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segunda-feira, fevereiro 13, 2012

A Irmã Lúcia morreu há 7 anos

Lúcia (aos dez anos de idade, no meio) e seus dois primos: Francisco (nove anos) e Jacinta Marto (sete anos)

Lúcia de Jesus dos Santos (Aljustrel, Fátima, Ourém, 28 de março de 1907 - Coimbra, 13 de fevereiro de 2005), conhecida no Carmelo como Irmã Lúcia do Coração Imaculado, Ordem das Carmelitas Descalças, e reverenciada por alguns católicos portugueses simplesmente como a Irmã Lúcia, foi, juntamente com Jacinta e Francisco Marto (os chamados «três pastorinhos»), uma das três crianças que viram Nossa Senhora na Cova da Iria, Fátima, durante o ano de 1917.

(...)
Lúcia nasceu no lugar de Aljustrel, próximo de Fátima, filha de António dos Santos e de sua mulher Maria Rosa (nascida a 6 de julho de 1869), casados em Fátima, Ourém, a 19 de novembro de 1890, e irmã mais nova de sete: Maria dos Anjos, Teresa de Jesus Rosa dos Santos, Manuel Rosa dos Santos, Glória de Jesus Rosa dos Santos, Carolina de Jesus Rosa dos Santos e Maria Rosa. Tinha dez anos quando viu, pela primeira vez, Nossa Senhora na Cova da Iria, juntamente com os primos Jacinta e Francisco Marto. Lúcia foi a única dos três primos que falava com a Virgem Nossa Senhora, sua prima Jacinta ouvia mas não falava e Francisco nem sequer ouvia as palavras de Nossa Senhora, e como tal era a portadora do Segredo de Fátima. Nos primeiros tempos, a hierarquia católica revelou-se céptica sobre as afirmações dos Três Pastorinhos e foi só a 13 de outubro de 1930 que o bispo de Leiria tornou público, oficialmente, que as aparições eram dignas de crédito. A partir daí, o Santuário de Fátima ganhou uma expressão internacional, enquanto a irmã Lúcia viveu cada vez mais isolada.
Em 17 de junho de 1921, o bispo de Leiria D. José Alves Correia da Silva proporcionou a sua entrada no colégio das Irmãs Doroteias em Vilar, Porto, alegadamente para a proteger dos peregrinos e curiosos que acorriam cada vez mais à Cova da Iria e pretendiam falar com ela. Professou como doroteia em 1928, em Tui, Espanha, onde viveu alguns anos.
Em 1946 regressou a Portugal e, dois anos depois, entrou para o Carmelo de Santa Teresa em Coimbra, onde professou como carmelita a 31 de maio de 1949. Foi neste convento que escreveu dois volumes com as suas Memórias e os Apelos da Mensagem de Fátima. Em 1991, quando o Papa João Paulo II visitou Fátima, convidou a irmã Lúcia a deslocar-se ali e esteve reunido com ela doze minutos. Antes, já se tinha encontrado também em Fátima com o Papa Paulo VI.
Lúcia morreu no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 98 anos, no Convento Carmelita de Santa Teresa em Coimbra. O Papa João Paulo II, nesta ocasião, rezou por Irmã Lúcia e enviou o cardeal Tarcisio Bertone para o representar no funeral. Em 19 de fevereiro de 2006 o seu corpo foi trasladado de Coimbra para o Santuário de Fátima onde foi sepultada junto dos seus primos.