Dra. Felicidade Ferreira
Telefone: 212 948 399
E-mail: mes.ordenamento(arroba)fct.unl.pt

Dia Mundial dos Oceanos


Oceanos: recursos (in)finitos?!
Museu do Mar - Rei D. Carlos - Dia 8 de Junho de 2006
ENTRADA LIVRE

Programa Provisório

10:00 - 12:30
Dinamização de workshops (escolas já inscritas)
Lurdes Soares e Teresa Venceslau - GEOTA
Visita ao museu do mar – Fernanda Costa

15:00 Sessão de abertura
Carlos Costa - Presidente do GEOTA/FCT-UNL
Paula Mascarenhas - GEC
Carlos Carreiras – Vice-Presidente da CM Cascais *
Moderador: Carlos Costa GEOTA/FCT-UNL

15:15 Coastwatch - resultados da campanha 2005/06
Lurdes Soares - Coordenadora Nacional - GEOTA

15:40 Onde o Mar encontra a Terra
Francisco Andrade -Laboratório Marítimo da Guia/FCUL
16:05 titulo a definir

DGAM ** (orador a designar)
16:30 Vigilância e monitorização ambiental na ZEE
Joaquim Afonso – GEOTA/FCT-UNL

Debate

17:10 Pausa

17: 30 Gestão Integrada das Zonas Costeiras ou Gestão Integrada
das Zonas Costeiras & Oceanos?
Fátima Alves (CESAM/DAO/Universidade de Aveiro) e José Carlos Ferreira (e-GEO e DCEA/FCT- Universidade Nova de Lisboa)

17:55 A Pesca – Uma outra visão...
Joaquim Piló – Sindicato Livre dos Pescadores

18:25 Os impactes antrópicos no oceano
Carlos Sousa Reis – FCUL

Debate

Por favor confirmar a sua presença através do número 213956120 || 96 260 26 80 coastwatch(arroba)netcabo.pt ou geota.sec(arroba)netcabo.pt

Referência ao Geopedrados na Imprensa

Numa notícia d'O Primeiro de Janeiro, diário do Porto, é referido este humilde Blog... Ao Doutor Luís Azevedo Rodrigues os nossos agradecimentos...!

"Blogs científicos
É difícil falar sobre as vantagens, ao nível da disseminação da informação, da Internet.
Encontrar uma referência, texto ou imagem neste enorme manancial de comunicação e disseminação de informação é fácil. Difícil é seleccionar e escolher as boas fontes.
Uma das áreas em que a Internet se tem vindo a desenvolver nos últimos anos é na produção de Blogs. Os blogs (ou blogues, em português) são páginas da Internet cujas actualizações (chamadas posts) são organizadas cronologicamente (como um diário). Basta apenas vontade inicial para cada qualquer um de nós criar o seu próprio espaço onde pode veicular as suas ideias, pensamentos e até as suas angústias e medos sobre todo e qualquer assunto.
Alguns blogs permitem efectuar comentários sobre o que foi escrito/opinado.
No que diz respeito à divulgação científica e à literacia científica, os blogs vieram acelerar e massificar a informação do que é feito e produzido na Ciência.
Há assim uma maior democratização da informação científica difundida.
Alguns exemplos (portugueses e estrangeiros) de alguns blogs de carácter científico (listagem não exaustiva)
  • Tetrapod Zoology (darrennaish.blogspot.com) –blog do paleontólogo inglês Darren Naish; essencialmente sobre questões que dizem respeito à evolução dos Tetrapoda (animais com quatro membros, como por exemplo, os humanos, aves, répteis, etc.)
  • Cais de Gaia (caisbio.blogspot.com) – blog que compila notícias relativas a descobertas científicas nomeadamente novas espécies ou novas maneiras de compreender as já conhecidas.
  • Geopedrados (geopedrados.blogspot.com) e Histórias da Geologia (historiadageologia.blogspot.com) – blogs que abordam questões de carácter geológico.
  • Moments of Science (momentofscience.blogspot.com) – blog que apresenta alguns momentos de Ciência, em particular na Biotecnologia e Medicina."
Notícia integral no seguinte link (ou no 1º comentário).

Zonas Húmidas Portuguesas de parabéns

Recebemos do Doutor José Carlos Ribeiro Ferreira (Grupo de Ordenamento do Território do Dep. Ciências e Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa) a seguinte informação:

As zonas húmidas Portuguesas estão de parabéns?! Foram designadas como zonas húmidas de importância internacional, 5 novas áreas, com destaque para a área das “Fajãs da Caldeira de Santo Cristo e dos Cubres, a primeira zona húmida Açoriana a receber o reconhecimento internacional por parte da Convenção de RAMSAR.

Mais informações:
http://ramsar.org/wn/w.n.portugal_five.htm

Vejam o link, que vale a pena...

Bases de Dados Online e-Geo

O Doutor Paulo Legoinha sugere a consulta dos seguintes materiais:


O e-Geo (Sistema Nacional de Informação Geocientífica) disponibiliza um conjunto de Bases de Dados Online em:


Para o público-alvo generalista interessado em temas de Geologia, destacam-se:

- Geo-sítios (Inventário dos Sítios com Interesse Geológico):

http://e-geo.ineti.pt/bds/geositios/default.htm


- Geobases (colecções do Museu Geológico)

http://e-geo.ineti.pt/bds/geobases/default.htm

http://e-geo.ineti.pt/bds/geobases/paleontologia/pesquisas.aspx


- GeoImagens

http://e-geo.ineti.pt/bds/geoimagens/default.aspx


- Biografias
(personalidades da geologia portuguesa)

http://e-geo.ineti.pt/geociencias/edicoes_online/biografias/default.htm

Património Geológico - Congresso


VII CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E MINEIRO
XI SESSÃO CIENTÍFICA DA SEDPGYM
PUERTOLLANO (Ciudad Real - Espanha)
22-24 de Setembro de 2006

1ª CIRCULAR
A Sociedade Espanhola para a Defesa do Património Geológico e Mineiro convoca uma vez mais todos os interessados nesta temática para participarem activamente no VII Congresso Internacional de Património Geológico e Mineiro, que se constituirá, durante alguns dias, em ponto de encontro para estudiosos e interessados na recuperação da história e cultura mineiras. É nossa intenção sensibilizar a opinião pública para a recuperação e salvaguarda das nossas raízes mineiras através do fomento da investigação e da difusão dos temas relacionados com a mineração e a sua história. Para isso, o cenário onde se desenvolverá o Congresso conta com uma ampla tradição de mineração que, no caso específico do carvão, remonta a mais de 100 anos atrás, mas que vai até à pré-história no caso de outras substâncias como o cinábrio. O Congresso inclui visitas a vários pontos de interesse geológico-mineiro, como Almadén, a Bacia carbonífera de Puertollano, o Vale de Alcudia ou os vulcões do Campo de Calatrava.

LUGAR E DATAS DE REALIZAÇÃO
Centro de Estudios Universitarios de Puertollano (Ciudad Real - España) 22 a 24 de Setembro de 2006

TEMÁTICA
Os trabalhos versarão distintos aspectos relacionados com a conservação e gestão do Património Geológico e Mineiro-Metalúrgico. Para a apresentação das comunicações, diferenciam-se cinco sessões, que são: 1.- Património Geológico. 2.- Património e Paisagem Mineiros. 3.- Arqueologia e História Mineiras. 4.- Património Geológico e Mineiro intangível 5.- Museus, Parques Geológicos e Mineiros. Projecção Turística.

LÍNGUAS DAS SESSÕES
As línguas das sessões serão o castelhano, o português e o inglês. Os textos das comunicações podem ser apresentados em qualquer delas.

INSCRIÇÃO
A inscrição dará direito a receber a documentação do Congresso, incluindo o livro de Actas após a sua publicação, assim como a assistir às Sessões e excursões. Os custos de inscrição são os seguintes:
  • Membros das entidades organizadoras, colaboradoras e patrocinadoras: 60 EUR
  • Não membros: 150 EUR
  • Estudantes (comprovação prévia): 45 EUR
Mais informações em: http://www.sedpgym.org/

domingo, junho 04, 2006

Dia Mundial do Geólogo

Facto pouco conhecido, no dia 30 de Maio comemora-se no Brasil o Dia do Geólogo, como nos recordou um colega brasileiro na mailing-list da GEOPOR.



Por cá o Geólogo e a Geologia não têm dia nem data, ao contrário de outros países, que comemoram o Dia Internacional do Geólogo a 14 de Abril...

Por acaso, em pesquisas anteriores, tinha acedido a listagens (1, 2 e 3) com datas dos Eventos comemorados no Brasil e sabia desta data (e vem aí o Dia do Paleontólogo - 15 de Junho...).
Não seria interessante, para o ano, comemorarmos o Dia do Geólogo em Portugal...? Bastaria escolher a data (14 de Abril, 30 de Maio ou uma data significativa para Geologia portuguesa) e divulgar essas comemorações, fazendo algumas actividades abertas ao público e à comunicação social.


Aceitam-se sugestões e comentários...

ADENDA: atingimos hoje a duocentésima postagem...! Obrigado aos nossos leitores por nos forçarem a trabalhar...

Hugo Strunz

Strunzite de Hagendorf
Campo de observação 20 mm. Foto e espécime de Rui Nunes.
Para quem, como eu, gosta de Mineralogia não é possível passar sem deixar aqui algumas palavras, embora tardias, sobre o Professor Karl Hugo Strunz, recentemente falecido com noventa e seis anos, autor em 1941 da obra “Mineralogische Tabellen”. Esta obra classifica os minerais, segundo critérios químico estruturais, em dez classes de acordo com o seus principais constituintes aniónicos. Cada uma destas dez classes é depois subdividida com base na composição química e estrutura cristalina. Um sistema de código alfanumérico é aplicado a cada mineral possuindo, este sistema, lacunas propositadas de forma a se poder inserir novas categorias de minerais que venham a ser descobertas sem que haja o desarranjo de todo o sistema de classificação.
Como homenagem ficará sempre o fosfato de Mn e Fe, Strunzite, descrito em 1957, por Clifford Frondel (1907-2002) a partir de material do pegmatito de Hagendorf.

sábado, junho 03, 2006

Mostra de Fotografia Geológia


No seguimento do workshop "Fotografia Geológica" que ocorreu na FCUL entre 3 e 27 de Maio, o NEGFCUL está a preparar uma mostra dos melhores trabalhos de cada aluno. Esta exposição materializa os objectivos propostos para este evento, nomeadamente a aproximação da Arte Fotográfica às Ciências Geológicas, tal como dar a conhecer a visão artística sobre a Geologia de Portugal de cada um dos intervenientes.

A inauguração será no dia 5 de Junho, segunda-feira, às 17h. A entrada é livre, pelo que se convida todos os interessados a participarem.


Local - átrio do edifício C6 (edifício branco), Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Duração - 5 de Junho a 29 de Junho (entrada livre)

Formadora: Pauliana Valente Pimentel

Organização - NEGFCUL

“Pequeno Meu”

Pequeno meu, sem roupas nem sapatos,

Que olhais no céu?

-São sonhos, meu senhor!

Cá na Terra, rente ao chão,

Plantam-se prédios e não amor.

O ar é frio, muito frio e

Por fora de mim nunca rio

Mas, dentro de mim ainda mora o coração e

A palma da minha mão é rica,

É rica esta ocasião, e embora pouco possa

Oferecer, ofereço o sorriso a quem passa.

Se alguém sorrir para mim

Aquecerei a minha alma e ao frio

De fora, darei o fim.

Acaba-se a desgraça, esquecer-me-ei de mim!

Poesia de João Carlos Silva Ribeiro

Geopoetas...

Temos publicado aqui alguma poesia.

Uma, de autores conhecidos, em datas especiais.

Outra de geopoetas (anda para aí um tal de Pedro Luna, que, de vez em quando, partilha connosco as suas escritas...).

Hoje chegou a vez de um colega geólogo, Director da Ecoteca de Porto de Mós e licenciado em Geologia pela Universidade de Coimbra. Conhecido entre colegas como João Pintor, era aluno do 3º ano quando eu entrei na Universidade. Artista versátil e multifacetado, nascido nas faldas da Serra da Estrela (Oliveira do Hospital) responde pelo nome de João Carlos Silva Ribeiro...

Citando o João:
A cada um é dado exercer a sua própria liberdade nos exactos limites em que reconhece, acredita e quer aquilo que é comum ao todo. De cada ser humano se espera que reconheça que tudo quanto tem de valioso o possui apenas por intermédio dos outros.

Obrigado, caro João Ribeiro, por partilhares a tua poesia e pintura com todos nós...!