Balduíno I (Laeken, 7 de setembro de 1930 - Motril, 31 de julho de 1993) foi o rei dos Belgas de 1953 até à sua morte.
Balduíno era o filho mais velho do rei Leopoldo III da Bélgica e de sua primeira esposa, a princesa Astrid da Suécia, falecida em um acidente de automóvel. O jovem príncipe recebeu poderes reais a partir de 1 de agosto de 1950 e, no ano seguinte, ascendeu ao trono, com a abdicação do seu pai, o qual foi um monarca impopular.
Durante o seu reinado deu-se a independência do Congo, em 1960, pondo fim à condição da Bélgica como potência colonial. Ainda no mesmo ano, em Bruxelas, Balduíno I casou-se, com a nobre espanhola Fabiola de Mora y Aragón (1928-), filha de D. Gonzalo, marquês de Casa Riera e 2.° conde de Mora. O casal não teve filhos, pois Fabiola, nas cinco vezes em que ficou grávida, sofreu abortos espontâneos.
Devido às suas convicções católicas, Balduíno I renunciou, entre 4 e 5 de março de 1990, às suas funções como chefe de Estado, ao recusar assinar a lei de despenalização do aborto no país. No final de julho de 1993, durante uma viagem a uma villa de Motril, na Espanha, o rei sofreu um ataque cardíaco que lhe tirou a vida. O seu corpo foi sepultado na cripta real da Igreja de Nossa Senhora em Bruxelas.
Balduíno I foi sucedido como rei por seu irmão, Alberto II, antes chamado de príncipe de Liège.
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