O Massacre de Xangai de 1927, também conhecido como o Incidente de 12 de abril, foi uma purga em grande escala dos comunistas do Kuomintang (KMT), em Xangai, ordenada pelo Generalíssimo Chiang Kai-shek, a 12 de abril de 1927, durante a Expedição do Norte contra os senhores da guerra.
O Massacre de Xangai foi um dos principais acontecimentos de 1927 e assinalou a rutura entre o Kuomintang e o Partido Comunista Chinês, e marcou o início da Guerra Civil Chinesa.
Este ataque contra os seus aliados comunistas, da fação do Kuomintang
liderada por Chiang Kai-shek, destinou-se a expurgar os elementos de esquerda do partido e evitar o domínio pelos comunistas na República da China.
Em chinês, o incidente é chamado de "a purificação do Partido" pelo Kuomintang (KMT), enquanto o Partido Comunista da China (PCC) se lhe refere como o "Massacre de Xangai de 1927",
"golpe anti-revolucionário de 12 de abril" ou "tragédia de
12 de abril". Muitos membros comunistas proeminentes do
Kuomintang foram presos ou executados por Chiang numa tentativa de
destruir a influência do PCC. Ao longo de várias semanas, após o
incidente de 12 de abril em Xangai, ocorreram prisões e execuções de
comunistas proeminentes, distribuídos por áreas da China controladas por Chiang e seus aliados, incluindo o co-fundador do Partido Comunista Chinês, Li Dazhao, em Pequim.
Depois de derrotar as insurreições comunistas nas cidades, o Kuomintang
tornou-se unificado sob a liderança de Chiang, e passou a derrotar as
fações dos senhores da guerra e tornou-se dominante na China. Os
comunistas retiraram-se para zonas rurais, construindo uma força
no meio rural para a próxima fase da guerra civil chinesa.
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