Mostrar mensagens com a etiqueta E Às Vezes Dou Por Mim. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta E Às Vezes Dou Por Mim. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, dezembro 28, 2017

Cristina Branco faz hoje 45 anos

Cristina Branco é uma cantora portuguesa nascida em Almeirim (Ribatejo), a 28 de dezembro de 1972.
  
Percurso
Apenas aos 18 anos passou a ter por Amália uma profunda admiração quando o seu avô lhe ofereceu o disco "Rara e Inédita". Mas tudo começou quando, "por brincadeira", num jantar de amigos onde cantou fado pela primeira vez embora não se considere fadista.
Ao participar no "Programa da Manhã" da RTP é vista por José Melo que a convida para cantar em Amesterdão, no Círculo de Cultura Portuguesa na Holanda, da qual era o presidente, e passa entretanto a ser o seu empresário.
A cantora grava "Cristina Branco in Holland", em edição de autor, registado ao vivo nos dois concertos realizados no dia 25 de abril de 1996. Foram feitos mil exemplares "que se venderam imediatamente", logo seguidos por novas edições sucessivas, até se chegar aos 5000 discos vendidos. Foi com este disco que tudo começou.
O disco "Murmúrios" foi editado pela editora holandesa Music & Words. O disco reúne 14 temas, desde fados tradicionais como "Abandono" (imortalizado por Amália, com texto de David Mourão-Ferreira) a versões de Sérgio Godinho ("As certezas do meu mais brilhante amor") ou José Afonso ("Pomba branca"). A maioria dos temas tem assinatura de Maria Duarte, autora dos textos, e música de Custódio Castelo. Em França recebeu, em 1999, o Prix Choc da revista "Le Monde de la Musique", pelo melhor CD de música tradicional.
Em fevereiro de 2000 sai o álbum "Post-Scriptum" (título de um poema de Maria Teresa Horta). Conquistou o Prix Choc, deste vez para o melhor álbum do mês de Março, em França.
Na Holanda foi editado o disco "Cristina Branco Canta Slauerhoff", o segundo desse ano, com textos do poeta holandês J. J. Slauerhoff (1898-1936), com tradução de Mila Vidal Paletti e música de Custódio Castelo. O disco constitui como que uma prova de agradecimento de Cristina Branco ao país que lhe abriu as portas do sucesso, embora nunca tenha vivido na Holanda.
Durante o ano de 2000, a cantora realizou cerca de 130 espectáculos por todo o mundo. O disco "Corpo Iluminado", o primeiro com edição da Universal francesa, foi editado em 2001.
Em 2002 é reeditado "O Descobridor", novo título para o disco onde canta Slauerhoff, com três novos temas.
O sexto álbum de Cristina Branco, de título "Sensus" foi editado pela Universal, no dia 24 de março de 2003. A música é assinada por Custódio Castelo. O álbum conta com letras de David Mourão-Ferreira, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Eugénio de Andrade, Camões e Shakespeare, entre outros.
"Ulisses" é o nome do disco seguinte, editado em 2005. Em 2006 é editado um registo ao vivo, em formato CD e DVD, gravado em julho de 2006 no teatro à italiana de Leiden (Leidsche Shouwburg Theater), na Holanda.
A cantora começa o ano de 2007 com vários espectáculos de revisitação à obra de José Afonso. Nesse ano é lançada a compilação "Perfil" e o álbum "Abril", com versões de músicas de José Afonso.
Em março de 2009 é editado o disco "Kronos", o primeiro sem a colaboração de Custódio Castelo. O disco tem por tema unificador o TEMPO e é constituído por canções inéditas compostas por uma dezena de criadores.
Começa o ano de 2011 com uma participação na tournée anual de Ano Novo da Sinfonietta de Amesterdão, depois já ter feito mesmo em 2006.
Em fevereiro de 2011 lança o álbum "Não há só tangos em Paris" ("Fado Tango" na sua versão internacional), escolhendo como o música de apresentação o tema com o mesmo nome do álbum, da autoria de Pedro da Silva Martins.
Em fevereiro de 2013 é editado o álbum Alegria. A cantora contou com a colaboração de alguns dos seus poetas e compositores favoritos: Manuela de Freitas, Gonçalo M. Tavares, Miguel Farias, Jorge Palma, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Silva Martins, Mário Laginha e Ricardo J. Dias. O disco inclui novamente revisitação à obra de Sérgio Godinho, Chico Buarque e Joni Mitchell.
Em 2016, Cristina Branco edita Menina, um disco recheado de parcerias com autores da nova música portuguesa como Jorge Cruz (Diabo na Cruz), Filho da Mãe, André Henriques (Linda Martini), Cachupa Psicadélica, os ex-Ornatos Violeta Peixe e Nuno Prata, Kalaf, Luís Severo e elementos dos Deolinda. O álbum foi produzido por Ricardo Cruz e conta com o trio de músicos composto por Bernardo Moreira (contrabaixo), Luis Figueiredo (piano) e Bernardo Couto (guitarra portuguesa). Menina foi considerado pela Blitz como sendo o 3º melhor álbum português de 2016 (atrás de álbuns dos Capitão Fausto e de Gisela João).
 
Discografia
  • Cristina Branco In Holland (CD, Ed. Autor, 1997)
  • Murmúrios (CD, Music & Words, 1998)
  • Post-Scriptum (CD, L'Empreintdigitale/Harmonia Mundi, 1999) - reeditado em 2000 com um novo tema
  • Cristina Branco canta Slauerhoff (CD, 2000)
  • Corpo Iluminado (CD, Universal, 2001)
  • O Descobridor (CD, Universal, 2002) - reedição de Slauerhoff
  • Sensus (CD, Universal, 2003)
  • Ulisses (CD, Universal, 2005)
  • Live (DVD, Universal, 2006)
  • Live (CD, Universal, 2006)
  • Abril (CD, Universal, 2007)
  • Kronos (CD, Universal, 2009)
  • Não há só Tangos em Paris (CD, Universal, 2011)
  • Alegria (CD, Universal, 2013)
  • Menina (CD, Universal, 2016)
  
Compilações
  • Perfil (CD, iplay, 2006)
  • Idealist (Triplo CD, Universal, 2013)
  
 in Wikipédia