
Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes (Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, 21 de novembro de 1950) é um diplomata, escritor, poeta, ficcionista e político português.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1974), seguiu a carreira diplomática, desenvolvendo a partir de 1975 a sua atividade, sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris.
Estreou-se cedo como poeta (1965-1967), ao publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa e no suplemento literário do diário República. Começou a publicar poesia em livros na década de 80. Recados (1983) é uma “obra onde se impõem desde logo duas das mais marcantes características da sua poesia: o virtuosismo no tratamento de formas poéticas tradicionais e a intertextualidade”.
Desde 2022, é sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa (1.ª Secção - Literatura e Estudos Literários).
in Wikipédia
ANUNCIAÇÃO
Não fujo ao poema.
Espero-o com a alegria de quem caminha
sobre brasas e destroços
e dele espero a música, toda a música
que não sei dar nem receber.
Antes de fechar as contas, digo eu,
espero o poema
como um riso atrás da cortina
da vida.
Luís Filipe Castro Mendes


Sem comentários:
Enviar um comentário