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terça-feira, outubro 23, 2018
Um duplo atentado há 35 anos levou à saída da Força Multinacional do Líbano
Destruição do quartel americano, instalado no Aeroporto Internacional de Beirute
Os atentados contra os quartéis de Beirute em 1983 (Beirute, Líbano, 23 de outubro de 1983) foram dois ataques suicidas realizados durante a Guerra Civil Libanesa, quando dois camiões-bomba atingiram edifícios que alojavam militares dos Estados Unidos da América e da França, membros da Força Multinacional do Líbano, matando 299 soldados americanos e franceses. A organização Jihad Islâmica reivindicou a responsabilidade pelo atentado terrorista, mas, segundo o especialista Juan Cole, essa organização é um nome de guerra do Hezbollah ou um grupo que viria a se tornar parte do Hezbollah, recebendo ajuda da República Islâmica do Irão.
O ataque ao quartel de fuzileiros navais americanos, cujo contingente estava baseado no Aeroporto Internacional de Beirute, às 06.22 horas,
deixou sessenta feridos e 241 militares americanos mortos (220
fuzileiros navais, 18 militares da Marinha e três soldados do Exército).
Foi o maior número de fuzileiros americanos mortos num único dia, desde a Batalha de Iwo Jima, na II Guerra Mundial. Foi também o maior número de militares dos Estados Unidos mortos num único dia desde o primeiro dia da Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietname, e o pior ataque isolado sofrido pelos USA no exterior, desde a Segunda Guerra Mundial.
No ataque ao quartel francês - o edifício 'Drakkar', de oito andares -
realizado dois minutos após o ataque aos fuzileiros americanos, 58
pára-quedistas do Primeiro Regimento de Caçadores Pára-quedistas foram
mortos e 15 ficaram feridos. Para as forças francesas, foi o maior
número de baixas já registado num único evento, desde o final da Guerra da Argélia.
Os atentados levaram à retirada da força de paz internacional do Líbano, onde estavam colocadas desde a retirada da Organização pela Libertação da Palestina, que se seguiu à invasão do Líbano por Israel, em 1982.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 00:35 0 bocas
Marcadores: atentados contra os quartéis de Beirute em 1983, Beirute, carro-bomba, Guerra Civil Libanesa, Líbano, terrorismo
quarta-feira, outubro 23, 2013
Há 30 anos um duplo atentado levou à fuga da Força Multinacional do Líbano
Destruição do quartel americano, instalado no Aeroporto Internacional de Beirute
Os atentados contra os quartéis de Beirute em 1983 (Beirute, Líbano, 23 de outubro de 1983) foram dois ataques suicidas realizados durante a Guerra Civil Libanesa, quando dois camiões-bomba atingiram edifícios que alojavam militares dos Estados Unidos da América e da França, membros da Força Multinacional do Líbano, matando 299 soldados americanos e franceses. A organização Jihad Islâmica reivindicou a responsabilidade pelo atentado terrorista, mas, segundo o especialista Juan Cole, essa organização é um nome de guerra do Hezbollah ou um grupo que viria a se tornar parte do Hezbollah, recebendo ajuda da República Islâmica do Irão.
O ataque ao quartel de fuzileiros navais americanos, cujo contingente estava baseado no Aeroporto Internacional de Beirute, às 06.22 horas,
deixou sessenta feridos e 241 militares americanos mortos (220
fuzileiros navais, 18 militares da Marinha e três soldados do Exército).
Foi o maior número de fuzileiros americanos mortos em um único dia, desde a Batalha de Iwo Jima, na II Guerra Mundial. Foi também o maior número de militares dos Estados Unidos mortos em um único dia desde o primeiro dia da Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietname, e o pior ataque isolado sofrido pelos USA no exterior, desde a Segunda Guerra Mundial.
No ataque ao quartel francês - o edifício 'Drakkar', de oito andares -
realizado dois minutos após o ataque aos fuzileiros americanos, 58
pára-quedistas do Primeiro Regimento de Caçadores Pára-quedistas foram
mortos e 15 ficaram feridos. Para as forças francesas, foi o maior
número de baixas já registrado em um único evento, desde o final da Guerra da Argélia.
Os atentados levaram à retirada da força de paz internacional do Líbano, onde estavam postadas desde a retirada da Organização pela Libertação da Palestina, que se seguiu à invasão do Líbano por Israel, em 1982.
in Wikipédia
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