O
Sri Lanka, oficialmente
República Democrática Socialista do Sri Lanka; conhecido pela forma portuguesa equivalente de
Ceilão, adotada pelo país até 1972; era chamado de
Taprobana na
Antiguidade e na
Idade Média, é um país insular
asiático, localizado ao largo da extremidade sul do
subcontinente indiano. Tem costas para a
baía de Bengala a leste,
oceano Índico a sul e a oeste, e o
estreito de Palk a noroeste, que o separa da
Índia. A sua capital é
Sri Jayawardenapura Kotte (ou simplesmente Kotte), subúrbio da antiga capital
Colombo, desde a inauguração do novo edifício do
parlamento, em
1982.
A história documentada do Sri Lanka estende-se por 3.000 anos, com
evidências de assentamentos humanos pré-históricos que remontam a pelo
menos 125 mil anos.
A sua localização geográfica e portos profundos tornou de grande
importância estratégica desde o tempo da antiga Rota da Seda até a
Segunda Guerra Mundial.
O Sri Lanka era conhecido desde o início do domínio colonial britânico
até 1972 como Ceilão. A história recente do país tem sido marcada por
uma
guerra civil que durou trinta anos, que terminou quando os militares do Sri Lanka derrotaram os
Tigres de Libertação do Tamil Eelam (LTTE) em 2009.
Um país diversificado e multicultural, o Sri Lanka é o lar de muitas religiões, etnias e línguas. Além da maioria
cingalesa, é o lar de grandes grupos de
tâmiles indianos,
mouros,
burgheres,
malaios,
cafres e os aborígenes Vedda. O Sri Lanka tem uma rica herança budista,
e os primeiros escritos budistas conhecidos do Sri Lanka, o
Cânone Páli, remonta ao
Quarto Concílio Budista, em 29 a.C.
Sri Lanka tornou-se independente a 4 de fevereiro de 1948, mediante a realização de tratados militares com a
Grã-Bretanha. Permaneceram intactas as bases aéreas e navais britânicas instaladas no país.
(...)
Os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portugueses: D. Lourenço de Almeida
chegou à ilha em 1505 e encontrou-a dividida em sete reinos, que
guerreavam entre si e que seriam incapazes de derrotar um invasor. Os
portugueses ocuparam, primeiro, a cidade de Cota, mas, devido à insegurança do local, fundaram a cidade de Colombo
em 1517 e, gradualmente, estenderam o seu controle pelas áreas costeiras.
Em 1592, os cingaleses mudaram a sua capital para a cidade interior de Kandy, local mais seguro contra o ataque de invasores. Guerras intermitentes prosseguiram durante o século XVI.
Muitos cingaleses converteram-se ao cristianismo,
porém a maioria budista odiava os portugueses, apoiando qualquer um que
os enfrentasse. Então, em 1602, quando o capitão holandês Joris
Spilberg chegou à ilha, o rei de Kandy pediu-lhe auxílio. Porém, somente
em 1638, os holandeses atacaram pela primeira vez e apenas em 1656
Colombo foi tomada. Por volta de 1660, os neerlandeses controlavam toda a
ilha, exceto o reino de Kandy. Os neerlandeses perseguiram os católicos, porém deixaram os budistas, os hindus e os muçulmanos
professarem suas religiões. No entanto, cobravam impostos mais pesados
que os portugueses. Como resultado do domínio neerlandês, mestiços de neerlandeses e cingaleses, conhecidos como burghers, existem até hoje no país; também existem, ainda hoje, muitas famílias com nomes de família de origem portuguesa.
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