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sábado, abril 28, 2018
O Duque de Bragança Teodósio II, pai de El-Rei D. João IV, nasceu há 450 anos
D. Teodósio II de Bragança (Vila Viçosa, 28 de abril de 1568 -Vila Viçosa, 29 de novembro de 1630) foi o 7° Duque de Bragança. Era filho do Duque João I e da Infanta D.Catarina, neta do rei Manuel I.
Ainda criança, Teodósio foi trazido para a corte e feito pajem do rei Sebastião de Portugal, que o fez Duque de Barcelos, por carta de 5 de Agosto de 1562. O rei estimava o pequeno Bragança e em 1578 insistiu na sua companhia durante a expedição ao Norte de África contra o rei de Marrocos.
Teodósio permaneceu junto do rei na batalha de Alcácer-Quibir
até a situação se tornar grave e o rei ordenar a retirada da criança
para a segurança da retaguarda. Teodósio não ficou satisfeito e fugiu à
primeira oportunidade, apanhando um cavalo e lançando-se a galope em
direcção à linha de combate. Como muitos outros homens, acabou por ser
ferido e feito prisioneiro pelos marroquinos.
O Duque seu pai ficou estarrecido com os eventos e ofereceu uma fortuna pelo resgate do seu filho, chegando a pedir a Filipe II de Espanha
para intervir em seu favor. Não seria necessário tanto alarme. O rei de
Marrocos tinha ficado impressionado com a bravura do pequeno Teodósio e
deixou-o regressar a casa em agosto de 1579, via Espanha.
Em 1580, por morte do Cardeal-Rei Henrique de Portugal,
o jovem Teodósio parecia ser o aspirante ao trono português com mais
hipóteses de herdar o trono. Talvez por isso mesmo, Filipe II só
permitiu o regresso de Teodósio ao país depois de ver assegurada a sua
posição como rei. Esteve retido amigavelmente em casa do duque de Medina-Sidónia. Regressando depois a Vila Viçosa em 1580, quando Filipe II de Espanha subiu ao trono de Portugal (tornando-se no rei Filipe I de Portugal). Em 1582 o Rei nomeou-o 13º Condestável de Portugal.
Teodósio tornou-se Duque de Bragança em 1583,
por morte de seu pai, e cresceu para se tornar num fiel servidor dos
reis espanhóis de Portugal. No início a sua mãe, D. Catarina, assumiu a
chefia da Casa de Bragança, devido à tenra idade do filho. Filipe I de
Portugal tinha entretanto proposto casamento a D. Catarina, que esta não
aceitou.
O motivo principal para esta recusa foi talvez o de preservar o
direito que D. Teodósio tinha à coroa portuguesa, pois se este casamento
se realizasse era sinal de que a Casa de Bragança aceitava o facto de
Filipe II de Espanha ter sido aclamado rei de Portugal. Foi nomeado pela
segurança do reino e defendeu Lisboa dos ataques de outros pretendentes incluindo António I, Prior do Crato, que tinha a ajuda do corsário inglês Francis Drake.
Armas (estilo moderno) da Casa de Bragança, após 1581
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 04:50 0 bocas
Marcadores: D. João IV, D. Teodósio II, Duque de Barcelos, Duque de Bragança
domingo, abril 28, 2013
O sétimo Duque de Bragança, Teodósio II, o pai de El-Rei D. João IV, nasceu há 445 anos
D. Teodósio II de Bragança (Vila Viçosa, 28 de abril de 1568 -Vila Viçosa, 29 de novembro de 1630) foi o 7° Duque de Bragança. Era filho do Duque João I e da Infanta D.Catarina, neta do rei Manuel I.
Ainda criança, Teodósio foi trazido para a corte e feito pajem do rei Sebastião de Portugal, que o fez Duque de Barcelos, por carta de 5 de Agosto de 1562. O rei estimava o pequeno Bragança e em 1578 insistiu na sua companhia durante a expedição ao Norte de África contra o rei de Marrocos.
Teodósio permaneceu junto do rei na batalha de Alcácer-Quibir
até a situação se tornar grave e o rei ordenar a retirada da criança
para a segurança da retaguarda. Teodósio não ficou satisfeito e fugiu à
primeira oportunidade, apanhando um cavalo e lançando-se a galope em
direcção à linha de combate. Como muitos outros homens, acabou por ser
ferido e feito prisioneiro pelos marroquinos.
O Duque seu pai ficou estarrecido com os eventos e ofereceu uma fortuna pelo resgate do seu filho, chegando a pedir a Filipe II de Espanha
para intervir em seu favor. Não seria necessário tanto alarme. O rei de
Marrocos tinha ficado impressionado com a bravura do pequeno Teodósio e
deixou-o regressar a casa em agosto de 1579, via Espanha.
Em 1580, por morte do Cardeal-Rei Henrique de Portugal,
o jovem Teodósio parecia ser o aspirante ao trono português com mais
hipóteses de herdar o trono. Talvez por isso mesmo, Filipe II só
permitiu o regresso de Teodósio ao país depois de ver assegurada a sua
posição como rei. Esteve retido amigavelmente em casa do duque de Medina-Sidónia. Regressando depois a Vila Viçosa em 1580, quando Filipe II de Espanha subiu ao trono de Portugal (tornando-se no rei Filipe I de Portugal). Em 1582 o Rei nomeou-o 13º Condestável de Portugal.
Teodósio tornou-se Duque de Bragança em 1583,
por morte de seu pai, e cresceu para se tornar num fiel servidor dos
reis espanhóis de Portugal. No início a sua mãe, D. Catarina, assumiu a
chefia da Casa de Bragança, devido à tenra idade do filho. Filipe I de
Portugal tinha entretanto proposto casamento a D. Catarina, que esta não
aceitou.
O motivo principal para esta recusa foi talvez o de preservar o
direito que D. Teodósio tinha à coroa portuguesa, pois se este casamento
se realizasse era sinal de que a Casa de Bragança aceitava o facto de
Filipe II de Espanha ter sido aclamado rei de Portugal. Foi nomeado pela
segurança do reino e defendeu Lisboa dos ataques de outros pretendentes incluindo António I, Prior do Crato, que tinha a ajuda do corsário inglês Francis Drake.
Armas (estilo moderno) da Casa de Bragança, após 1581
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quinta-feira, março 21, 2013
O Príncipe Real D. Luís Filipe nasceu há 126 anos
D. Luís Filipe (nome completo: Luís Filipe Maria Carlos Amélio
Fernando Victor Manuel António Lourenço Miguel Rafael Gabriel Gonzaga
Xavier Francisco de Assis Bento de Bragança Orleães Sabóia e
Saxe-Coburgo-Gotha) (Santa Maria de Belém, Lisboa, 21 de março de 1887 - Praça do Comércio, Lisboa, 1 de fevereiro de 1908) foi Príncipe Real de Portugal, tendo sido Príncipe da Beira antes da subida de seu pai ao trono. Filho mais velho do Rei D. Carlos I de Portugal e de sua mulher, a Rainha D. Amélia de Orleães.
in Wikipédia
Postado por Fernando Martins às 23:55 0 bocas
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